Fla defende invencibilidade de 28 dias contra o Sport

De O Globo

As férias forçadas deram ao Flamengo um mês para reforçar seu time, preparar-se mais do que os concorrentes para o Campeonato Brasileiro ou, ao menos, acalmar a constante turbulência em que o time vive. Pelo menos até a estreia deste sábado, contra o Sport, às 18h30m, na Ilha do Retiro, nem uma coisa nem outra aconteceu.

O técnico Joel Santana levará a campo um time sem novidades em relação aos fracassos na Libertadores e no Carioca. Fora de campo, apesar da chegada do novo diretor de futebol, Zinho, que se esforça para controlar e organizar o departamento de futebol, os problemas ainda persistem

Como um aluno que no primeiro dia da volta às aulas já é chamado à sala da diretoria, Ronaldinho Gaúcho inicia seu segundo Brasileiro pelo Flamengo no centro dos problemas e das cobranças — nesta sexta-feira feita por Zinho, diretamente. Após o treino da manhã de ontem, no CT do Náutico, o diretor de futebol negou que o craque tenha chegado ao Ninho do Urubu, na última quarta-feira, aparentando estar sob efeito de álcool, como noticiou o site Globoesporte.com.

O fato de preservar publicamente a estrela não impediu, porém, que Zinho o chamasse para uma conversa, depois do treino. Pessoalmente, cobrou de Ronaldinho a confiança que o camisa 10 lhe prometera assim que ele chegou ao clube, há uma semana. Lembrou do abraço e das palavras de Ronaldinho, pediu apoio do craque e avisou que não compactuará com falta de comprometimento.

Na quarta-feira, Ronaldinho pediu para ser poupado do coletivo alegando dores musculares. Foi atendido, mas Zinho orientou que, além da academia, ele fosse a campo correr. A estrela sabe que está nos 38 jogos que faltam até o fim do ano a oportunidade que ele tem para recuperar a confiança da torcida e do clube.

— A gente não pode ser eliminado do jeito que foi. Ficar parado não foi bom, mas, por outro lado, tivemos muitos dias de preparação física, tática e técnica e agora temos de tirar vantagem disso — disse Léo Moura.

7 pensou em “Fla defende invencibilidade de 28 dias contra o Sport

  1. A mesma coisa acontece com os jogadores do Bota Fogo, tudo com ressaca e sobre efeito de álcool, não conseguem nem ganhar do Nense

  2. Acho o grande lance ver bacalhaus, bambis cariocas e uns zé foguinhos se importarem menos com seus times e muito mais com nosso glorioso, seja nos seus melhores momentos ou num momento como agora, agente percebe que seus próprios times menos importam, o que vale é o grande amado, pq o ódio é uma forma de amor. É lamentável ver gigantes como vc precisar de um divã.

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