Vítima diz que suspeito de dar fuga a assassino de motorista em SL também estava dentro do ônibus

Ao protocolar o pedido de prisão preventiva contra Leônidas Ribeiro, homem apontado pela polícia como aquele que deu fuga aos menores que participaram do assalto a ônibus que culminou com o assassinato do motorista Francisco Vale da Silva, o promotor Valdemar Cavalcante faz uma revelação intrigante.

Segundo ele, uma das vítimas do assalto ao ônibus – que terá aqui sua identidade preservada – reconheceu pessoalmente o acusado como um dos assaltantes que entrou no veículo.

“A mencionada vítima em suas declarações contradiz o autuado no qual este afirma em seu interrogatório que não esteve dentro do ônibus coletivo no momento da ação e que teria apenas facilitado a fuga dos menores infratores. Ora, se essa vítima, que estava dentro do coletivo, o reconheceu pessoalmente […] é porque certamente ele esteve na cena do delito ocorrida dentro do ônibus, já que esta vítima não foi dentro do mato, aonde ele diz que estava escondido aguardando os menores para facilitar a fuga”, diz o representante do Ministério Público do Maranhão.

Leônidas teve sua prisão em flagrante relaxada na manhã desta quarta-feira, 24, por decisão da juíza Maria da Conceição Rêgo, respondendo pelo plantão Criminal da Justiça de 1º Grau em São Luís.

Segundo ela, o suspeito não estava na cena do crime e apenas ajudou os menores a sair do matagal onde se esconderam após o delito.

“Leonidas disse que os menores com quem estava trabalhando hora antes, lhe disseram que iam cometer um assalto a ônibus na rodoviária, no que o autuado disse não ser boa idéia e foi pra sua casa. Após saber da noticia do assalto ao ônibus pensou estarem envolvidos e foi procurá-los, tendo-os encontrado escondido em um matagal na rodoviária. Apenas os ajudou a sair de lá. Tendo estes sido encontrados respectivamente depois em suas casas pela Policia. Este não esteve na cena do crime e não há no momento qualquer indício de sua participação ou mentoria”, pontuou.

Para o promotor do caso, “a soltura do autuado é prematura e temerária”.

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