PF identifica conluio entre indígenas, madeireiros e políticos para extração ilegal de madeira no MA

A Polícia Federal no Maranhão deflagrou, nesta terça-feira (16), a operação CONLUIO EXPLORATÓRIO, com o objetivo de dar cumprimento a mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Juízo da 8ª Vara Federal Ambiental e Agrária da Justiça Federal, em face de responsáveis pela extração e comercialização ilegal de madeiras oriundas de terras indígenas inseridas na Amazônica Legal do Maranhão.

A operação deflagrada hoje é a segunda fase da operação KREEPYM-KATEJÊ, a qual identificou um conluio entre indígenas, madeireiros, fazendeiros e políticos locais na extração ilegal e comercialização da madeira, com a conivência por parte de alguns indígenas, ao permitir a extração de madeira, em troca de vantagem econômica indevida.

A terra indígena Geralda Toco Preta fica localizada entre os Municípios de Arame e Itaipava do Grajaú/MA e, segundo estudos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), é a segunda Terra Indígena que sofre maior pressão de desmatamento.Os investigados foram indiciados pelos crimes previstos no art. 50-A da Lei 9.605/98 (pelo fato de ter desmatado, explorado economicamente ou degradado floresta nativa em terras de domínio público, sem autorização do órgão competente); art. 2º, caput, da Lei n. 8.176/91 (por ter explorado matéria-prima pertencentes à União, sem autorização legal), cujas penas máximas poderão ultrapassar os 09 (nove) anos, considerando que os investigados praticavam os ilícitos em continuidade delitiva, realizando as condutas de forma habitual

Um comentário em “PF identifica conluio entre indígenas, madeireiros e políticos para extração ilegal de madeira no MA

  1. Gilberto,
    Essa situação é antiga. Quando tinha uma boite de luxo na avenida Luís Eduardo Magalhães ai no Alto do Calhau, era comum a presença de índios com “amigos” em farras homéricas com as primas. Isso passa também quando se trata dos recursos da saúde nas aldeias. Polícia Federal neles.

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