O Tribunal de Justiça lançou na tarde desta quinta-feira (10) nota de pesar, assinada pelo presidente Jamil Gedeon, pela morte do eletricista Ranonere Oliveira Brito, 22, ocorrido durante a manhã.
Na nota, a Assessoria de Comunicação da Presidência relata que a equipe médica do TJ tomou todas as medidas para tentar reanimar a vítima, sem sucesso.
“A morte do eletricista foi constatada pela equipe médica plantonista do Tribunal, após terem sido aplicadas medidas de reanimação cardíaca. Técnicos do Instituto de Criminalística realizam perícia no local do acidente, a fim de investigar as circunstâncias da morte”, diz o texto.
O caso, agora, deve ganhar a Justiça. O presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Maranhão (Sindjus/MA), Aníbal Lins, afirma que o TJ deve ser responsabilizado pelo acidente, mesmo Ranonere não sendo servidor do quadro do Tribunal. Ele já declarou que o Sindjus dará assistência jurídica à família do eletricista.
A Assessoria do TJ afirmou que o ocorrido foi acidente de trabalho, mas uma fatalidade. Disse ainda que as condições de trabalho no Judiciário Maranhense são atestadas por laudos oficiais e que é a terceirizada – empregadora do eletricista – quem deve ser responsabilizada.
Confira a íntegra da nota.
NOTA DE PESAR
Com pesar, a presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão comunica o falecimento do eletricista terceirizado Ranonere Oliveira Brito, ocorrido na manhã desta quinta-feira, dia 10 de março, nas instalações do TJMA, no exercício de suas atividades profissionais.
A morte do eletricista foi constatada pela equipe médica plantonista do Tribunal, após terem sido aplicadas medidas de reanimação cardíaca. Técnicos do Instituto de Criminalística realizam perícia no local do acidente, a fim de investigar as circunstâncias da morte.
A construtora licitada Peniel Indústria e Comércio, responsável pela contratação do funcionário, está tomando todas as providências necessárias para a liberação do corpo aos familiares.
Desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto
Presidente do TJMA
A verdade é que esse rapaz nunca foi eletricista. Os eletricistas graduados e com cursos técnicos não tem vez nessas terceirizadas. Eles pegam qualquer garoto e fazem uma (merda de treinamento) que não vale nada e colocam para trabalhar com salário bem menor.
Denúncia interessante. Podemos provar?
Agora, ” Inês é morta”, adianta alguma coisa!!!
Um gesto de respeito, pelo menos.