Macron comemora vitória nas urnas com eleitores (Foto: Reuters)

O centrista Emmanuel Macron é o novo presidente da França. Ele derrotou a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, agora há pouco, nas eleições para o segundo turno no país. Macron teve 65,1% dos votos, contra 34.9% da concorrente. Pelo menos é o que apontam as últimas pesquisas de boca de urna no país.

Em pronunciamento agora há pouco, Le Pen – mesmo antes do anúncio oficial – parabenizou seu adversário e disse que os franceses “decidiram pela continuidade”. Enquanto isso, Macron deverá se dirigir ao povo francês em instantes.

Assim como cá, lá os últimos dias de campanha foram marcados por fortes ataques entre os candidatos. Macron, por exemplo – em um dos últimos debates antes do pleito – chamou Le Pen de “mentirosa” e questionou algumas das promessas de campanha da candidata.

O que os franceses, neste momento, esperam é que Macron consiga estabilizar o país que, nos últimos tempos, esteve habituado nas páginas do terrorismo.

Para quem, há menos de três meses, estava preso e correndo o risco de ser extraditado para a Itália – onde é odiado -, o terrorista Cesare Battisti vai muito bem, obrigado.

Em entrevista à revista IstoÉ desta semana, Battisti se disse grato pela forma como vem sendo tratado o Brasil, tanto pelas autoridade, quanto pelo povo em geral. Ele está livre desde o último dia 8 de junho, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Sobre o relacionamento com os vizinhos, no bairro onde mora numa cidade do litoral paulista, o terrorista faz piada.

Battisti: nova vida no litoral paulista

“Tenho que me cuidar, senão tenho de tomar uma cerveja em cada boteco”, disse.

Apesar disso, Battisti admite algumas dificuldade e afirma estar vivendo de ajuda de Organizações Não-Governamentais (ONGs). Ele também faz planos: mudar-se para São Paulo e pagar impostos.

“Já pensei em me naturalizar brasileiro, porque eu quero fazer coisas neste país”, afirmou.

Que tipo de coisas?

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