Cartel do combustível aumenta preço da gasolina nesta quarta

6h56 – Atenção, consumidor! Prepare o seu bolso, porque o “Cartel do Combustível” de São Luís voltou a agir.

Em reunião que terminou na noite da última terça-feira (8), o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (SINDICOMB-MA) decidiu que chegou a hora de aumentar o preço da gasolina na capital.

Nas bombas, os motoristas já encontram, desde a meia-noite desta quarta-feira (9), preços que variam entre R$ 2,72 e 2,79.

Até ontem, alguns postos faziam promoção e cobravam R$ 2,29 pelo litro do combustível. Na média, a gasolina era vendida a R$ 2,39.

Para evitar dissidências, membro do sindicato foram de posto em posto anunciar o aumento. Até Às 23h40 o blog ainda flagrou uma dessas “reuniões” em um posto no Angelim.

“Já está decidido. Meia-noite nós vamos ter que mudar os preços das bombas”, revelou o frentista.

Abre o olho, MP!

Enquanto isso, em Brasília

Veja orientações do PROCON durante a greve dos bancários

A Gerência de Proteção ao Consumidor do Maranhão (PROCON-MA) divulgou uma lista de recomendações aos clientes de bancos sobre como proceder enquanto durar a grave dos bancários, iniciada na última terça-feira (27) e sem previsão de acabar.

Segundo o gerente Felipe Camarão, o PROCON está de olho, porque a paralisação não pode causar prejuízos à população.

“O consumidor não pode ser prejudicado por causa de greves. Mas, o ideal é que o consumidor faça a sua parte, buscando canais alternativos para quitar as dívidas”, declarou.

O PROCON-MA também alerta que é importante buscar prevenir eventuais cobranças de multas por atraso, guardando provas da tentativa de pagamento da conta.

Outro alerta é quanto ao pagamento de fatura no caixa eletrônico. Nesse caso, o consumidor não deve pedir ajuda a estranhos. Como não haverá funcionário da agência para prestar ajuda, ele deve levar alguém para ajudar, caso necessário. “A possibilidade de golpes nos períodos de greve aumenta bastante”, afirmou Felipe Camarão.

Orientações do PROCON-MA:

Canais alternativos
Quem precisar pagar uma conta e encontrar a agência fechada deve tentar fazer o pagamento por outros canais, como caixa eletrônico, internet, telefone e correspondentes bancários (além das lotéricas, alguns supermercados oferecem o serviço);

Negociação com o fornecedor
O pagamento de mensalidades pode ser negociado diretamente com o fornecedor, a exemplo de escolas ou operadoras de planos de saúde. O consumidor deve pedir uma prorrogação do prazo de vencimento ou outra forma de pagamento, como débito na conta. As empresas são obrigadas a oferecer outras opções;

Multas
Como a greve não é uma situação gerada pelo consumidor, o atraso no pagamento não deve gerar penalidades para ele. Caso o pagamento não seja possível, a dívida não poderá ser cobrada com juros ou multa. O consumidor, no entanto, deve provar que não pôde pagar a conta e/ou que o fornecedor não ofereceu forma (s) alternativa (s) para o pagamento;

Provas
É interessante manter alguma prova da tentativa de pagamento, como uma foto tirada do celular mostrando que a agência estava fechada, para evitar a cobrança de multas ou juros. As próprias notícias publicadas pela imprensa informando sobre a greve podem servir como prova;

Protocolo de atendimento
O consumidor que entrou em contato com a empresa pedindo uma alternativa para pagamento deve anotar o dia e a hora desse contato, além de pedir o número de protocolo de atendimento. Essa é outra maneira de se evitar cobranças futuras;

Registro no PROCON e Juizados
Se o consumidor tentou pagar a conta, não conseguiu e ainda assim foi cobrado de multa ou juros pelo atraso, ele deve fazer o pagamento, para não ter o nome incluído em cadastros de proteção ao crédito. Depois, deverá registrar queixa no PROCON ou nos Juizados Especiais Cíveis;

Financiamento imobiliário
A greve pode gerar atraso na análise e na aprovação de financiamentos de imóveis, e algumas certidões que o consumidor obteve em cartório e levou ao banco poderão vencer nesse período. Mas, o banco é que terá de assumir a despesa caso seja necessário tirar novas certidões;

Cuidado com a segurança
O consumidor que não tem o hábito de usar caixa eletrônico e quiser pagar alguma conta não deve pedir ajuda a estranhos. Como não haverá funcionário da agência para prestar ajuda, ele deve levar alguém para ajudar, se necessário.

IPI maior não afeta importado de montadora com fábrica no país

As montadoras instaladas no país respondem por mais de 75% dos carros importados, mas apenas uma pequena parte desses veículos terá aumento de preço devido à elevação na alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), informa reportagem da Folha desta quinta-feira (22).

Todos os carros trazidos ao Brasil por Fiat, Renault e Nissan vêm do Mercosul ou do México, com os quais o país tem acordos automotivos. Por isso, não haverá impacto da medida governamental para proteger a indústria nacional.

Na GM, que lidera o ranking de importadores, os produtos que vêm de Austrália (Omega), Canadá (Camaro) e Estados Unidos (Malibu) representam menos de 1% das vendas, considerando os emplacamentos no acumulado deste ano até agosto.

Os percentuais também são baixos na Peugeot (3,0%), na Toyota (4,5%) e na Citroën (6,7%). Procuradas, Volkswagen, Ford e Hyundai não detalharam a participação.

Para Luiz Carlos Mello, do CEA (Centro de Estudos Automotivos), como os carros trazidos pelas montadoras “nacionais” que serão impactados pela medida fazem parte de um segmento “que não é sensível a preço”, provavelmente nem terão redução nos emplacamentos.

Após alta do IPI, cliente já encontra carro importado mais caro

Na tentativa de inibir a demanda neste final de semana por conta da perspectiva de aumento do IPI para carros importados, anunciado na quinta-feira (15) pelo governo, descontos que eram praticados até três dias atrás desapareceram, é o que informa reportagem da Folha.com.

O novo Veloster, da Hyundai, que acaba de chegar ao mercado nacional, já está cerca de R$ 2.000 mais caro do que o preço praticado na pré-venda. O modelo top agora sai por R$ 77,9 mil.

As vendas nas concessionárias Hyundai nesta sexta e ontem foram 70% maiores que o normal, segundo um vendedor que não quis se identificar.

O médico Carlos Gun, que já tinha dado sinal para garantir o seu Veloster na pré-venda, correu para uma loja para concluir a compra antes do aumento do IPI.

“Se tiver que pagar mais 28% de imposto eu desisto da compra”, disse.

Da popular chinesa Chery à alemã de luxo BMW, o clima no sábado era de pouca euforia com a repentina alta nas vendas e muita apreensão com relação ao futuro.

“O que eu costumo vender normalmente em uma semana devo vender neste final de semana”, disse Robson Costa, gerente da Chery Pequim na Freguesia do Ó. Costa esperava vender de 20 a 30 carros neste final de semana, contra uma média de 6 a 8.

“Nós [importados] temos uma participação muito pequena. Se o pátio das nacionais está cheio, é por conta dos preços que eles praticam”, afirmou Costa, que teme uma retração nas vendas a partir de segunda-feira.

Na BMW Osten, a expectativa era de aumento de vendas de 10% a 15% entre sexta e sábado, com tabela cheia. Até a última quinta-feira, a concessionária estava praticando descontos de 1% a 2% para estimular a demanda.

O aumento do IPI, de até 30 pontos porcentuais, atinge carros importados por empresas sem fábricas no país. Para não pagar imposto, é preciso que pelo menos 65% da produção da montadora tenha origem no Brasil, Mercosul ou México.

TIM é multada em R$ 240 mil pelo PROCON

Do blog do Jorge Aragão

A Gerência de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) aplicou, nesta terça-feira (2), multa de R$ 240 mil à TIM Celular S/A.

A decisão tem como base reclamação formulada em 2009 pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Cidadania, por conta das constantes interrupções do serviço de telefonia móvel corporativo da pasta.

________________ Confira aqui a íntegra da decisão

No documento em que fixa a multa, o gerente Felipe Camarão explica que, após informada da queixa da Secretaria, a Tim limitou-se a afirma que “a cobertura de telefonia móvel está sujeita à atuação das chamadas ‘áreas de sombra’”.

“Informada da reclamação através do Ofício nº 04/209-ASSEJUR, a Reclamada limitou-se a afirmar que a cobertura de telefonia móvel está sujeita à atuação das chamadas ‘áreas de sombra’, ou seja, falhas ou ausência de sinal em determinados locais, ocasionando a interferência e interrupção do sinal do aparelho”, diz a decisão.

A multa já havia sido aplicada pela ex-superintendente do PROCON, Denise Gasparinho, no valor de R$ 208 mil. Com a manutenção da pena, o valor foi corrigido pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) e chega a exatos R$ 239.205,64.

Continue lendo aqui.

Box Cinemas será alvo de investigação preliminar do PROCON

Do blog do Jorge Aragão

Mais uma vez, mostrando que está alerta e preocupado com os problemas que os consumidores maranhenses vão atravessando, o PROCON-MA, através do gerente Felipe Camarão, decidiu realizar uma investigação preliminar contra o Box Cinemas.

A decisão tomada na quarta-feira (20) e divulgada em primeira mão pelo Blog, são baseadas em algumas denúncias que agora serão apuradas pelo órgão de defesa do consumidor.

Veja aqui as principais denúncias contra a empresa.