O secretário de Assuntos Estratégicos, senador licenciado João Allberto (PMDB), reúne-se, nesta terça-feira (17), com presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Edmar Cutrim, para aquela que pode ser a última tentativa real de salvar o futebol maranhense.
Os dois vão tratar de medidas que flexibilizem a emissão de certidões negativas aos clubes e à Federação Maranhense de Futebol (FMF) para facilitar o acesses das entidades a recursos do “Viva Nota”.
Segundo o senador, há nos cofres do Estado nada menos que R$ 2 milhões oriundos do programa a serem repassados aos clubes. Mas a grana só pode entrar nas contas através de licitação – dessa forma, o Governo do Estado licitaria R$ 2 mi para a compra de ingressos.
“A compra só pode ser feita mediante licitação. É a única forma de repassar o dinheiro a que os clubes têm direito por conta do programa Viva Nota”, disse.
Para tanto, é necessário que todos os clubes, representados pela Associação Maranhense de Clubes (AMA Clubes), e a Federação emitam certidões negativas. Como ninguém as tem, será preciso o estabelecimento de um acordo que flexibilize a emissão do documento pelo TCE.
E, mesmo assim, nada será de imediato. Como o Campeonato Maranhense já está acabando e uma licitação assim demora cerca de 60 dias, ou a FMF pensa em uma competição para o segundo semestre, ou o Governo do Estado só poderá comprar ingressos no Maranhense do ano que vem.
A reunião está marcada para começar às 10h, no gabinete de João Alberto.