De O Estado
A disputa por espaços na Assembleia Legislativa começa a mobilizar as lideranças dos dois blocos governistas da Casa. Deputados do Bloco Parlamentar pelo Maranhão (BPM), o “Blocão”, e do Bloco União Democrática (BUD), o “Bloquinho”, devem começar a discutir, a partir da próxima semana, a composição das principais comissões técnicas do Legislativo Estadual.
O primeiro foco dos debates deve ser a cobiçada presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC). O posto foi ocupado durante todo o ano passado pelo deputado estadual Manoel Ribeiro (PTB). A partir do dia 1º de fevereiro, um novo presidente deve ser escolhido.
Inicialmente, o nome para suceder Ribeiro deveria ser o de Rogério Cafeteira (PMN). Como ele foi eleito 1º secretário da Mesa em julho do ano passado – a direção que a assume a Assembleia em fevereiro foi definida em pleito antecipado, que culminou com a reeleição do deputado estadual Arnaldo Melo (PMDB) -, não pode compor qualquer comissão, deixando, então, a vaga aberta para disputa.
A O Estado, Cafeteira diz entender que, mesmo ele não podendo ocupar a presidência da CCJ, o cargo deve ser garantido para a indicação de um membro do Bloquinho. Segundo ele, a ideia é manter agora o acordo que foi firmado ainda em 2012, à época da confirmação de Manoel Ribeiro como presidente da comissão. Rogério Cafeteira, na ocasião, acabou sendo remanejado para a presidência da Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle.
“Quando Manoel foi escolhido o presidente da CCJ, já havia uma definição de que eu seria o presidente. Então, por um acordo, eu acabei abrindo mão dessa indicação e assumi a presidência da Comissão de Orçamento. Então, pela lógica da manutenção desse acordo, entendo que essa vaga na CCJ agora é do Bloquinho”, declarou.
Divergência – Mas esse não parece ser o entendimento do Blocão. O líder do BPM, deputado estadual Tatá Milhomem (PSD), disse que só se pronunciará quando chegar a São Luís. Ele está em Brasília.
Já o deputado Roberto Costa (PMDB) afirma que o caso não está decidido como sugere o discurso de Rogério Cafeteira. De acordo com o peemedebista, não existe acordo fechado antes de uma conversa entre os parlamentares. “Pode ser que a presidência ainda fique com o Blocão”, comentou. Para ele, a definição dos nomes e de que blocos presidirão cada comissão acontecerá após conversas entre os líderes.
“Tudo será conversado. Ainda tem muito deputado viajando e precisamos sentar para acertar todas essas questões”, completou.
Além do embate por espaços com o Blocão, o Bloquinho deve resolver, antes do início dos trabalhos, um conflito interno. O líder do bloco, deputado estadual Eduardo Braide (PMN) deve deixar o posto porque assume a 2ª Vice-Presidência. Sucessor natural, Rogério Cafeteira também não pode assumir a liderança, já que é o 1º secretário. Quem se articula para isso é Marcos Caldas (PRB), que tem uma lista assinada pelos colegas de bloco garantindo a ele a liderança.
O documento foi produzido ainda no ano passado, quando da eleição da Mesa. E deve ser usado pelo parlamentar para garantir que ele seja o novo líder do BUD. “Eu não tenho certeza se ele realmente tem esse documento, porque não o vi. Mas é o que se comenta”, declarou Cafeteira.
Dep. Rogerio Cafeteira está muito afoito pelo poder. Quer por que quer ser o escolhido Conselheiro do TCE,
mesmo não preenchendo diversos requisitos. Para isso já está m campanha triangular,cooptando apoio de deputados em troca de suposto apoio de prefeito. O pior é que pensa que tem Deputado besta, que nao sabe que ele aprrsenta o mesmo prefeito para varios deputados, dizendo que se o deputado votar nele pra conselheiro o prefeito o apoiará para deputado. Que o diga Junior Lourenço de Miranda.
Agora já se acha com direito liquido e certo de ser o dono da ccj da Assembleia.