César Pires defende abertura de Processo Seletivo na Educação

cesarO deputado César Pires (DEM) defendeu, na sessão desta quarta-feira (22), a proposta de que o Governo do Estado promova a realização de Processo Seletivo na área da Educação.

Para tanto, o deputado anunciou que teve o cuidado de elaborar um Projeto de Lei para tornar possível a contratação, por tempo indeterminado, de pessoal para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, na área da Educação.

Ele lembrou que, no ano de 2009, teve a chance de acompanhar um Processo Seletivo Meritório, que garantia a qualidade e a oxigenação de novos professores, na Rede Pública Estadual.

“Infelizmente, essa situação foi desmantelada ao longo do tempo, e vejo aqui o Governo do Estado alardear que quer mudar a questão do IDH, e até que me provem o contrário, o IDH está vinculado também à questão educacional”, frisou César Pires.

Ele acrescentou que, como um homem que há mais de 30 anos luta na área da questão educacional, que não se pode fazer um Processo Seletivo  observando apenas o diploma, porque em casos como o de quase quarenta mil inscritos para ser  analisados 12 dias, por exemplo, a questão da análise do mérito do conteúdo fica prejudicada.

“Portanto, o que nós  estamos propondo é  que haja um seletivo  meritório para   ano  que vem,   no qual o conteúdo seja analisado.  Quando  fizemos à época,  oxigenamos  em 75%.  E  que os diplomas  sejam analisados,  tão logo  essas  pessoas  consigam superar  acima de  cinco,   diminuindo a carga de  professores inscritos  e  a análise seja mais justa, se for o caso, apenas para desempate  ou quando sejam colocadas umas questões maiores de provas de mesmo nível”, explicou.

Ao finalizar seu discurso, César Pires pediu apoio à sua proposta, especialmente na pessoa do líder do Governo, deputado Rogério Cafeteira; e dos líderes de Blocos que compõem o Plenário da Casa.

“Por fim, aproveito para dizer que respeitei qualquer vício de inciativa quando remeto ao governo do Estado um Projeto de Lei, enxuto, guardada a questão da expectativa temporal de assim poder executar, sem perder de vista o mérito de conteúdo na escolha dos nossos professores, fique certo, professores que não conseguem tirar cinco em uma prova não podem ensinar em lugar nenhum deste Estado. Ou então nós vamos fazer pacto com a ignorância, pacto com uma política rasteira, pacto com uma política totalmente divorciada dos discursos de todos nós que pretendemos mudar os rumos da história no campo educacional do nosso Estado”, ressaltou César Pires.

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