Magistrados e advogados alvo da PF foram denunciados pelo Banco do Nordeste

O Banco do Nordeste (BNB) emitiu nota no fim da manhã desta quarta-feira, 14, sobre a “Operação 18 Minutos” deflagrada mais cedo pela Polícia Federal no bojo de uma investigação de fraudes processuais para saques de alvarás judiciais no Maranhão.

A ação mira quatro desembargadores, dois juízes, ex-juízes, servidores do Judiciário, advogados e particulares.

No comunicado, a instituição financeira afirma que, “na condição de vítima”, denucia, há mais de um ano, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e à Corregedoria do próprio Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) “reiteradas decisões arbitrárias contra a instituição”.

Apenas em um caso, relatado na decisão do ministro João Otávio Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou a operação, o banco alega ter sofrido um prejuízo de R$ 14 milhões.

Veja a íntegra da nota:

‘”O Banco do Nordeste (BNB), a respeito do noticiário sobre operação da Polícia Federal relativa à venda de sentenças judiciais desfavoráveis ao banco, informa que representou junto ao Conselho Nacional de Justiça e à Corregedoria do Tribunal de Justiça do Maranhão, sendo a última reclamação feita há cerca de um ano, as reiteradas decisões arbitrárias contra a instituição. O BNB está plenamente à disposição das autoridades policiais e judiciárias para colaborar com as investigações em curso, na condição de vítima, e permanece comprometido com a transparência e a legalidade em todas as suas operações.”

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