Há nos bastidores da sucessão municipal uma articulação muito maior do que apenas o esvaziamento do PSDB de João Castelo e o fortalecimento da oposição na capital. E um simples jantar, na semana passada, explica muita coisa sobre isso.
Estavam reunidos num restaurante na Litorânea Deoclides Macedo (PDT), Chico Leitoa (PDT) e Roberto Rocha (PSB daqui a alguns dias).
E o assunto não era apenas a eleição do ano que vem.
Poucos sabem, mas Deoclides é apontado por muitos como o candidato a vice-governador numa chapa com Flávio Dino (PC do B), em 2014.
Grande liderança da Região Tocantina, o pedetista tem uma das mais bem avaliadas administrações no estado, à frente da progressista Porto Franco.
Mas para que essa aliança vingue, será necessário um esforço do PDT ano que vem. Ainda dono de seis secretarias na administração da capital, o partido se divide entre o posicionamento da direção – notadamente anti-Castelo – e o de caciques da legenda, como Clodomir e Graça Paz – que permanecem da gestão tucana.
Se decidir ficar onde está, o PDT praticamente encerra a possibilidade de uma composição com Flávio, mesmo no ainda distante 2014.
Se quiser ainda acalentar o sonho de uma aliança que garanta a chapa Flávio Dino/Deoclides Macedo, terá que abandonar a nau castelista o quanto antes. É o “bom entendimento para 2014” a que se referiu no último fim de semana uma fonte do blog.