Se é verdade que não passa de política partidária a greve dos professores do Maranhão, não se pode negar, também, que a ação política de setores do Governo do Estado foi fator preponderante para que o movimento chegasse onde chegou.
A nomeação política de diretores escolares tem dificultado as negociações.
Uma vez empossados atendendo a interesses políticos, esses diretores, agora, não pensam em desagradar a seus grupos políticos nos municípios.
O discurso vazio de que a greve é por melhores condições de educação – quando na verdade é por melhores condições para o sindicato – é facilmente assimilado no interior e poisicionar-se contra isso é posicionar-se contra o povo, na lógica torta de quem acha que aluno não é povo.
Daí a falta de empenho desses mesmos diretores em trazer os professores que ainda estão parados de volta às salas de aula.