Caso Décio gera crise entre MP e Secretaria de Segurança

(Foto: Mauro Wagner Lopes)

Não é nada boa a relação entre o Ministério Público e a cúpula da Secretaria de Segurança do Estado depois que integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) – que já acompanhavam o caso do assassinato de Décio Sá – foram designados para também investigar os desdobramentos da morte do jornalista e blogueiros.

A SSP acredita que descobriu a existência de uma verdadeira quadrilha de agiotas atuando no Maranhão.

Delegados, investigadores e o próprio secretário Aluísio Mendes têm dito que os membros do Parquet estão “perdidos” e criticam a avidez da comissão de promotores por informações sobre as investigações.

Para Aluísio Mendes, o bônus pela elucidação do crime não pode ser, agora, dividido com mais ninguém. E, assim, ele e seus comandados seguram o quanto podem qualquer dado sobre caso. Não acreditam que o MP pode ajudar.

MP acredita que Fernanda Lages (centro) pode ter sido morta por Jhonatan (Foto: Magnun Rógeres/portalODIA.com)

Nada disso

E por falar no Ministério Público, a comissão de promotores – são seis no total – já tem marcada uma viagem a Teresina (PI). Mas está enganado quem pensa que eles procuram mais dados sobre as relações entre o assassinato do agiota Fábio Brasil e a execução de Décio Sá.

O que os promotores querem mesmo é descobrir se uma suspeita que sustentam desde que entraram nas investigações se confirma: que Jhonatan de Souza seria o assassino da estudante Fernanda Lages, morta por estrangulamento no ano passado.

O corpo foi encontrado dentro de um prédio em construção do Ministéwrio Público Federal (MPF).

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  1. Gilberto, não existe esse clima ruim entre o MP e a SSP. Tenho acompanhado de perto esse trabalho e ele tem sido conduzido em total integração. Todos os depoimentos e diligencias tem sido feitas em conjunto, com permanente troca de informações e desde o primeiro momento da investigação. Quem aposta nisso vai quebrar a cara. A integração e a parceria tem sido franca e ampla, tanto com o MP quanto com a PF.

  2. A Polícia Federal precisa investigar as relações bem próximas com os investigados no caso Fernanda Lages que foi morta em Teresina e que a envolviam com o mundo da prostituição. Haja vista que o pai da Fernanda Lages, havia denunciado que a morte do jornalista Décio Sá tem teias de ligações que traçam com a morte de sua filha.
    E inclusive saber os nomes das pessoas que foram mortas pelo pistoleiro Jhonatan Silva aqui no Maranhão e no Piauí, e as que estavam ainda na lista para morerem.

    Os delegados estão sendo minunciosos com as investigações, o que tem atrapalhado são os vazamentos nos trabalhos.
    Com certeza pode prejudicar pessoas que não tem nada a ver com a história.

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