O vereador Junior Mojó (PSDB) está de licença da Câmara Municipal de Paço do Lumiar desde o início do mês. Atestado médico datado de 4 de novembro foi apresentado pelo parlamentar para justificar suas faltas.
Ele pediu 15 dias de licença. Motivo: está muito estressado.
O médico neurologista que atendeu o parlamentar é o senhor Fausto Abrantes, que submeterá Junior Mojó a “tratamento neurológico”.
Mojó é acusado pelo assassinato do empresário Marggion Lanyere Ferreira Andrade, 45, que aconteceu no dia 14 de outubro. A Justiça já decretou sua prisão preventiva e a do empresário Elias Orlando. Os dois permanecem foragidos.
Na última sexta-feira (11), a polícia divulgou cartaz oferecendo R$ 1 mil por informações precisas sobre o paradeiro dos dois.
CPI
Nesta sexta-feira (18), as “dores de cabeça” do vereador aumentaram.
A Mesa Diretora da Câmara Municipal aprovou requerimento de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o envolvimento do tucano com a grilagem de terras na área de São José de Ribamar – justamente o que, suspeita-se, acabou na morte de Marggion.
O caso pode culminar com a cassação de Mojó.
A comissão é formada por quatro vereadores (sendo um suplente) e tem até 90 dias para concluir as investigações.