O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) chegou a uma convicção nesta reta final de ano pré-eleitoral: é fundamental que, caso garanta a reeleição, tenha uma bancada amplamente favorável na Câmara Municipal. E não serão apenas aliados que se alinhem à gestão a partir do início do mandato. É necessário, segundo o prefeito, que os vereadores de sua bancada estejam com ele já a partir da campanha. Em outras palavras, o prefeito quer eleger o maior número de aliados à Câmara.
Essa orientação partiu primeiro do governador Flávio Dino (PCdoB), que viu na importância de vereadores alinhados nas câmaras municipais o sucesso das gestões nas prefeituras – e consequente sucesso do próprio Dino em 2018.
Para garantir um eventual segundo mandato sem contratempos na Câmara, o prefeito vai trabalhar para assegurar a vitória de candidatos do seu PDT e do PCdoB, mas também de partidos alinhados ao projeto Edivaldo/Dino, como o PT, o PTB, e todas as demais legendas da base do grupo.
Outro ponto discutido entre o prefeito e o governador é a candidatura de auxiliares da prefeitura. A princípio, Edivaldo pretendia que todos os secretários que fossem candidatos deixassem os cargos em dezembro. Mas ele parece ter entendido que a permanência desses políticos pode trazer ganhos fundamentais à pré-campanha se se mantiverem nos postos até abril, quando terminará oficialmente o prazo para desincompatibilização.
Convicto de que se consolidará como principal candidato já no início de 2016, o prefeito começa a montar as estratégias para garantir não só o sucesso eleitoral próprio, mas também o dos aliados, que farão a diferença em um eventual segundo mandato.
E caso tudo dê errado Edivaldo terá, pelo menos, um grupo de parlamentares fieis ao seu legado, ainda que esta turma possa diminuir com as tradicionais mudanças de cenários políticos.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão