PV mobiliza militância em encontro estadual

O Partido Verde (PV) no Maranhão realizou neste sábado, no Auditório Fernando Falcão, da Assembleia Legislativa, o encontro estadual da sigla, reunindo centenas de militantes e lideranças partidárias. Na oportunidade, foi anunciada a elaboração da Carta Verde do Maranhão, que servirá para orientar diretrizes partido.

Sob o lema #tomepartido, o coordenador do partido no estado, deputado Adriano Sarney, convocou a militância a fortalecer a sigla em todas as regiões e incentivar o debate sobre proteção ambiental e desenvolvimento sustentável, com o objetivo de buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida da população.

IMG_2473Neste sentido, um dos meios de ampliar o debate com a sociedade será a elaboração da Carta Verde do Maranhão, um documento a ser elaborado com sugestões da população e da militância e que deverá ser concluído até o próximo encontro estadual.

O evento foi presidido pelo deputado federal Sarney Filho (PV-MA), dirigente nacional e presidente estadual do partido, e contou com a participação de José Paulo Toffano (Fundação Verde Herbert Daniel). O deputado estadual Adriano Sarney (PV) coordenou o encontro, que foi prestigiado por dezenas de prefeitos e parlamentares “verdes”, como o deputado estadual Hemetério Weba (PV) e o vice-presidente estadual da sigla, Washington Rio Branco.

O Partido Verde é atualmente a maior bancada na Assembleia Legislativa do Maranhão, com os deputados estaduais Adriano Sarney, Edilázio Júnior, Hemetério Weba e Rigo Teles Conta ainda com dezenas de prefeitos e mais de 100 vereadores no estado. Em Brasília (DF), tem como expoentes os deputados federais Sarney Filho e Victor Mendes.

Subsecretário da Sinfra anuncia obras em Raposa e não avisa ao prefeito

laciE o “Governo da Mudança” segue perseguindo adversários políticos e usando sua estrutura para beneficiar aliados a um ano das eleições municipais.

Nesta semana, a “vítima” da vez foi o prefeito de Raposa, Clodomir Santos (PRTB).

Na quarta-feira (30), o subsecretário da Sinfra, Ednaldo Neves (PCdoB), esteve na cidade para anunciar obras do programa “Mais Asfalto”.

Em São Luís, como se sabe, o programa está sendo realizado em parceria com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – assim como, em Imperatriz, a parceria é com Sebastião Madeira (PSDB).

Mas em Raposa, as obras foram anunciadas ao lado da candidata a prefeita Talita Laci (PCdoB), derrotada na eleição de 2012 e desde então pré-candidata a prefeita novamente.

Curioso é que, antes de ir para o PCdoB, Ednaldo “Homem Metralhadora” Neves era do mesmo PRTB que Clodomir.

Josimar de Maranhãozinho é declarado inelegível pela Justiça Eleitoral

José Auricélio com o Moral da BR
José Auricélio com o Moral da BR

A juíza Cynara Elisa Gama Freire, da 101º Zona Eleitoral, de Governador Nunes Freire, condenou o deputado estadual Josimar de Maranhãozinho (PR), o Moral da BR, à perda dos direitos políticos por 8 anos.

A decisão, tomada no dia 14 de julho, é válida a partir das eleições de 2012, o que torna o parlamentar inelegível até 2020.

Josimar foi denunciado à Justiça Eleitoral pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) junto com o atual prefeito de Maranhãozinho, José Auricélio de Moraes Leandro, e o vice, Raimundo Tarcísio de Lima – todos são do PR. Eles são acusados de compra de votos e de abuso de poder político na eleição de 2012.

decisaoNa ocasião, o atual deputado era o prefeito do Municípios, e elegeu os aliados.

No seu despacho (clique na imagem ao lado para ampliar), a magistrada relatou que durante as investigações foi encontrado um caderno de anotações, com a relação de eleitores que seriam beneficiados com a entrega de material de construção, em troca de votos.

Ela ainda cassou os mandatos do prefeito e do vice – também inelegíveis até 2020. Ambos, no entanto, podem recorrer no cargo ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão.

Outro lado

Abaixo, a manifestação do deputado Josimar de Maranhãozinho, encaminhada ao blog por meio do seu advogado.

1 – Trata-se de uma Ação de Investigação Eleitoral iniciada a partir de denúncias dos adversários contra o Prefeito de Maranhãozinho Auricélio de Morais Leandro e seu vice Raimundo Tarcisio, na qual se imputou genericamente a Josimar Cunha Rodrigues, então prefeito, conduta ilícita em benefício de Auricélio nas eleições de 2012.

2 – As alegações, como dito, foram totalmente genéricas e sem especificar e, muito menos, provar em que consistiria a conduta ilícita do ex-prefeito, ora deputado. Não foram sequer arroladas testemunhas, mas a Juíza Eleitoral, de ofício, numa inovação processual, resolveu suprir a falha do autor da ação e ouvir pessoas declaradamente partidárias, as quais apenas “ouviram dizer” que Auricélio e vereadores teriam entregue algum material de construção, sem que nada tenha sido corroborado pelos supostos beneficiários ou por qualquer outro meio de prova e sem nenhuma menção à Josimar. O certo é que, ao final da instrução, nenhuma prova restou produzida sobre as simplistas alegações, não havendo decorrência lógica entre o alegado e a conclusão a que chegou a sentença, que se revela completamente desprovida de fundamentos fáticos e jurídicos.

3 – Não restou produzida prova alguma de que Josimar de Maranhãozinho tenha participado de forma direta ou indireta de qualquer ato ilícito ou anuído com sua prática. A Justiça Eleitoral não permite qualquer margem de dúvidas sobre o caráter absoluto da prova de compra de votos, que deve ser irrefutável, cabal, robusta, inequívoca, porque em um estado democrático de direito deve ser protegida a presunção de legitimidade das eleições e do sufrágio popular, não se admitindo jamais ilações desmensuradas para desconstituir mandatos outorgados pelo povo.

4 – A situação é ainda mais grave quando envolve Josimar de Maranhãozinho, em que a manifestação popular a ele e a seu grupo político, na cidade de Maranhãozinho, nas últimas cinco eleições (2006, 2008, 2010, 2012 e 2014) é sempre na faixa de 90% (noventa por cento) dos votos válidos, sendo Auricélio o prefeito mais bem votado do Maranhão, demonstrando que, ao invés de derivar da alegada compra de votos, os resultados destas consecutivas eleições são frutos de uma conjuntura política consolidada com amplo e indiscutível apoio popular, decorrente de muito trabalho, responsabilidade, respeito pelo povo e compromisso com a região.

5 – Josimar de Maranhãozinho e a população da região da BR-316 e de todo o Maranhão esperam a correção dessa infundada decisão e acreditam que a Justiça Eleitoral caminhará sempre ao rumo da valorização dos verdadeiros representantes populares. O poder é do povo e deve ser exercido pelos seus legítimos representantes.

Roberto Rocha e as voltas que o mundo dá

robertoO ano era 2012. Faltavam apenas meses para as eleições municipais.

No PSB, ainda oficialmente parte da gestão João Castelo (PSDB), havia uma guerra interna: de um lado José Reinaldo e José Antônio Almeida, querendo manter a aliança com o tucano; de outro, Roberto Rocha, que defendia o rompimento com a Prefeitura de São Luís.

Como se sabe, Rocha levou a melhor, garantiu a coligação dos socialistas com o PTC, de Edivaldo Holanda Júnior, e acabou elegendo-se vice-prefeito de São Luís.

Hoje, três anos depois, o senador vê o PSB vivendo a mesma situação. Mas, agora, é ele que não quer nem ouvir falar em rompimento com a Prefeitura.

Na legenda, as vozes majoritárias defendem entrega de cargos e lançamento de candidatura própria.

Como os principais cargos do partido são da cota de Roberto Rocha, ele reluta em aceitar a posição partidária.

Esse mundo dá voltas…

Raposa: TSE nega liminar a ex-vice e mantém Talita Laci no cargo

talitaO ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou hoje (24) liminar em ação cautelar proposta pelo ex-vice-prefeito de Raposa, Messias Lisboa Aguiar, e manteve a cassação dele e do ex-prefeito, Clodomir dos Santos, garantindo a permanência de Talita Laci (PCdoB) no cargo.

Na decisão, o magistrado entendeu que o TSE não podia modificar a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão porque este ainda julgará embargos opostos pelo prefeito cassado.

“A regra é que não compete a esta Corte Superior o julgamento de ação cautelar proposta com o fito de emprestar efeito suspensivo a recurso especial pendente da análise do juízo de admissibilidade pelo órgão jurisdicional a quo, a teor do que dispõem as Súmulas 634 e 635 do Supremo Tribunal Federal”, despachou.

Gonzaga destacou, ainda, que o TSE já havia negado seguimento a ação parecida, proposta anteriormente por Clodomir dos Santos.

“Anoto, por fim, que o Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho, ao apreciar processo análogo, a Ação Cautelar nº 92-47, proposta pelo Senhor Clodomir de Oliveira dos Santos, prefeito eleito de Raposa/MA, também reconheceu a incompetência do Tribunal Superior Eleitoral para o exame do feito, por meio de decisão que transitou em julgado em 13.3.2015. Por essas razões, nos termos do art. 36, § 6º, do regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral, nego seguimento à ação cautelar ajuizada por Messias Lisboa Aguiar”, decidiu.

Timon: até vice-prefeito deve integrar oposição a Luciano Leitoa em 2016

unnamed (1)A oposição ao prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB), deve ganhar um aliado importante para a disputa pela Prefeitura em 2016.

O vice-prefeito da cidade, Danísio Marabuco (PCdoB) está rompido com o prefeito desde as eleições de 2014.

Na ocasião, os Leitoa exigiram do governador Flávio Dino (PCdoB) que Marabuco desistisse da candidatura da deputado estadual para não criar ainda mais dificuldades à eleição de Rafael Leitoa (PDT).

O acerto foi levado a cabo e o vice-prefeito, agora, deve dar o troco no ano que vem.

Além do comunista, a oposição a Luciano em Timon contará, ainda, com uma união até bem pouco tempo impensável: estarão juntos no mesmo palanque o grupo do deputado estadual Alexandre Almeida (PTN) e o da família Waquim.

Desses três grupos sairá um candidato a ser apoiado por todos.

Luciano Leitoa não curtiu…

Itinga: TRE mantém cassação de diploma de Vete Botelho

veteLuzivete Botelho da Silva e Francisco Bosco do Nascimento, reeleitos prefeito e vice de Itinga do Maranhão nas eleições 2012 permanecem com seus diplomas cassados, o que os torna inelegíveis por 8 anos.

A decisão proferida pelo juízo da 98ª zona eleitoral (Açailândia) em dezembro de 2013 foi confirmada na manhã desta quinta-feira, 20 de novembro, pelos membros do Tribunal Regional Eleitoral maranhense.

De acordo com o julgamento, ambos foram condenados a perder seus cargos e ficar inelegíveis por praticarem revisão de servidores da saúde e educação em período vedado, o que configurou abuso de poder econômico e político.

Em sua defesa, eles argumentaram que a revisão não contrariou a Resolução n.º 23.370/TSE, pois o referido aumento vem sendo implementado desde 2009, em conformidade com a Lei Federal n.º 11.738/2008; e que não foi demonstrado qualquer abuso de poder político ou econômico ou que o benefício teria sido concedido com fim eleitoreiro.

No entanto, como ponderado pelo juízo de base, apesar de não caracterizarem conduta vedada, os fatos narrados configuram abuso de poder político e econômico, afinal, o conjunto de servidores de saúde e educação constituem grande parcela dos funcionários do município e o aumento concedido pode influir decisivamente na normalidade e legitimidade do pleito eleitoral.

“Para a caracterização do presente ilícito eleitoral não há necessidade de investigar o elemento subjetivo que motivou a prática do ato, bastando a demonstração de sua existência e de seu resultado lesivo ao processo democrático, caracterizado pela possibilidade da decisiva influência na tomada de decisão por parte dos eleitores, que na circunscrição do pleito confundem-se com grande parcela dos servidores efetivos do município, beneficiados diretamente com a concessão de aumento do seu poder de compra, além do efeito multiplicador de tal conduta sobre a vontade de inúmeros outros familiares beneficiados indiretamente”, assinalou em seu voto o desembargador eleitoral Clodomir Sebastião Reis, relator do processo no TRE-MA.

Dessa forma, a Corte unanimemente considerou constatado o uso de ato administrativo por Luzivete e Francisco para fins de beneficiar suas candidaturas, ou seja, restou caracterizado o abuso do poder político, pois não visou beneficiar a população, mas sim obter efeitos eleitorais.

Por fim, Reis ressaltou que a eleição 2012 em Itinga do Maranhão foi decidida por diferença de apenas 64 votos, o que evidenciou a potencialidade lesiva da conduta em questão.

(As informações são do TRE-MA)

TRE defere recurso para retorno de Teresa Murad à Prefeitura de Coroatá

teresaO Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão deferiu liminar em medida cautelar impetradas pelos advogados de Teresa Murad (PMDB) e determinou seu imediato retorno à Prefeitura de Coroatá.

A decisão é do juiz eleitoral Daniel Blume e impede a posse do presidente da Câmara Municipal, vereador Cesar Trovão, que estava marcada para a manhã de hoje (19).

Teresa Murad havia sido cassada na semana passada, por decisão da juíza Joseana Braga, da 8ª Zona Eleitoral de Coroatá.

A magistrada acatara os termos de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) proposta pela coligação “Coroatá Crescendo com Liberdade”, que teve o petista Domingos Alberto como candidato. Joseana Braga entendeu que a construção de poços artesianos na cidade, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em período eleitoral, configurou-se como abuso de poder político.

Madeira admite “burrice”?

Em 2012, quando ainda lutava a duras penas por uma reeleição para a Prefeitura de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB) recebeu uma comitiva do Governo do Estado, ao lado da qual inaugurou e anunciou diversas obras na cidade.

Em dado momento da passagem da equipe governamental, capitaneada pela governadora Roseana Sarnet (PMDB), o prefeito fez uma espécie de desabafo.

sebastiao_madeiraAgradeceu o apoio recebido do governo, destacou o empenho do ex-secretário Luis Fernando Silva (PMDB) pela efetivação da parceria, mesmo sendo ele de um partido de oposição, e lembrou um diálogo que manteve com o senador João Alberto (PMDB), quando ainda havia dúvidas sobre a confiabilidade do tucano.

“Madeira, o que garante?”, perguntou o senador, de acordo com Madeira, numa referência à possibilidade de rompimento após sua reeleição.

“Eu disse: ‘senador, se o senhor não acreditar na minha palavra, acredite na minha inteligência’. Se a governadora vai continuar governadora, eu ganhar a eleição com o apoio que ela deu, se eu depois seguir outros rumos, eu estou dando uma demonstração de burrice”, completou o prefeito.

Bem, hoje se sabe de que lado Madeira está…