Mesmo com uma rachadura na que afetou seu tanque de lastro, unidade que dá equilíbrio de navios, o Vale Beijing, supernavio para transporte de minério de ferro que a Vale alugou da STX Pan Ocean, deixou o porto de Ponta da Madeira na manhã desta terça-feira (6).
Segundo apurou o blog, a liberação da embarcação foi concedida pela Capitania dos Portos, sob a alegação de que o seu equilíbrio está mantido e que a reparação dos danos ao casco do navio seria mais segura em alto-mar.
Por lá também, é muito menor a possibilidade de fiscalização. A Secretaria de Meio Ambiente, por exemplo, que estava ajudando na apuração das causas do “problema” e na prevenção a danos ambientais, não tem ingerência alguma em alto-mar.
O risco de vazamento de água do lastro, ou até mesmo de derramamento de minério de ferro na costa maranhense, não está descartado.
Carregado com 384,3 mil toneladas de minério de ferro da Vale, o Vale Beijing deveria ter deixado o porto de Ponta da Madeira, com destino a Rotterdam, na Holanda, no domingo (4).
Ao que tudo indica, a rachadura no casco foi causada pelo peso da carga.
Caro Gilberto, pode até ser a maior coincidência do mundo, mas o pessoal do porto removeu a imagem de Iemanjá do local original. Fazia bastante tempo que não acontecia acidentes com navios por aqui, retiraram a imagem sagrada para os umbandistas e veja o que aconteceu!
ok
“Segundo apurou o blog, a liberação da embarcação foi concedida pela Capitania dos Portos, sob a alegação de que o seu equilíbrio está mantido e que a reparação dos danos ao casco do navio seria mais segura em alto-mar.”
O texto deixa de informar que o navio permanece na Baía de São Marcos, em águas abrigadas — o que geralmente se considera “condição de porto” para efeito de esforços estruturais e forças sobre o casco. Ao se considerar isto, mais a repercussão que haveria caso o navio ficasse impossibilitado de deixar o cais em razão de eventual aumento da avaria, torna-se possível considerar que a decisão da CPMA parece razoável. No pior dos casos, o que se fez foi escolher o mal menor.
“Ao que tudo indica, a rachadura no casco foi causada pelo peso da carga.”
Navios similares ao Vale Beijing carregaram normalmente quantidades de carga semelhantes sem dificuldade. Portanto, basicamente restam duas opções que não são mutuamente excludentes: (1) o navio tinha um vício na sua construção; e (2) o navio foi carregado de forma inadequada.
Grato pela elucidante participação. Sobre o último tópico, acredito em vício na construção da embarcação
“Ao que tudo indica, a rachadura no casco foi causada pelo peso da carga.”
fala besteira pra caramba …..
deixe os especialistas dizerem o q aconteceu rapaz !!!!
shut up
Ok. Qdo eles confirmarem o que eu digo aqui, vc volta para comentar de novo
Creio que se for realmente um problema estrutural, o conserto seria bem complicado, já que o navia teria que retornar ao porto de origem para ser colocado em um dique seco e aí se procederem os reparos. Tenho uma idéia melhor para este monstro marítimo, drenar todo o combustível dele e afundá-lo em alto mar, iria criar um belo recife.
Boa idéia.
Sim o navio esta fundeado (condição ancorada), na Baía de S. Marcos, em águas um pouco mais profundas. (não sei se esta é a alternativa mais correta, porem em Ponta da Madeira não há dolphin para emergências, e nem um cais livre para isto).
Porem isso não impede que a avaria piore.
Se for o caso de necessitar de reparos em dique seco, ai o bixo vai pegar, pois a carga deverá ser removida antes, e se caso a o casco estiver comprometido, a carga tem que ser removida com o navio em águas abrigadas, de preferencia atracado, coisa que não vai ocorrer em Ponta da Madeira, pois não há cais com guindastes para descarrega lo.
Pensaram em “tudo” menos nesta possibilidade quando projetaram Ponta da Madeira, -1 ponto para CVRD (hj Vale).
Quanto as “rachaduras”, infelizmente este é o mal de muitos navios gigantes, e este apesar de zero bala (primeira viajem), pode ter ocorrido conforme narrado pelo colega mais acima, ou vicio (falha) na construção do casco (algo que pode ocorrer por diversos fatores), ou uma falha durante o deslastro (alijamento da água em determinados tanques que equilibram o navio) durante o carregamento, nesta operação enquanto o navio recebe carga ele ao mesmo tempo se livra desta água, é uma forma de compensar os esforços sobre o casco do navio. Um erro pode ser fatal, como o navio partir ao meio.
Mas creio eu que um erro no carregamento/deslastro, é algo bem remoto, pois, a comunicação entre terminal e tripulação é constante, e isso é algo sério, todo tripulante de navio graneleiro ou tanque sabe bem disso.
Muitos navios já se perderam por falhas estruturais, este provavelmente se for isto, não será o primeiro e nem o ultimo.
Agora o tiro que saiu pela culatra da espingarda da Vale, com estes navios que deveriam ir para China, mas estão carregando para Europa, ai é outra novela longa e bem nefasta.
caro gilberto , já imaginou o que este navio pode causar a nossa costa maranhense se for deramado minerio ou oleo no mar, vai ser um desastre ecologico muito grande aqui o povo maranhense tira o sustento da pesca . “a posição do navio afundar naõ estão descartadas” a vale não fala isso em publico mais pode afundar sim. fico torcendo que nao ! eles construiram mal esse navio já que semelhantes vale brasil,italia,chna etc… não tiveram sequer nda de rachadura .
seria uma tragédia