Senado aprova PEC que abre janela para a troca de partidos

Senadores discutem PEC da janela partidária / Foto: Moreira Mariz

Senadores discutem PEC da janela partidária / Foto: Moreira Mariz

O Senado da República aprovou há pouco, em dois turnos e com 61 votos favoráveis, parte da PEC 113/2015 para possibilitar que os detentores de mandatos eletivos possam deixar os partidos pelos quais foram eleitos nos 30 dias seguintes à promulgação da Emenda Constitucional, sem perder o mandato. A desfiliação, porém, não será considerada para fins de distribuição do dinheiro do Fundo Partidário e do acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão.

Essa possibilidade de mudança de partido sem perda de mandato fazia parte da proposta de emenda constitucional que trata da reforma política já aprovada pelos deputados. O restante do texto, inclusive com a possibilidade do fim de reeleição para presidente, governador e prefeito, vai ser examinado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O relator, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), explicou que só havia consenso para que fosse votado ainda esse ano o artigo da PEC que trata da “janela eleitoral”.

Partido da Mulher – Ao defender a aprovação da proposta, os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) registraram o caso do Partido da Mulher Brasileira, criado em setembro último. O PMB conta com 20 deputados, dos quais duas mulheres. A entrada no novo partido tem sido a brecha dos novos deputados para sair de suas legendas sem perder o mandato.

“A proposta significa, na prática, criarmos um instrumento constitucional para estancar a deformação do processo político brasileiro e, especialmente, o processo partidário”, declarou Renan Calheiros.

Liminar – O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, concedeu em 10 de novembro uma liminar para restabelecer o prazo de 30 dias para que detentores de mandatos eletivos se filiem aos novos partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) imediatamente antes da entrada em vigor da Lei 13.165/2015. Esse prazo venceu nesta quarta-feira.

A lei da minirreforma eleitoral excluiu a criação de nova legenda como hipótese de justa causa para a desfiliação sem perda de mandato por infidelidade partidária.

Informações da Agência Senado

Juscelino Filho ainda não definiu ida para o DEM devido a fidelidade partidária

juscelino

O deputado federal Juscelino Filho (PRP) ainda não definiu seu ingresso no Democratas (DEM) como vem sendo divulgado na imprensa. Nem ele e nem seu sogro, o ex-secretário Fernando Fialho.

Na verdade, Fialho não foi cogitado para entrar no DEM, ainda comandado pelo ex-deputado Clóvis Fecury. Ele somente contribuiu para que as conversas de Juscelino avançassem com a direção nacional do Democratas.

O deputado federal recuou de entrar do DEM e ficar com o comando da legenda quando não conseguiu acertar sua saída do PRP e não ter avançado a janela para troca de partido como foi aprovado na Câmara Federal em uma PEC que ainda está para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

“Não posso arriscar perder meu mandato”, disse Juscelino Filho.

Mas o fato de ter recuado de ingressar do DEM, não significa que ele desistirá do projeto de comandar a legenda no Maranhão, que atualmente já está na base de apoio do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Pastor Bel ganha boquinha na Casa Civil

Não demorou muito a “zanga” de Pastor Bel, segundo suplente do senador e ministro Edison Lobão (PMDB-MA), com a família do peemedebista.

Bel lutou para assumir o mandato quando do acidente do primeiro suplente, Edinho Lobão (PMDB-MA), e não conseguiu.

Foram reuniões e reuniões, e nada.

O pastor chegava a chorar de tanta decepção. Alegava não ser recebido por ninguém da família Lobão.

Pois não é que esse problema todo já foi esquecido pelo segundo suplente?

Bel, à esquerda, todo feliz posando com Edinho

Isso mesmo.

Tudo à custa de um cargo de “assessor especial de apoio institucional” na Casa Civil. A propósito, o símbolo do cargo é “Isolado”.

Vocês sabem bem o que isso quer dizer.

O que é clero na definição política

Do blog do Hostilio Caio

A definição de alto e baixo clero varia de casa para casa. No Senado, em tese, não deveria existir tal classificação afinal são apenas 81 parlamentares, da nata da política no Brasil, porque já foram governadores, prefeitos e ate Presidentes, mas não é bem assim. Existem senadores que sua visibilidade, participação e nas decisões da Casa, os colocam no alto clero, enquanto que os do baixo clero se restringem somente ao seu estado e se coloca a disposições dos lideres.

Já na Câmara Federal, com seus 513 deputados, existe mais baixo que alto clero. Os de primeiro mandato vão direto para o baixo clero. A situação tende a melhorar a partir do segundo ou terceiro mandato, casos façam a fazer parte do grupo que comanda as ações da Casa.

Para entrar no médio clero, em primeiro mandato, os parlamentares devem ter pedigree político (parentes de ex-caciques políticos), ou ainda que tenham tido significativa votação, dependendo da sua atuação.

Existem senadores e deputados federais que extrapolam a classificação de alto clero, chegam a ser classificados como ícones ou estrelas de primeira grandeza na política nacional. Por isso, a imprensa sempre está em seus encalços para entrevistá-los e, assim, saber quais são as verdades dos bastidores políticos.

Veja os senadores tidos como ícones:

José Sarney (PMDB-AP) – Presidente do Senado, ex-Presidente da República

Arthur Virgilio (PSDB-AM) – líder do partido na Casa

Agripino Maia (DEM-RN) – líder do partido na Casa

Fernando Collor (PTB)-AL) – ex-Presidente da República

Marcos Maciel (DEM-PE) – ex-vice Presidente da República

Renan Calheiros (PMDB-AL) – ex-presidente do Senado, líder do partido.

Romero Jucar (PMDB-RO) – líder do governo na Casa

Senadores do alto clero

Marconi Pirillo (PSDB-GO)

Aloisio Mercadante (PT-SP)

Eduardo Suplicy (PT-SP)

Edison Lobão (PMDB-Ma)

Tasso Jereissati (PSDB-CE)

Pedro Simon (PMDB-RS)

Álvaro Dias (PSDB-PR)

Heráclito Fortes (DEM-PI)

Mão Santa (PSC-PI)

Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)

Marina Silva (PV-AC)

Garibaldi Alves (PMDB-RN)

Deputados Federais do Alto Clero

Michel Temer (PMDB-SP) – Presidente da Casa e vice-presidente eleito

Inocêncio Oliveira (PR-PE)

Antonio Carlos Magalhães Neto ( ) Neto de ACM

Rodrigo Maia (DEM-RJ), filho de César Maia ex-prefeito do Rio de Janeiro

Ciro Gomes(PSB-CE), ex-governador do Ceará

Gabeira (PV-RJ)

Luiza Erundina (PSB-SP) – Ex-prefeita de São Paulo

Miro Texeira (PDT-RJ)

Ronaldo Caiado (DEM-GO)

Sandro Mabel (PR-GO)

Simão Sessim (PP-RJ)

Vicentinho (PT-SP) sindicalista

Jaime Martins (PR) Ops, ia esquecendo, ele é presidente de uma das mais importantes comissões, “Viação e Transportes”

Pedro Novaes (PMDB-MA)

Gastão Vieira (PMDB-MA)

Vaccarezza (PT-SP) – líder do governo na Casa

José Carlos Aleluia (PSDB-BA)

Como se vê, a maioria esmagadora dos ícones e do alto clero no Congresso Nacional é formada por nordestinos e nortistas, coisa que deixa os paulistanos, principalmente os jornalões, revoltados e preconceituosos.

Veja o que disse Lula em Estreito (MA), que deixou os paulistanos ainda mais revoltados com o Nordeste: “… Nós não queremos tirar nada do Sudeste, nós queremos que São Paulo continue crescendo, que o Rio de Janeiro continue crescendo, que o Sul continue crescendo, mas nós achamos que o século XXI é a vez do Nordeste e do Norte deste país começar a crescer”.

Diante desse depoimento do presidente Lula, observa-se a importância desses ícones e dos de alto clero nordestinos e nortistas para que as regiões fossem vistas pelo governo federal.

Senado aprova flexibilização do horário do “A Voz do Brasil”

O Senado acaba de aprovar o projeto de flexibilização do horário de veiculação do programa “A Voz do Brasil”.

De acordo com a nova regra, as emissoras poderão escolher o horário de veiculação do programa entre as 19h e 22h.

Atualmente, “A Voz do Brasil” é apresentado às 19h, em todos os estados, com variações apenas no período em que vigora o Horário de Verão, para adequá-lo ao fuso local.

O projeto agora vai à Câmara dos Deputados, onde também não deve ter problemas para ser aprovado, e, depois, à sanção do presidente.