Influencer que divulga ‘Joguinho do Tigre’ critica Yglésio Moyses

Uma das influenciadoraa digitais que divulga o chamado “Joguinho do Tigre” no Maranhão decidiu reagir a um discurso do deputado Yglésio Moyses (PSB) sobre o assunto.

Na Assembleia Legislativa, em pronunciamento na quinta-feira, 17, o parlamentar declarou que o app de jogos online pode ser considerado uma pirâmide e disse que cobrará investigação policial.

Nas redes, Skarlet Mello diz que o deputado deveria se preocupar com problemas do Maranhão, como saúde e educação, e não com jogo.

Veja:

Advogado de Cid diz que confissão não tratará de joias: ‘Erro da Veja’

Estadão

Menos de 24 horas depois de confirmar a veículos de imprensa que o tenente-coronel Mauro Cid iria apontar Jair Bolsonaro (PL) como mandante de um esquema que desviou presentes milionários recebidos pela Presidência da República, o advogado Cezar Bitencourt recuou e afirmou não ter falado sobre as transações envolvendo as joias recebidas pelo ex-presidente por delegações estrangeiras.

Em mensagem enviada ao Estadão na madrugada desta sexta-feira, 18, Bitencourt disse: “Não tem nada a ver com joias! Isso foi erro da Veja não se falou em joias [sic]”.

Citada pelo advogado, a revista Veja publicou na noite dessa quinta-feira, 17, que o Mauro Cid decidiu confessar que vendeu joias nos Estados Unidos a mando de Bolsonaro. Ainda segundo a reportagem, o ex-ajudante de ordens da Presidência da República vai dizer que o dinheiro arrecadado foi enviado ao ex-presidente, o que pode configurar peculato e lavagem de dinheiro.

Além da Veja, o advogado também reiterou o teor da nova linha da defesa a outros veículos. “A questão é que isso pode ser caracterizado também como contrabando. Tem a internalização do dinheiro e crime contra o sistema financeiro”, afirmou o defensor, de acordo com a publicação. “Mas o dinheiro era do Bolsonaro”, prosseguiu ele.

Bitencourt assumiu a defesa de Cid na terça-feira, 15. Um dia depois, ele deu indícios de que a linha de defesa seria mostrar que o tenente-coronel apenas cumpria ordens, mesmo “ilegais e injustas”.

“Essa obediência hierárquica para um militar é muito séria e muito grave. Exatamente essa obediência a um superior militar é o que há de afastar a culpabilidade dele. Ordem ilegal, militar cumpre também. Ordem injusta, cumpre. Acho que não pode cumprir é ordem criminosa”, disse o advogado, em uma entrevista concedida à GloboNews.

Polícia só recuperou R$ 300 dos R$ 250 mil jogados por vereador em Cândido Mendes

A Polícia Civil informou ter recuperado até o momento apenas R$ 300 de um total de R$ 250 mil que teriam sido lançados pela janela da Câmara Municipal de Cândido Mendes pelo vereador Cleverson Pedro Sousa de Jesus, o Sababa Filho (PCdoB).

A informação é do G1 Maranhão.

“O valor recuperado foi só R$ 300 em um trabalho da Polícia Civil junto com a Polícia Militar. Alguns moradores, pessoas que pegaram dinheiro, também entregaram de forma voluntária. Mas, aguardamos que mais pessoas entreguem pois pode haver o crime de receptação de produto oriundo do crime”, afirmou o delegado Alisson Guimarães, que preside o inquérito do caso.

Sababa diz que o dinheiro foi entregue por emissários do prefeito José Bonifácio, o Facinho, para que o parlamentar renunciasse ao mandato e um aliado do gestor assumisse.

O caso agora está em investigação pelo Ministério Público.

‘Não peguei dinheiro de ninguém, não há nada contra mim’, diz Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (17) à CNN que nunca pegou dinheiro de ninguém e lamenta o que está acontecendo com o seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.

“Eu não peguei dinheiro de ninguém. Minha marca é a honestidade e sempre será. Contra mim, não tem absolutamente nada. Não há nada de concreto contra mim. O tempo vai mostrar tudo”, afirmou Bolsonaro à CNN.

Questionado sobre a possibilidade de o ex-auxiliar confessar que foi orientado por ele a vender as joias, Jair Bolsonaro lamentou o episódio.

“Acredito que o Cid esteja preocupado com o pai dele. Soube que tanto o pai como a mãe estão deprimidos. Ele já está preso há mais de 100 dias. Quem não fica abalado? É triste isso. Eu lamento tudo o que está acontecendo”, explicou.

Mauro Cid decidiu confessar que o ex-presidente mandou que ele vendesse as joias dadas de presente pela Arábia Saudita ao governo brasileiro.

A informação foi inicialmente publicada pela revista “Veja” e confirmada pela CNN com o advogado Cezar Bitencourt.

“Eu só digo uma coisa: Mauro Cid é inocente”, afirmou o defensor. “É evidente que Bolsonaro é quem deu a ordem. Cid, como um militar disciplinado, seguiu ordens”, adicionou o advogado.

De acordo com a defesa, o ex-presidente teria dito “resolve lá” para Mauro Cid negociar a venda de joias e relógios. (CNN)

Calvet Filho entrega nova estrada na zona rural de Rosário

O prefeito de Rosário, Calvet Filho, por meio da Secretaria de Infraestrutura, finalizou na tarde da quinta-feira, 17, a abertura e recuperação da estrada vicinal de acesso ao povoado de Sapuacaia do Izídio, na zona rural do município.

Foram recuperados cerca de 5 km de estrada, com recursos próprios. As ações, promovida pelo prefeito Calvet Filho, seguem um cronograma de trabalho, que deverão beneficiar outras comunidades, bairros e povoados.

A abertura da vicinal garante, agora, o acesso de veículos e oferece à população mais segurança e conforto durante o trajeto. A força tarefa realizada pela gestão para recuperação das vias em todo o município é prioridade após o intenso período de chuvas.

O prefeito Calvet Filho, esteve na comunidade e acompanhou de perto os trabalhos. “Recupera nossas vicinais é importante para a economia municipal e, sobretudo, para a melhoria da qualidade de vida da população. A partir de hoje, produtores e moradores utilizam a estrada vicinal do provoado e terão mais segurança e conforto para se deslocarem”,  destacou.

Braide tem 63% de aprovação em São Luís, diz Datailha

Depois do instituto Veritá, que apontou o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), com mais de 70% de aprovação, o Datailha divulgado nesta quinta-feira, 17, também apurou a avaliação do gestor da capital maranhense.

E o resultado não foi muito diferente.

Segundo o novo levantamento, o chefe do Executivo municipal tem nada menos que 63,4% de aprovação.

A reprovação ficou em 36,6%.

Lula é o maior cabo eleitoral em São Luís, aponta pesquisa

A pesquisa Datailha de intenções de votos para a Prefeitura de São Luís divulgada nesta quinta-feira, 17, apontou também o nível de influência de lideranças nacionais e estaduais na disputa local.

Segundo o levantamento, o presidente Lula (PT) segue como o melhor cabo eleitoral na capital maranhense.

Quando perguntados qual dos líderes “poderia influenciar na escolha do seu candidato”, 25,2% dos eleitores entrevistados citaram o atual presidente da República. Outros 16,4% mencionaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), foi citado por 13,8%, e a deputada federal e ex-governadora Roseana Sarney (MDB), por 7,7%.

Indicado por digital influencers do MA, ‘Joguinho do Tigre’ será denunciado à polícia

O deputado Dr. Yglésio (PSB) ocupou a tribuna, na sessão plenária desta quinta-feira (17), para advertir que jogos disseminados na Internet podem ser uma modalidade disfarçada de pirâmides financeiras.

“Eu subo agora à tribuna para fazer um alerta. Na verdade, para chamar a atenção dos órgãos de proteção às pessoas, tanto no âmbito dos direitos das pessoas como, por exemplo, órgãos de fiscalização de atividade econômica, como o Procon, em relação a esses joguinhos de internet que estão enraizados hoje em dia junto aos chamados influenciadores digitais no Maranhão”, declarou o deputado.

Ele acrescentou que esses jogos de Internet podem, na verdade, ser configurados como pirâmide financeira disfarçada. “Esses joguinhos são pirâmides em que as pessoas têm ali uma programação para ganhar uma, duas vezes, numa tentativa de ganhar dinheiro fácil, pois existe um esquema de cooptação de influenciadores digitais, maranhenses inclusive, que mostram supostamente carros de luxo que adquiriram a partir disso, viagens caras, em relação ao ganho que foi auferido nessas plataformas. Eles colocam nas grandes cidades influenciadores regionais e a partir daí é construída a miséria alheia”.

O deputado observou que o vício com estes jogos está deixando muitas pessoas vulneráveis a um grande endividamento, inclusive com casos de depressão e suicídio de algumas vítimas.

“Então, isso é muito sério. Acho que tem que ter a atenção dessa Casa sobre o endividamento das pessoas que pode resultar, inclusive, em morte. Logo, fica o alerta para o Procon fazer o monitoramento disso também”, afirmou o parlamentar, acrescentando que encaminhará uma representação para que a Polícia Civil faça investigação de casos suspeitos.

“E essa Assembleia, é claro, se tiver interesse também, a partir de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, também para poder investigar, chamar essas pessoas, pois há alto nível de suspeitas em relação a ganhos com isso. Então, fiquem atentos a esses joguinhos. São de azar, feitos para dar azar, ou seja, para perder. Não é jogo para dar sorte. É jogo de azar”, enfatizou.

Moraes autoriza quebra de sigilos bancário e fiscal de Bolsonaro e Michelle

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (17) a quebra dos sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Mais cedo, o advogado Cezar Bittencourt, que faz a defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, afirmou que seu cliente vai admitir que vendeu joias da Presidência a pedido de Bolsonaro. Além disso, Cid vai informar que passou o dinheiro para o ex-presidente.

Cid está preso desde maio. Ele era um dos principais homens de confiança de Bolsonaro ao longo do mandato na Presidência.

As joias foram presentes dados a Bolsonaro no exercício do mandato. De acordo com o TCU, presentes dessa natureza devem ser incorporados ao acervo da União, e não podem ser vendidos como itens pessoais.

Também nesta quinta, Moraes autorizou o pedido de cooperação internacional feito pela Polícia Federal (PF) para solicitar aos Estados Unidos a quebra de sigilo bancário das contas dos investigados no caso das joias presenteadas pela Arábia Saudita na Flórida. (Globo.com)

Mauro Cid vai confessar crimes e delatar Bolsonaro, diz Veja

O tenente-coronel Mauro Cid está preso preventivamente há três meses em uma cela do Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília. Por quatro anos, ele serviu como ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, posto que lhe deu acesso como a mais ninguém ao dia a dia do governo e à intimidade do ex-presidente. Cid foi preso depois que a Polícia Federal descobriu que ele falsificou cartões de vacinação dele, de sua família e do próprio ex-presidente da República. As investigações prosseguiram e no telefone do militar, apreendido com autorização judicial, foi encontrado o roteiro de um plano golpista para anular o resultado das eleições de 2022.

Por último, soube-se que o coronel também se envolveu numa insólita tentativa de vender joias, relógios, canetas e outros presentes recebidos por Bolsonaro durante o mandato — uma tramoia planejada e executada na surdina que teria rendido alguns milhares de dólares ao ex-presidente. Sórdidos, os detalhes do caso trincaram a imagem de vestal cultivada por Jair Bolsonaro, agravaram ainda mais a sua complicada situação jurídica, silenciaram seus apoiadores estridentes e ainda mancharam a imagem do país com uma bandalheira típica de uma república bananeira. E tende a ficar pior — muito pior.

Mauro Cid, que se manteve em silêncio desde que foi preso, decidiu confessar. Acuado diante das múltiplas evidências colhidas pela polícia, o ex-ajudante de ordens vai assumir sua participação nos crimes. No caso dos presentes, vai confirmar que participou da venda das joias nos Estados Unidos, providenciou a transferência para o Brasil do dinheiro arrecadado e o entregou a Jair Bolsonaro — em espécie, para não deixar rastros. Mas o tenente-coronel não vai assumir sozinho a responsabilidade pelo que aconteceu. Ele vai dizer às autoridades que fez tudo isso cumprindo ordens diretas do então presidente da República, que seria o mandante do esquema. A revelação vai provocar um estrondo na investigação, já que a defesa de Bolsonaro afirmou que ele “jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos”. Em março deste ano, o ex-presidente teria, inclusive, devolvido “voluntariamente” algumas das joias que estavam em seu poder. A defesa também alegou que, por considerar alguns presentes como sendo “personalíssimos” — ou seja, que não pertenciam ao acervo público —, podia dar a eles a destinação que bem entendesse. Como não tinha interesse em ficar com determinados itens, Bolsonaro teria recebido a sugestão de vendê-los, mas só soube os detalhes de como as negociações haviam sido feitas através da Polícia Federal.

A confissão de Cid, confirmada a VEJA pelo criminalista Cezar Bitencourt, seu advogado, obviamente, põe essa versão em xeque. Pelos detalhes que ele pretende contar, ficará evidente que o presidente sabia, sim, que, se não todos, ao menos alguns dos procedimentos adotados eram totalmente irregulares, outros criminosos mesmo. A questão do dinheiro, por exemplo. A venda de dois relógios de luxo, um Rolex e um Patek Philippe, rendeu 68 000 dólares à “organização criminosa” que, segundo a Polícia Federal, usou a estrutura do Estado para enriquecimento ilícito. Cid dirá à Justiça que negociou as mercadorias por ordem do chefe. “Resolve lá”, teria dito Bolsonaro, numa determinação que incluía ainda trazer para o Brasil o dinheiro amealhado. “A relação de subordinação na iniciativa privada é uma coisa. O funcionário pode cumprir ou não. No funcionalismo público, é diferente. Em se tratando de um militar, essa subordinação é muito maior”, explica o advogado.

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