Rui Costa tenta salvar gestão Dino na segurança pública

Alvo de intensas críticas por conta da má-gestão na área de segurança pública, o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), ganhará um reforço.

Nas próximas semanas, uma espécie de gabinete de crise na área será comandado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rio Costa (PT).

“Vamos organizar ações com os ministros Dino e Múcio. Ações voltadas ao controle de armas e drogas, nas fronteiras, nos aeroportos e nos portos. A gente não pode permitir que, enquanto nosso adversário, que é o crime organizado, está organizado nacionalmente, nós estejamos desintegrados e desarticulados. Precisa colocar todo mundo junto. Meu papel é mais de articulação e integração”, declarou Costa, em entrevista a O Globo

Ele tentou amenizar, é claro. Mas a medida acaba por diminuir o poder do ministro maranhense, que não tem reagido bem ao que classificou de “injustos ataques“.

E justamente num momento em que se fala dele mais no STF do que no governo.

Paulo Victor desiste de pré-candidatura a prefeito de São Luís

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PSDB), desistiu da sua pré-candidatura a prefeito da capital maranhense.

O anúncio oficial foi feito nesta segunda-feira, 2, em sua conta no Twitter.

“Deus sempre nos ensina que há o tempo certo para tudo em nossas vidas. E, depois de muito refletir, ouvir nossas bases e importantes aliados que nos ajudaram até aqui, anuncio que estou retirando minha pré-candidatura a prefeito de São Luís”, afirmou. E completou:

“Seguirei coerente com o que quero para nossa cidade e, para que ela seja gerida com mais sensibilidade, vou continuar sendo uma voz ativa na luta por uma vida mais digna para todos, principalmente para os menos favorecidos”.

Paulo Victor agradeceu o apoio e afirmou que o trabalho no legislativo seguirá sendo a sua prioridade.

“Agradeço o apoio recebido e desejo boa sorte aos que permanecerão nessa jornada. O futuro a Deus pertence, mas no presente, nossa missão legislativa seguirá sendo prioridade, servindo São Luís com ainda mais dedicação, na casa que o povo nos colocou”, finalizou.

Dino reclama de “injustos ataques” e defende polícias

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, rebateu críticas feitas contra atuação do governo no combate à criminalidade e afirmou que “injustos ataques políticos” não resolvem problemas. Dino defendeu que o debate seja feito com seriedade e argumentou que em poucos meses o governo tem obtido resultados positivos como a redução do armamentismo, desmonte de garimpo ilegal, apoio a vítimas de violência, entre outros.

Nas últimas semanas, o governo federal tem sido alvo de críticas devido à atuação na área da segurança pública. As queixas aumentaram sobretudo após a crise na Bahia, que já registra mais de 60 mortos durante operações policiais.

O estado está sob comando do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que sucedeu o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Na semana passada, uma pesquisa do Instituto Atlas mostrou que a segurança pública é a área temática do governo com pior avaliação pelos eleitores.

– Debate sobre Segurança Pública exige prudência, seriedade, responsabilidade. E respeito às leis. Creio que injustos ataques políticos e extremismos mobilizam “torcidas”, mas não resolvem problemas. Tenho a maior atenção com sugestões dos que se declaram especialistas em Segurança Pública. Confio tanto neles que temos dezenas de especialistas na nossa equipe no Ministério da Justiça. Gente que estuda o tema ou é profissional da área há décadas – escreveu Dino no X, antigo Twitter.

Nesta segunda (2), o governo lançará um programa de combate às organizações criminosas. O plano será organizado em cinco eixos principais, que incluem o fortalecimento da fiscalização em portos, integração das informações de inteligência, ampliação da capacidade das polícias, entre outros pontos.

O ministro disse ainda que o governo não concorda com teses “absurdas” que propõem a federalização da segurança pública em todo país. Atualmente, a área é de responsabilidade dos estados, segundo a Constituição Federal.

– Segundo tais “especialistas”, o Governo Federal pode ultrapassar suas competências constitucionais e impor políticas aos governadores, embora ninguém diga como isso funcionaria – rebateu.

Dino defendeu que é preciso atuar na área a partir do “diálogo federativo” e argumentou que tem adotado essa estratégia a partir da consulta aos estados e negou que o governo esteja com atuação tímida na área.

– Sim, o Brasil tem uma Política Nacional que estamos executando desde janeiro, embora alguns ignorem fatos e dados objetivos. Por exemplo, os vários Planos e Programas que lançamos em 2023 foram antecedidos de consultas aos Estados. Eu mesmo visitei, até agora, 21 Estados, fazendo entregas de equipamentos e liberando recursos para a Segurança – escreveu.

De acordo com Dino, a estratégia do governo tem rendido resultados positivos, como agilidade nos repasses de recursos por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública; redução do armamentismo; recorde de bloqueio de bens de quadrilhas; contenção do desmatamento criminoso, entre outros.

– Outra tese estranha é a de culpar as polícias em face do avanço das organizações criminosas nas últimas décadas. É injusto e não é construtivo. Como fazer Segurança Pública sem as polícias? Ou contra as polícias? No atual momento, com o rumo certo que temos adotado, o desafio é de implementação, que demanda pés no chão, serenidade e tempo – defendeu o ministro.

Por fim, Dino comparou sua gestão com momentos anteriores no MJSP:

– Para melhor aquilatar o que isso significa, sugiro comparar com outros momentos do Ministério da Justiça, onde criminosos lá habitavam ou eram lá protegidos. E estamos apenas começando, empunhando sempre a bandeira da Justiça e o escudo da Verdade – concluiu.

De hacker a generais e ex-ministros, CPMI já ouviu 19 depoentes; veja a lista

A comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga atos e omissões durante os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 já colheu 19 depoimentos desde que iniciou seus trabalhos, no final de maio, até esta última semana de setembro. A lista (veja abaixo) inclui hacker, condenados por tentativa de explosão de bomba, oficiais das Forças Armadas, integrantes das polícias (militar, civil, rodoviária e Federal) e até ex-ministros. Restam agora sete semanas para o prazo final de funcionamento, em 20 de novembro.

O 20º depoimento está marcado para terça-feira (3), quando os parlamentares devem inquirir o empresário Argino Bedin, que figurou entre os investigados como possíveis financiadores dos atos golpistas. Na quinta (5), deve ser ouvido o subtenente da PM Beroaldo José de Freitas Júnior. Ele participou da defesa do Palácio do Congresso no dia dos ataques.

O presidente da comissão, deputado federal Arthur Maia (União-BA), e a relatora, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), afirmaram nesta semana que pretendem concluir os trabalhos antes do prazo. O relatório final deve ser apresentado em 17 de outubro.

Eliziane disse que um novo depoimento de Mauro Cid não está descartado e que ela ainda quer ouvir os últimos comandantes militares da gestão do então presidente Jair Bolsonaro.

— Esses comandantes das Forças Armadas foram citados na delação premiada do Mauro Cid sobre uma possível reunião que se deu no dia 24 de novembro com o então presidente da República. Foi uma reunião grave, que teria planejado uma ação golpista.

O presidente da CPMI considerou essencial que a comissão trate das fontes de financiamento dos ataques antidemocráticos.

— É fundamental que a gente chame aqui os financiadores, aquelas pessoas apontadas como financiadores, porque até agora não ouvimos ninguém a respeito disso.

Veja quem já prestou depoimento à CPMI

20/6 – Silvinei Vasques

Policial rodoviário. No primeiro depoimento à CPMI, o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal negou que a instituição tenha concentrado fiscalização no Nordeste nas eleições de 2022 para prejudicar eleitores de Lula. Silvinei, hoje aposentado, estava à frente da PRF quando foram feitas blitz em rodovias no 2º turno. Foi preso em agosto.

22/6 – Leonardo de Castro

Delegado da PCDF. Disse que os condenados pelo malsucedido atentado a bomba perto do Aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro, também participaram da tentativa de invasão da Polícia Federal, em 12 de dezembro. Diretor de Combate à Corrupção e Crime Organizado, depôs com os peritos Renato Carrijo e Valdir Pires Filho, responsáveis pelo laudo do atentado.

22/6 – George Washington de Oliveira Sousa

Um dos condenados por planejar a explosão do caminhão-tanque no aeroporto. Cumpre pena de mais de 9 anos de prisão pela tentativa de atentado a bomba. Manteve-se calado na maior parte de seu depoimento à CPMI. Admitiu, porém, que frequentou o acampamento bolsonarista montado em frente ao quartel-general do Exército em Brasília.

26/6 – Jorge Eduardo Naime

Coronel da PMDF. Comandava o Departamento de Operações da corporação até janeiro deste ano. Foi preso em fevereiro pela Operação Lesa Pátria da PF, que investiga os eventos de 8 de janeiro. O coronel saiu de folga poucos dias antes dos atos golpistas. À CPMI, disse que a Abin avisou, às 10h da manhã, que havia ameaças de invasão e depredação das sedes dos três Poderes.

27/6 – Jean Lawand Junior

Coronel do Exército. Disse à CPMI que as mensagens trocadas em dezembro passado com o tenente-coronel Mauro Cid não foram um estímulo a um golpe de Estado contra o presidente Lula. No mais, ficou calado.

11/7 – Mauro Cesar Barbosa Cid

Tenente-coronel do Exército. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro não respondeu às perguntas na CPMI. Disse que apenas cumpria atividades de assessoramento e secretariado, sem ingerência em decisões. Cid ficou preso 4 meses, acusado de fraudar cartões de vacina, e é suspeito de participar da articulação golpista. Foi solto devido a possível colaboração com a investigação. 

1º/8 – Saulo Moura da Cunha

Oficial de inteligência. Ex-diretor da Abin, disse aos parlamentares que relatórios da agência indicaram “certa organização de grupos extremistas” dias antes dos atos antidemocráticos. Afirmou não saber se os ataques às sedes dos três Poderes foram facilitados pela eventual omissão de autoridades. Disse ainda que o general GDias foi informado sobre o risco de ataques.

8/8 – Anderson Torres

Delegado da Polícia Federal. Ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça. No depoimento à CPMI, disse não ter vínculos com a chamada “minuta do golpe”. Ficou quatro meses preso por ser suspeito de omissão durante os ataques golpistas.

15/8 – Adriano Machado

Repórter fotográfico. Disse à CPMI que apenas cumpriu seu trabalho ao fotografar os ataques dos invasores. Ele estava dentro do Palácio do Planalto e disse ter sido abordado por invasores para apagar imagens da câmera. Também disse que fotografou guardas da Força Nacional no estacionamento do Ministério da Justiça, enquanto os manifestantes se dirigiam ao Planalto.

17/8 – Walter Delgatti Neto

Hacker. Foi preso em agosto, alvo de investigação que apura inserção de dados falsos sobre o ministro do STF Alexandre de Moraes no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do Conselho Nacional de Justiça. A inserção teria sido feita em janeiro, antes dos ataques. Na CPMI, relatou que falou com Bolsonaro sobre urnas eletrônicas a pedido da deputada Carla Zambelli.

24/8 – Luis Marcos dos Reis

Sargento do Exército. Em menos de um ano, teria movimentado mais de R$ 3 milhões, segundo a CPMI. Ele disse que as movimentações financeiras decorriam de uma espécie de consórcio entre militares, gerenciado por ele. O sargento afirmou que outras transações tiveram origem na venda de um carro a Mauro Cid.

29/8 – Fábio Augusto Vieira

Coronel da Polícia Militar. Ex-comandante da PM do DF, era o chefe da polícia no dia dos ataques. Ficou em silêncio no depoimento à CPMI, protegido por habeas corpus do ministro do STF Cristiano Zanin. Ele e outros 6 oficiais foram presos porque, segundo a Procuradoria-Geral da República, a cúpula da PMDF foi omissa e deixou de agir para impedir os ataques de 8 de janeiro.

31/8 – Marco Edson Gonçalves Dias

General do Exército. Mais conhecido como GDias, comandava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no dia dos ataques golpistas. Em seu depoimento, o ex-ministro-chefe do GSI disse que a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Militar do Distrito Federal foram “ineficazes” no enfrentamento aos manifestantes.

12/9 – Marcela da Silva Morais Pinno

Cabo da PM do Distrito Federal. Atuou na repressão aos atos golpistas como soldado do pelotão Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) Alfa da PMDF e sofreu graves agressões físicas em 8 de janeiro. Promovida a cabo por ato de bravura, foi chamada de heroína por membros da CPMI.

14/9 – Gustavo Henrique Dutra de Menezes

General do Exército. Ex-comandante do Comando Militar do Planalto (CMP). Em seu depoimento à CPMI, negou ter sido pressionado para manter o acampamento golpista perto do QG do Exército em Brasília ou que tenha impedido ações de desmobilização.

21/9 – Wellington Macedo de Souza

Blogueiro. Ficou em silêncio na CPMI e negou-se a responder às perguntas dos parlamentares. Foi preso recentemente no Paraguai e já está condenado a seis anos de prisão por participar do atentado a bomba no Aeroporto Internacional de Brasília.

26/9 – Augusto Heleno Ribeiro Pereira

General da reserva do Exército. Foi ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República na gestão de Jair Bolsonaro. Em mais de 9 horas de depoimento na CPMI, general Heleno respondeu poucas perguntas. No entanto, negou ter participado da articulação golpista. Foi defendido por muitos parlamentares da oposição.

APRENDEU COM O CHEFE: Cappelli bloqueia críticos após declarar apoio à Polícia da Bahia

Secretário-geral do Ministério da Justiça e Segurança Pública e ex-interventor do Distrito Federal, Ricardo Cappelli vem bloqueando críticos no X (antigo Twitter) após ter declarado apoio à Polícia Militar da Bahia, que deixou 68 pessoas mortas só no mês de setembro, de acordo com levantamento do g1.

Cappelli saiu em defesa da polícia baiana, em entrevista à CNN Brasil na semana passada, e afirmou que “não se enfrenta o crime organizado com fuzil com rosas”.

— Não vejo uma desestruturação da Segurança Pública na Bahia. É grave? É. Tem confronto? Tem. Agora, a polícia da Bahia é uma polícia boa. Tem a questão da letalidade? Tem. Mas você não enfrenta o crime organizado com fuzil com rosas. Porém, a letalidade deve ser investigada e combatida — afirmou o secretário-geral.

Após a declaração, Cappelli entrou na mira de comunicadores negros como Thiago Amparo, professor de direito na Faculdade Getúlio Vargas (FGV), a jornalista Cecília Oliveira e Douglas Belchior, educador e líder da Coalizão Negra por Direitos. Os três foram bloqueados depois das críticas.

“Na melhor tradição autoritária, @RicardoCappelli usa de uma falácia para justificar que crime se combate com fuzil, não rosas. É falácia porque outros estados conseguem combater segurança pública com reducação da letalidade policial (vide SP). É falacioso e autoritário”, escreveu Amparo.

Cecília publicou: “No dicionário do Cappelli crítica é sinônimo de agressão e xingamentos. Acho que já vi esse filme antes… Justificaitiva minúscula para bloquear jornalistas e acadêmicos. PS: ele é tb jornalista rs”. Já Belchior chamou de “bolsonarice racista” a declaração de apoio à polícia e questionou se Cappelli “diria a mesma coisa se quem morresse fossem brancos dos bairros brancos de onde ele veio”. A professora da FGV e advogada em direitos humanos Eloísa Machado reiterou as críticas dos bloqueados pelo secretário e chamou o gesto de “escândalo” e “inadmissível”. (O Globo)

Ministro do Esporte viabilizará novo campo de futebol para Barreirinhas a pedido de Vinícius Vale

O povoado Sobradinho, em Barreirinhas, recebeu a visita, na manhã deste domingo, 1, do ministro dos Esportes, André Fufuca, para confirmar a recursos do ministério destinados à construção de um campo de futebol na localidade.

A visita do Ministro, teve a presença de várias autoridades, entre elas a presidente da Assembleia, deputada Iracema Vale, os vereadores Daniel Jr, maior liderança de Sobradinho, Amarildo, Cilene Melo, Honorino das Estradas e Oleandro, lideres esportivos, além de lideranças como o empresário Gilvan Cabral.

O novo campo de futebol terá novas e modernas instalações que incluem gramado, vestiários masculino e feminino, uma grande arquibancada, alambrado, uma moderna iluminação que possibilite inclusive realização de jogos à noite com segurança, entre outros.

O ministro visitou o local onde será construído o novo campo de futebol, e onde já está sendo realizado um torneio com 20 times inscritos, mesmo com a pouca infraestrutura existente.

Na oportunidade as lideranças da região solicitaram serviços provisórios para o campo onde está sendo realizado o torneio de forma a viabilizar as competições.

O ministro André Fufuca destacou os dois compromissos com a comunidade de Sobradinho: o primeiro é com o novo e moderno campo de futebol que será construído; o segundo compromisso é fornecer uma estrutura esportiva básica para viabilizar o torneio que já acontece no local.

” Quero cumprimentar o nosso grande amigo e líder, Vinícius Vale, esse jovem que vem desempenhando um trabalho muito forte de consolidação do seu nome, mas também de consolidação de sonhos aqui nessa cidade.
Obrigado pelo convite de podermos estar aqui hoje podendo trazer essa mensagem de esperança para os desportistas aqui do município. Estou me comprometendo a trabalhar pelo esporte na cidade de Barreirinhas”, declarou o ministro.

Em sua fala, Vinícius Vale falou da importância da obra para Barreirinhas.

“Fico muito feliz de estarmos concretizando essa solicitação, que representa um anseio da comunidade e que foi trazida pelos vereadores da nossa cidade. É a representação da importância do esporte para a cidade. Em todos os locais por onde tenho andado, é latente a paixão dos barreirinhenses pelo futebol. Por isso trazemos com alegria e gratidão essa visita do ministro, que mostra a sua sensibilidade com a nossa população”, ressaltou Vinícius Vale.

STF decide extinguir série de ações de juízes e promotores do PR contra jornalistas

Jota.info

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu extinguir as 46 ações indenizatórias idênticas ajuizadas por juízes e promotores contra o jornal Gazeta do Povo e cinco então repórteres da empresa, em 2016.

O placar foi de 9 a 2 para a extinção das ações . Apenas os ministros Alexandre de Moraes e Nunes Marques divergiram da relatora, Rosa Weber. O julgamento ocorreu em plenário virtual, até as 23h59 desta sexta-feira (29/9).

As ações por danos morais foram propostas depois que o jornal publicou uma série de reportagens que mostravam os salários acima do teto constitucional pagos pelo Tribunal de Justiça e pelo Ministério Público do Paraná.

Os valores se referiam a indenizações, acréscimos, abonos e adicionais de diversas naturezas, as quais “multiplicariam muitas vezes o limite de remuneração, justificando a discussão pública do tema”, segundo o jornal.

Na ocasião das reportagens, os jornalistas ofereceram à Associação Paranaense do Ministério Público (APMP) e à Associação de Magistrados do Paraná (Amapar) espaço para que as entidades exercessem o direito de resposta, tendo sido publicado texto integralmente subscrito por elas no jornal, com explicação para o recebimento de parcelas acima do teto constitucional.

Mesmo assim, o então presidente da Amapar enviou áudio em que incentivava os juízes a ingressarem com ações individuais idênticas, que já estavam sendo redigidas por “‘colegas” e seriam pulverizadas pelos juízos espalhados pelo Paraná, em retaliação ao jornal.

Josimar de Maranhãozinho adere a movimento contra aborto

Imirante

não nascido”. O projeto se divide em outros 33 artigos e estabelece uma série de normas que, em síntese, dão aos nascituros segurança jurídica em uma série de aspetos.

Além de Josimar, outros 10 parlamentares maranhenses já assinaram o requerimento de urgência do projeto e demonstram a intenção de votar pela aprovação do projeto. São eles: Aluisio Mendes (Republicanos); Allan Garcês (PP); Marreca Filho (Patriota); Detinha (PL); Júnior Lourenço (PL); Márcio Honaiser (PDT); Josivaldo JP (PSD); Pedro Lucas Fernandes (União); Pastor Gil (PL); Dr. Benjamim (União).

Apenas sete deputados ainda não se manifestaram em relação ao projeto: Amanda Gentil (PP); Duarte Jr (PSB); Rubens Pereira Jr (PT); Roseana Sarney (MDB); Márcio Jerry (PCdoB); Fábio Macedo (PODE).

Dos 517 deputados federais que compõe a Câmara Federal, 304 já acolheram o pedido de urgência na votação.

A manobra visa impedir que o Supremo Tribunal Federal (STF) invada as prerrogativas do Congresso Nacional e altere a legislação vigente no país, que impede a prática do aborto. Como último ato antes de sua aposentadoria, a ex-presidente da Corte, Rosa Weber, pautou ação ingressada pelo PSOL que tenta mudar a lei e descriminalizar o aborto.

A lista completa dos deputados que defendem a instauração do Estatuto do Nascituro pode ser encontrada aqui.

Bráulio Moraes assume PDT de Ribamar e participa de ato com Weverton e Dr. Julinho

O jovem engenheiro civil, Bráulio Moraes foi anunciado como novo Presidente do PDT de São José de Ribamar pelo senador Weverton Rocha (PDT).

Bráulio que é pré-candidato a vereador, assume o PDT levando a legenda Brizolista para a base de apoio de Dr. Julinho que concorrerá à reeleição e tem também como missão fortalecer o partido para eleger uma significativa bancada no parlamento da Cidade Balneária.

Weverton e o prefeito Dr. Julinho (Podemos) estiveram visitando nesta última sexta-feira (29) a comunidade Santana na zona rural do município de São José de Ribamar, Região Metropolitana de São Luís, para assinar a ordem de serviço da construção de uma estrada de 7km de pavimentação asfáltica que beneficiará centenas de pessoas da região, interligando, inclusive, até a área da Cidade Olímpica.

“Visitei nesta sexta-feira o povoado Santana, em São José de Ribamar, onde uma estrada será construída com recursos de emenda parlamentar minha. Acompanhado do prefeito Dr. Julinho e do vereador Raimundo Penha, de São Luís, conversei com as pessoas e participei da assinatura da ordem de serviço“, completou o senador.

Participaram também do ato o assessor especial da prefeitura de São José de Ribamar, Natércio Santos, vereadores, secretários e diversas lideranças comunitárias e políticas do município.

Brandão anuncia instalação de uma planta industrial do Grupo Inpasa em Balsas

O governador Carlos Brandão anunciou a instalação de uma unidade industrial do Grupo Inpasa para produção de etanol e proteína de cereais no Maranhão. O anúncio foi feito durante visita à indústria, na planta de Dourados, no Mato Grosso do Sul, na tarde deste sábado (30).

Acompanharam a visita os secretários de Estado da Indústria e Comércio, Júnior Marreca; e da Fazenda, Marcellus Ribeiro; o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez, e sua comitiva; o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (Faema), Raimundo Coelho; e empresários do agronegócio. A Inpasa foi representada pelo presidente José Lopes; e o vice-presidente, Rafael Ranzolin e diretoria do grupo.

Brandão destacou o vultoso investimento que deverá gerar mais de dois mil empregos somente para a construção da indústria. “Serão investidos um total de R$ 2,5 bilhões no sul do Maranhão, com a geração de 2,5 mil novos empregos somente para a construção, e 1,5 mil depois da fábrica pronta. Essa é uma grande conquista para o agronegócio e para os trabalhadores maranhenses, e um grande passo na industrialização do nosso estado”, afirmou o governador.

A nova unidade, prevista para o município de Balsas, será a quinta instalada no Nordeste e um marco importante para o desenvolvimento industrial e sustentável na região. O grupo Inpasa é reconhecido por sua atuação nos segmentos de biocombustíveis, proteína para nutrição animal e óleo vegetal provenientes do processamento de diversos cereais, além da energia elétrica.

A planta industrial está projetada para processar um milhão de toneladas de cereais, resultando na produção de 460 milhões de litros de etanol, 230 mil toneladas dos chamados grãos de destilaria (DDGS), 23 mil toneladas de OIL Premium e 200 GWH/ano de energia elétrica.

O vice-presidente do Grupo Inpasa, Rafael Ranzolin, falou da expectativa da empresa com a unidade em Balsas. “Agradecemos ao governador Carlos Brandão e a todo o estado do Maranhão pelo acolhimento à Inpasa. Conseguimos estruturar todo um trabalho para a gente realmente instalar uma indústria, um grande empreendimento que vai ser beneficiado pela logística consolidada que já existe no Maranhão. Uma grande parceria nossa com o governo e os produtores para gerar emprego e renda”, explicou Ranzolin.

A nova unidade da Inpasa contribuirá para a verticalização da produção, liquidez do setor e fomento a uma indústria limpa e sustentável. A previsão é de que a pedra fundamental seja lançada ainda em outubro.
 
Inpasa

O Grupo Inpasa possui duas plantas no Paraguai, nas cidades de Nova Esperança e São Pedro, duas plantas em Mato Grosso, nas cidades de Sinop e Nova Mutum, além de duas plantas em Mato Grosso do Sul, em Dourados e Sidrolândia, esta última em fase de construção. Atualmente são processados 7,5 milhões de toneladas por ano de milho. Os dados apresentam o grupo como o maior transformador de amido em energias limpas e renováveis da América Latina.