Praticamente um mês após censurar a publicação de matéria no seu site institucional sobre o aumento do preço do combustível na capital, o Ministério Público convocou para esta terça-feira (29) uma coletiva para tratar do assunto.
A entrevista será concedida pelo promotor José Osmar Alves, que está respondendo pela 21ª Promotoria de Justiça da Defesa da Ordem Tributária e Econômica – o titular, José Augusto Cutrim, está de licença.
Foi Cutrim quem iniciou as investigações e descobriu que, enquanto os postos de São Luís reajustavam o preço da gasolina e do álcool em 15%, a Petrobrás só tinha repassado aos revendedores aumento de 1,2% no preço do álcool. Ele também suspeita da formação de cartel.
Esse era o assunto da matéria que foi vetada no site do MP por Tácito Garros, chefe da Coordenadoria de Comunicação do Parquet e assessor de Comunicação do Sindicato dos Distribuidores de Combustíveis do Maranhão (SINDCOMB).
Gostaria de saber quais as reais razões para não ter ocorrido a entrevista coletiva. A imprensa não dá mais credibilidade ao MP após a escandalosa notícia divulgada por ti sobre o assessor de comunicação, Sr. Tácito Garros, em visível conflito de interesses? Ou a instituição ficou com medo desse assunto vir à tona durante a coletiva? O que disse a administração do ministério público sobre a entrevista e sobre o Tácito?
Por fim, você poderia divulgar os documentos que provam a falta de ética desse senhor? Obrigado.
O MP diz que o promotor José Osmar está enfermo.
Esse MP tem nos envergonhado a todos! O Maranhão tem problemas de toda sorte e quem deveria fiscalizar o cumprimento das leis e garantir o direito dos cidadãos e da sociedade é o primeiro a se manifestar em irregularidades! Onde já se viu isso? Como uma pessoa pode servir a dois deuses? O MP não fiscaliza nem seus contratados! hahahaha! Que vexame!
Grato pela participação.