Termina hoje (25) o prazo para que o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (SINDCOMB-MA) dê explicações ao Ministério Público sobre a alta de 15% nos preços da gasolina e álcool combustível em São Luís.
A ação foi proposta pelo promotor de Defesa da Ordem Tributária e Econômica, José Osmar Alves.
O aumento foi repassado aos consumidores semana passada. Em praticamente todas as bombas o preço da gasolina, por exemplo, é quase o mesmo: R$ 2,79. A variação máxima é de R$ 0,06. Os revendedores são apontados por muitos como um cartel.
O presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis, Dileno da Silva, diz que parte do aumento veio em função da retirada de descontos entre 8% e 12% dados pelas distribuidoras.
É dele, também, uma declaração no mínimo temerária: a de que o aumento deveu-se a possibilidade de desabastecimento.
Mentira!
O diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bio-combustíveis (ANP), Alan Kardec Duailibe, já rechaçou a hipótese.
“Não há risco de desabastecimento de combustiveis no Maranhão”, declarou, em recente entrevista ao jornal O Estado do Maranhão.
Ele informa, ainda, que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também será acionado.
E agora? O cartel vai falar?