Não passou de factóide a tentativa de setores da imprensa de transformar um problema de logística em “crise de desabastecimento” de combustíveis no Maranhão.
Semana passada, uma fila de caminhões formou-se no Porto do Itaqui, aguardando por carregamentos de combustível.
Foi o bastante para os mais apressados falarem em desabastecimento e suposto aumento de preços nas bombas.
Nada a ver.
De acordo com a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), o aumento da demanda por combustível, causada por uma crescente na aquisição de automóveis, não gera atrasos nesse tipo de operações e muito menos risco de desabastecimento. Pelas regras de atracação, navios com alimentos, derivados de petróleo e de passageiros têm preferência.
Além disso, no Itaqui será construído o Berço 108, totalmente dedicado a granéis líquidos. Atualmente, o porto já mantém um berço totalmente dedicado a operações com derivados de petróleo e outro preferencial para esse tipo de operação, o berço 104.
Portanto, não há risco de desabastecimento no Maranhão, muito menos a possibilidade de aumento de preços.