Ninguém em sã consciência acharia que o posicionamento do Sindicato da Construção Civil (SINDUSCON) seria diferente diante das denúncias envolvendo o suposto pagamento de R$ 1,5 milhão a Stênio Razende (PMDB) para aprovação de matéria de interesse de empreiteiros.
Se quem recebe propina não assina recibo, quem paga – e, principalmente, quem paga com objetivos escusos – jamais admitiria que o fez.
Portanto, em meio a tantas especulações, há duas certezas: nem o silêncio do deputado Stênio Rezende, tampouco as negativas de Motinha dirimirão as dúvidas sobre o assunto.
Só uma CPI séria, com pedidos de quebra de sigilos bancários e telefônicos dos principais envolvidos no assuntos, poderá responder a tantas perguntas.
Em tempo: não é uma nota de esclarecimento “que o caso requer”.