Em toda essa polêmica envolvendo as férias da procuradora-geral de Justiça, promotora Fátima Travassos – e que férias, diga-se de passagem –, o que mais me chamou a atenção não foi a quantidade de dias de folga que ela pleitea, tampouco o fato de que ela quer gozar, agora, descanso de cinco anos atrás.
O que me causa espécie é saber que Travassos quer passar um ano longe do Ministério Público quando ela ainda é a autoridade máxima do Parquet.
Ou seja: tecnicamente, se desfrutar realmente desses 350 dias de férias, ela abandona um ano de mandato. Um ano comandando a classe que ela tanto lutou para comandar.
Tem coisa muito mais feia nesse história, pode ter certeza.