Uma crise se instalou entre a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão (OAB-MA), e o Ministério Público do Maranhão (MPMA), depois que três advogados acusaram a promotora de promotora Nahyma Ribeiro Abas, titular da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Probidade Administrativa de Imperatriz, de causar-lhes constrangimento ilegal.

Segundo nota de desagravo emitida pela OAB-MA, Rosa Olívia dos Santos, Raimunda Neves e Hildomar Silva participavam de uma audiência quando “foram desrespeitados no que tange ao questionamento e à exposição indevida referente à suposta cobrança ilegal de honorários advocatícios” pela promotora de Justiça.

“A conduta da Promotora de Justiça promoveu prejuízo grave às prerrogativas dos representantes, assim como toda a categoria profissional dos advogados. Desse modo, a OAB/MA vem, por meio da presente nota, repudiar fervorosamente o procedimento arbitrário, ilegal e lastimável do referida promotora, enquanto proporciona completa, irrestrita e perene solidariedade aos advogados e advogadas desagravados”, diz a nota do órgão (leia aqui).

Após a manifestação formal da OAB-MA, a Associação do Ministério Público do Maranhão (Ampem) também decidiu emitir uma nota pública de apoio a filiada.

“É imperioso asseverar que a promotora de Justiça agiu dentro dos postulados da urbanidade e do respeito”, afirma o comunicado da Ampem (leia mais).