SEDUC: MP pede suspensão das nomeações de professores aprovados em concurso

O promotor de Justiça da Defesa da Educação, Paulo Avelar, informou hoje (1º) a um grupo de desclassificados do concurso para professor do Estado que deu entrada em uma ação judicial pedindo a suspensão das nomeações dos já aprovados até a conclusão de um inquérito que apura irregularidades no certame.

Em fevereiro, o Ministério Público recomendou a anulação e reaplicação das provas, depois de Paulo Avelar e do promotor João Leonardo Sousa Pires Leal (da 29ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa), identificarem irregularidades que, segundo eles, comprometeram a lisura do concurso, em razão da “falta de observância dos princípios constitucionais que devem nortear a ação da administração pública” (reveja).

No mesmo dia, no entanto, o governador Flávio Dino (PCdoB) decidiu homologar o resultado das provas (leia mais).

Além de pedir à Justiça que garanta a suspensão das nomeação pelo menos até o fim da apuração do caso, Avelar acrescentou que já pediu à Polícia Civil do Piauí informações sobre as investigações que apontam para a possibilidade de fraude no concurso (saiba mais).

14 pensou em “SEDUC: MP pede suspensão das nomeações de professores aprovados em concurso

  1. Esse país com tanta injustiça, espero que a justiça seja feita e que anule este certame, pois há muitos indícios de fraude. Parabéns a promotoria de educação

  2. Parabéns a promotoria. Muitas fraudes mesmo, (violação de lacre antes da prova, 25 questões plagiadas da internet, e questões de interprete de LIBRAS em prova de Revisor Braille e vice-versa. É o final dos tempos.

  3. Eu passei por merito, bem como os demais colegas com quem tenho contato. Não fui em nenhum momento beneficiada, a n
    ao ser pelo fato de ter estudado, me esforçado e conseguido a aprovação.

    • Deise.
      Se você estudou mesmo e passou por mérito não deve temer um outro certame que seja de fato justo e honesto. Não me orgulharia de ter passado em um concurso permeado de irregularidades e fraudes.

  4. Será que tudo que o governo do estado sob a gestão de Flávio dino não dá certo, um fato estranho já está acontecendo nas UPAS antes da prova do seletivo, que será realizado amanhã 03 de abril, já tem funcionários fazendo entrevista pra trabalhar nas upas, como recepcionista e outros cargos, se é assim por que fazer os candidatos de “besta” que irão fazer o certame se já estão escolhendo os funcionários, só pra ter uma ideia, a minha sobrinha acabou de ser contratada pra trabalhar numa das UPAs, há cerca de 15 dias, como que a secretaria de saúde do estado explica isso. Dá pra confiar na gestão do paladino da justiça do senhor Flávio Dino?

  5. Os únicos a contestarem a legalidade são os não aprovados e a oposição ao governo ! Então está claro o pq !! Com tantas irregularidade em prestação de contas de órgãos públicos ….com tantas mazelas sociais em nosso estado …o MP quer trabalhar em um caso que atrasa mais a situaçao educacional do MA…comprando briga politica . compra-me um bode …descuoe aos q não passaram…estudem +. .

  6. Incrível é que o MP não olha pelo aumento abusivo do valor da tarifa dos coletivos da capital feita de forma covarde e sorrateira pelo atual prefeito e vem tentar interferir no resultado do concurso em que ainda não conheci ninguém que foi beneficiado pelas tais “irregularidades” que apenas esse promotor e os não aprovados enxergam, ninguém pensa na centena de alunos que estão esperando os professores os aprovados na tal concurso (sendo a maioria dos alunos pobres encontrando na educação a unica chance de melhorar sua situação social) tristeza ainda pensar é que existe 1.500 pessoas que foram aprovadas com seu total esforço, empenho e pela sua capacidade sejam as injustiçadas nessa historia.

  7. Eu não fui aprovada,fico feliz por aqueles que conseguiram,e o que eu acho interessante é que a promotoria da educação não interviu na época dos excedentes do ultimo concurso que era na outra gestação,se fosse fazer justiça pq não fizeram desde aquela época

  8. Pingback: Justiça mantém validade de concurso para professor do Estado | Gilberto Léda

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