Eu até tento defender, mas admito que, às vezes, é complicado militar ao lado do deputado federal Flávio Dino (PC do B). Hoje (25) à noite, no Twitter, ele disparou mais uma de suas pérolas da arrogância comunista.
Ao comentar os posts de Décio Sá, Marcos D’eça, Prof. Caio e Mario Carvalho, sobre o encontro da governadora Roseana Sarney com os três primeiros e outros jornalistas alinhados ao Palácio dos Leões, ele chamou os colegas de “jornalistas” – isso mesmo, com aspas e tudo.
“Esses ‘jornalistas’ da oligarquia poderiam escrever uma materia (SIC!) sobre os 72 hospitais que estarao (SIC!) inaugurados e funcionando daqui a 40 dias”, afirmou.
Ora, deputado! Eu pessoalmente me considero um jornalista da oligarquia (sem aspas mesmo), e não me sinto menor por isso.
Um “homem” como o senhor, juiz de carreira, dos mais conceituados em todo o país, já deveria ter aprendido a convier com o diferente, com o contraditório.
Já deveria ter aprendido que imparcialidade não existe e, que jornalismo, de verdade, se faz tomando-se partido.
O nosso partido é o da oligarquia – sim, oligarquia mesmo, se assim lhes convém caracterizar – e nunca escondemos isso.
Agora, chamar-nos a todos de “jornalistas”, única e exclusivamente porque não defendemos seus pontos de vista.
Mancada das grandes, a do “senhor”.