“Não tem por que nós querermos dar exemplo para o mundo”, disse o presidente da Assembléia Legislativa
De O Estado do MA
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Arnaldo Melo (PMDB), disse, ontem, que não deve levar à frente o projeto de decreto apresentado pelo líder do Governo na Casa, deputado César Pires (DEM), e que reduz dos 15 atuais para 13 o número de salários dos parlamentares maranhenses.
O projeto de César Pires prevê, ainda, a extinção do auxílio-saúde a ex-parlamentares estaduais. O privilégio, no valor de R$ 1.050,00 mensais, é pago para contratação de Plano de Saúde Familiar, mesmo a quem já passou, mas não está mais no Legislativo.
Segundo Arnaldo Melo, a prerrogativa de propor esse tipo de matéria é da Mesa Diretora e não de deputados isoladamente. O presidente defende que a Assembleia só discuta mais cortes nos salários após o posicionamento do Congresso Nacional.
“A Casa é representada pela Mesa Diretora e só ela tem a capacidade de deliberar sobre esse tema. Eu, como presidente, sou favorável a que nós mantenhamos as mesmas condições de representatividade do Congresso. Tudo o que for decidido em Brasília nós acompanharemos”, declarou o peemedebista.
Ele negou qualquer possibilidade de se voltar a discutir mais cortes nos subsídios antes de uma decisão nacional e voltou a avocar a “especificidade” do trabalho dos deputados como justificativa para o recebimento de mais salários que os trabalhadores comuns. Para o presidente, a Assembleia não tem por que “dar exemplo para o mundo”.
“Não tem por que nós querermos dar exemplo para o mundo. Nós temos uma atividade diferente das outras, no sentido da representatividade, do deslocamento constante, do trabalho sempre impreciso, quando será na capital ou no interior, quando será em Brasília”, disse.
Autor da proposta de corte de mais dois salários e do fim do pagamento de auxílio saúde a ex-deputados, o democrata César Pires afirmou a O Estado reconhecer que a prerrogativa de propor matéria desse tipo é da Mesa Diretora, mas lamentou a postura do presidente. Para ele, se não aprovar logo a redução de subsídios, a Assembleia perde a oportunidade de “construir um cenário positivo”.
“Foi a protelação da definição de se diminuir dos 18 salários para 15 que levou a um desgaste de proporções incomensuráveis”, rerssaltou o líder do governo César Pires.
Esperar lucidez de Arnaldo Melo, é malhar em ferro frio. Além de fazer uma péssima administração, ainda quer se reeleger!, pode essa?.
Seria cômico se não fosse temerário.
PO CARA NÃO SE VER NADA POSITIVO SOBRE ARNALDO MELO.ALTERA REGIMENTO, DÁ DOIS GABINETES POR DEPUTADOS E MUITO MAIS MORDOMIAS. UM LOUCO COM CABELOS BRANCOS. VOLTAB PR COLINAS MEU. LA TÚ É REI.
Nem só de cargos vivem as lideranças…