ASSÉDIO MORAL: Sindicato pede afastamento do coordenador de Comunicação do MP

O Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado do Maranhão (SINDSEMP) ajuizou, sexta-feira (17), pedido de sindicância contra o coordenador de comunicação Tácito de Jesus Garros.

Veja aqui a íntegra do pedido de sindicância

A sindicância pede a apuração da Administração Superior do Ministério Público sobre os atos de assédio moral cometidos pelo coordenador de comunicação do MPMA contra a analista ministerial Lucina Macedo Medeiros, bem como o afastamento do mesmo de suas funções durante o processo de investigação temendo pela integridade física e emocional da servidora agredida.

Lucina Medeiros, ainda muito abalada pelo ocorrido, procurou o sindicato na última segunda-feira, dia 13 de junho, para denunciar a agressão verbal e psicológica que sofreu na manhã do dia 10 de junho pelo chefe imediato. Em seu relato ao SINDSEMP, a mesma contou que foi humilhada, xingada e tratada deforma hostil por Tácito Garros na presença de mais 4 colegas, quando ela, que tem a função de fiscal de contratos do setor, constatou irregularidades em contrato firmado com uma empresa fornecedora e pediu que ele resolvesse a situação.

Segundo Lucina o coordenador acusou-lhe de querer prejudicá-lo, e ela retrucou que só estava agindo conforme a lei, em resposta Tácito Garros fez a seguinte afirmação: “Então pegue a lei, durma abraçada com ela e seja muito feliz”.

Após a agressão, que segundo a servidora não foi a primeira sofrida por ela, a analista precisou ser atendida pelo serviço médico da PGJ, que atestou que a mesma sofreu um quadro de stress emocional relacionado ao trabalho, com crise de choro intensa e facultou a ela 5 dias licença médica. Na tarde do mesmo dia Lucina Medeiros registrou ainda Boletim de Ocorrência contra o seu agressor na Delegacia Especial da Mulher, localizada no bairro da Beira-Mar.

Este é o segundo pedido de sindicância ajuizado pelo SINDSEMP contra Tácito Garros. O primeiro, nº 2358AD/2011, de 05 de abril de 2011, foi para apurar suposta omissão por parte do coordenador em relação a uma matéria produzida pela Coordenação de Comunicação do Ministério Público sobre o aumento repentino do preço dos combustíveis na capital maranhense, investigado pela Promotoria de Justiça da Defesa da Ordem Tributária e Econômica.

Este processo já corre há mais de 60 dias, descumprindo a regulamentação interna que diz que os processos devem ser apreciados em, no máximo, 15 dias. Está estacionado na assessoria especial.

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  1. A direção ministerial não se importa tanto com os fatos em si. A preocupação deles é apenas com a imagem manchada. Se os ocorridos não fossem divulgados, com certeza não se sentiriam ameaçados.

  2. Ainda vem muito mais por ai. Tentaram abafar a verdade antes. Agora, nao poderao mais proceder dessa forma. As provas contra o agressor sao fartas. é mmesmo muita cara de pau e cinismo um cara desse mandar um poema pra servidora mandando ela “se acostumar a lama”.

    Vamos ver quem term que ir pra lama…

  3. E aí, Gilberto, blz?
    Cara, esse MP só envergonha a gente.
    Estou acompanhando o caso pela net.
    Será que vai acabar em samba?