O deputado e presidente da Assembléia Marcelo Tavares (PSB) declarou, nesta quarta-feira (1º), que não tem interesse em pagar débitos retroativos oriundos de reajustes a aposentados e pensionistas do Legislativo.
É o famoso “devo, não nego; pago quando puder”.
O assunto voltou a ser debatido na Casa depois que o deputado Carlos Braide (PMDB) apresentou emenda ao Orçamento do Estado no valor de R$ 3 milhões para “garantir o pagamento de diferenças pretéritas de benefícios a pensionistas”.
O presidente, contudo, diz que só paga mediante decisão judicial. Ele argumenta que o direito dos pensionistas ainda não é fato consumado.
“Pago o dia que houver uma decisão judicial, até porque não é certeza de que eles [aposentados e pensionistas] têm esse direito”, afirmou.
É bem verdade que o débito não é da gestão de Tavares – já vem desde as administrações de Tatá Milhomem (DEM) e do falecido João Evangelista –, mas bem que o atual comandante do Legislativo poderia aliviar a barra da turma.
Até porque, se aprovada a emenda, o dinheiro sairá dos cofres do Executivo.