A Assembléia Legislativa votou, nesta terça-feira (13), projeto de lei de autoria do deputado estadual César Pires (DEM) e resolveu revogar os efeitos da chamada Lei Anti-babaçu – que flexibilizava a derrubada de palmeiras no estado perante compensação ambiental.
A lei polêmica, aprovada em maio deste ano pelos mesmos deputados, estava sob suspeita depois que surgiram especulações de que empreiteiros da construção civil teriam pago R$ 1,5 milhão para ela passasse em plenário sem problemas.
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César Pires pede revogação da Lei Anti-babaçu
Na votação de hoje, 28 parlamentares defenderam a revogação total dos efeitos da lei. Apenas o presidente Arnaldo Melo e Vianey Bringel, ambos do PMDB, e os pessedistas Camilo Figueiredo e Raimundo Cutrim votaram contra.
Dez deputados não compareceram para votar.
Corregedoria e CPI
Nesta terça-feira não houve novidades nas investigações levadas a cabo pela Corregedoria da Casa. O deputado-corregedor, Jota Pinto (PR), continua aguardando uma denúncia formal por parte de Tatá Milhomem (PSD).
Este último, em entrevista ao titular blog, revelou que já fez a juntada dos documentos que pretende apresentar: cópias de posts de vários blogs sobre o assunto.
Não houve também nenhum avanço em relação à coleta de assinatura para a CPI da Propinagem, proposta pelo deputado Bira do Pindaré.
O requerimento segue com 11 assinaturas e, segundo apurou o blog, não deve ter mais que 13 até o recesso, que já começa semana que vem.
Para ser instalada, uma CPI necessita de 14 assinaturas.
Os Deputados, que foram contra a revogação, querem garantir a simpatia dos empresários para o futuro; com uma ajudazinha para futuras campanhas ou a garantia quê, quando precisar de um projetos do seus interesses, os empresários podem contar com eles!!!.
De modo geral, tb penso que a AL mandou um recado à sociedade: está aqui a prova de que não temos amarras com os empresários. Agora, é continuar as investigações na corregedoria