Cutrim é intimado a marcar data para depor

Calma que isso não tem nada que ver com o chamado “Caso Décio”!

O deputado estadual Raimundo Cutrim (DEM) foi intimado, na tarde da última terça-feira (7), a marcar data e horário para depor a uma comissão de delegados que investiga crimes de grilagem de terras na ilha de São Luís.

O ofício da Polícia Civil chegou ontem à Assembleia Legislativa e imediatamente encaminhado ao parlamentar.

Segundo apurou o blog, os delegados querem do democrata detalhes sobre um terreno de propriedade dele no município de São José de Ribamar.

A investigação sobre a grilagem é fruto do desenrolar da ação que levou os policiais civis a desvendar o assassinato do empresário Marggion Lanyere Ferreira Andrade, 45, dia 14 de outubro do ano passado. A morte deu-se por ocasião de disputa por um terreno no Araçag – mas não há notícia de que Cutrim tenha envolvimento com o assassinato propriamente dito.

A Justiça já decretou prisão preventiva dos dois acusados de contratar a morte de Marggion: o empresário Elias Orlando e o ex-vereador Junior do Mojó, que permanecem foragidos.

O ex-deputado e atual secretário de Assunto Estratégicos, Alberto Franco, também pode ser ouvido pela polícia nesse caso.

Outro lado

O deputado Raimundo Cutrim informou, na tarde de hoje, que a investigação refere-se a um terreno adquirido em 1999. O parlamentar afirma que, segundo o que já foi antecipado pela comissão que investiga o caso, no curso da apuração do caso, apareceu alguém intitulando-se dono da propriedade.

“Pelas informações que tenho, a denúncia que chegou à comissão é sobre um terreno de minha propriedade que foi adquirido em 1999. Tenho todos os recebidos, mas agora depois de 13 anos, apareceu uma pessoa se intitulando dono do terreno e questionando minha documentação. A questão deveria ter sido resolvida na Justiça, mas já que ele procurou a Comissão, terei o maior prazer em esclarecer essa situação de uma vez por todas”, disse Cutrim.

6 pensou em “Cutrim é intimado a marcar data para depor

  1. Pelo que eu soube a coisa e muito mais grave do que quer fazer parecer o deputado Cutrim. A investigação diz respeito a grilarem de terra, falsificação de documentos, formação de quadrilha, ameaça e etc. Tudo isso fartamente documentado e que aponta o deputado como principal envolvido no esquema. Se Cutrim achava que seus problemas se restringiam ao caso Decio Sá, deve ficar muito mais preocupado agora, essa investigação e nitroglicerina pura e ele esta enrolado até a raiz do cabelo. Quem sera que ele vai acusar de armação dessa vez …….

  2. O deputado Cutrim também deve ser arguido sobre as investigações sobre os verdadeiros assassinos de Bertin,em que ele disse que não seriam os sargentos Evangelista e Serrão e o soldado Salgado, apontados por Pedro Pote, testemunha ocular do assassinato do prefeito Bertin, que só sobreviveu porque se fingiu de morto; e do assassinato do cabo Sodré, que morava em uma casa sua, no parque Vitória, e lhe prestava “serviços” nada republicanos, como diria Marco D´eça.
    Após isso, investigar também a morte e a versão da morte dada por ele do caso Ezir Jr, jovem sequestrado e morto por pessoas ligadas a grupo empresarial de Imperatriz, há 12 anos atrás, até hoje sem solução, pois envolve gente graúda, até Lobão, na proteção à família dos mandantes.
    A partir desses casos e do nosso amigo Décio Sá, a FICHA DELE CAI e aí ele pode ir para um lugar especial: A CADEIA!!!

  3. Esse caso vai tomar dimensões assustadoras, quem já teve acesso aos documentos anexados ao inquérito vê que os problemas do deputado Cutrim apenas começaram. Sao tantas as fraudes e as provas contra o deputado que vai ser difícil ele sair dessa impune. Primeiro foi o caso Decio Sá, depois a entrevista do ex prefeito Banga e agora a acusação de grilarem de terras, formação de quadrilha e falsificação de documentos. Quem ouviu a entrevista de uma das vitimas desse grupo ficou impressionado com a contundência das denuncias e a riqueza de detalhes fornecidas pelo autor das denuncias. A quem sera que o deputado Cutrim vai reputar essas denuncias ? Quem ele vai acusar dessa vez de “ensaiar” mais esse denunciante das suas atividades ilícitas…..
    Alberto Franco, ainda diz que faz direito, o que já prescreveu foi as mutretagens dele no cartório, o que é feito com documento falso não tem valor algum, se não tem valor não tem o que prescrever e já é nulo de pleno direito.

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