O desabafo de dois colegas, mais a constatação de duas ou três situações na tarde da última segunda-feira (6) levaram o blog a concluir o óbvio: transformou-se numa espécie de escritório da “Balaiada” a Sala de Imprensa da Assembléia Legislativa e seu anexo, o chamado “aquário”, ao lado do plenário.
Entregue ao controle do Comitê de Imprensa no dia 31 de janeiro, o ambiente, “dotado de total infraestrutura de trabalho”, segundo nota da AL, deveria ser “administrado pela diretoria do próprio Comitê”.
Mas não é.
Quem administra a Sala de Imprensa de verdade, como uma espécie de secretária, é uma jornalista do quadro da Diretoria de Comunicação da Casa, que não foi eleita pela categoria para o posto. Foi imposta no cargo pela Comunicação da Assembléia.
Uma intervenção inaceitável, principalmente quando é público e notório que o próprio presidente do tal Comitê também é funcionário da AL.
Além disso, a Comissão de Ética eleita semana passada tem em sua composição outro funcionário da Casa e um educador físico. Ou seja: alguém sem formação acadêmica na área de Comunicação será um dos julgadores das questões éticas afetas aos jornalistas que cobrem o dia-a-dia do Legislativo.
Mas todos são “balaios”, então não se fala nada.
Vamos aos desabafos, então: em comentário neste blog, o jornalista Regis Marques denuncia que foi impedido de entrar no “aquário”, mesmo tendo mostrado sua carteira da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).
Segundo o testemunho de Marques, mesmo ele tendo argumentado que sua credencial não havia sido sequer pedida porque secretário-adjunto de Comunicação estava em reunião, seu acesso não foi permitido.
“Sei que vários jornalistas têm passado por esse constrangimento. Mas no meu caso há várias agravantes: (1) Sou jornalista formado; (2) Tenho registro da DRT; (3) Tenho Carteira de Jornalista expedida pela Federação Nacional de Jornalistas – FENAJ, que reconhece o meu livre acesso a locais públicos e (5) SOU FUNCIONÁRIO EFETIVO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA HÁ QUASE 32 ANOS, E JÁ FUI, INCLUSIVE, DIRETOR DE COMUNICAÇÃO DA PRÓPRIA ASSEMBLÉIA. A desculpa que me deram para não fornecerem um crachá foi a de que o secretário-adjunto Robson Paz e dois fotógrafos da AL estavam em reunião”, afirmou.
Enquanto isso, o pré-candidato a vereador Carioca estava lá dentro, sem credencial, apenas com um adesivo de visitante no peito.
Outro que mostrou-se descontente com a administração do Comitê foi o jornalista Marco D’eça. Ele estranhou ter feito várias incursões à Diretoria de Comunicação para realizar o credenciamento, sem sucesso.
“Tenho pelo menos uns 500 cadastros na Casa”, exagerou. “Mas minha credencial não está pronta, embora eu tenha visto várias credencias prontas por lá, de colegas que quase não aparecem na Casa, inclusive”, completou.
Estranho, não?
Melhor o presidente Arnaldo Melo rever seus conceitos sobre o que é oferecer aos profissionais de imprensa “total comodidade para o bom desempenho de suas atividades”, porque uma TV e três computadores que mais parecem movidos a manivela não são isso tudo.
Nem valem tanto constrangimento.
O serviço público no Maranhão, cada vez mais, fica uma merda, se não bastasse a -ruma- de funcionários contratados de todo os tipo, sem concurso é claro!, todos com vinculo com a infame da oligarquia, são todos imcompetentes, despreparados, mas como o pistolão é forte estão em todo o escalões do governo, tanto do Legislativo como do Judiciário, depois que a fábrica de venda de diploma(CEUMA), foi fundada, de lá pra cá, as repartições públicas estão entulhada de gente mau caráter, farsantes e prepotentes.
Que mistureba maluca vc fez agora!