Milhomem reage a ameaças de dirigentes do Democratas

Tatá: sem medo de pressão

As ameaças de Ricardo Guterres e Clóvis Fecury – os dois principais dirigentes do DEM no Maranhão atualmente – publicadas em forma de nota da coluna “Estado Maior” desta sexta-feira (15) geraram reação imediata do deputado estadual Tatá Milhomem (DEM).

Os líderes do Democratas dizem que pensam em denunciar quem quiser deixar o partido por infidelidade partidária e falsidade ideológica e em anular a instalação de comissões provisórias municipais do partido.

Um dos postulantes a ingressar no PSD – onde deve desembarcar o alto clero democrata maranhense -, Tatá contou ao blog que não se sente ameaçado e que, se continuarem apostando na pressão para garantir força ao partido, Fecury e Guterres podem , inclusive, perder a secretaria que comandam no Governo do Estado, de Minas e Energia.

“Eu ainda não saí do Decoratas, sou filiado ao partido, então não posso ser denunciado por infidelidade. Agora, se o [Ricardo] Guterres continuar com essa pressão, a gente, quando entrar no PSD – que já vai nascer mais forte do que o DEM – pode até pedir a cabeça dele para a governadora, já que o partido será maior e poderá galgar mais espaços”, rebateu.

Não é de hoje que Ricardo Guterres e Clovis Fecury são vistos com desconfiança por caciques do DEM e gente ligada à governadora Roseana Sarney.

Durante as eleições de 2010, o próprio Clóvis Fecury foi acusado por aliados de tentar pressionar Roseana, ameaçando não coligar em nível estadual, se o seu pai, o suplente de senador Mauro Fecury, que é do PMDB, não fosse candidato a senador.

Clóvis era deputado federal. Em nível nacional, PMDB e DEM são adversários ferrenhos.

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