Precisa-se de sensibilidade

Da coluna Estado Maior

Desde o primeiro mandato à frente do Executivo Estadual, o governador Flávio Dino tem optado por uma política fiscal que pressiona e penaliza o cidadão e contribuinte maranhense.

De 2015 até o ano passado, foram pelo menos três aumentos de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre vários serviços e insumos no Maranhão.

Destaca-se aí, a elevação de impostos na energia elétrica, internet, TV por assinatura, telefonia, combustíveis, bebidas alcoólicas, cigarros, refrigerantes, agrotóxicos, ração animal, entre tantos outros.

Sobre os combustíveis, especificamente, a cobrança bateu recorde e ultrapassou a margem de 30% em 2019.

Até aquela ocasião, já sob uma pesada carga tributária, o consumidor maranhense arcava com uma tributação de 28,5%. Hoje, o percentual somente em impostos sobre o insumo, é de 30,5%, uma das maiores do país.

Em São Paulo a carga tributária sobre combustíveis é de 25%; no Rio Grande do Sul, o percentual de impostos é de 30% e em Santa Catarina, é de 25%.

Cabe ao chefe do Executivo, sensibilidade, sobretudo num período de grave crise financeira para a população e elevação no desemprego.

O Maranhão é um dos estados que mais sofreram com a pandemia da Covid-19. Empresas fecharam as portas, funcionários foram demitidos e uma série de estabelecimentos foram prejudicados pela crise econômica/sanitária.

E os impostos…

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