(Foto: Biné Morais/O Estado)
A formação da equipe de transição do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), anunciada ontem (31), é apenas um pequeno recorte, mas revelador de quais serão os critérios do petecista para a formação do seu governo.
Primeiro: enganou-se quem achava que as indicações viriam de cima para baixo. Dos sete nomes do grupo que será coordenado pelo vice-prefeito eleito, Roberto Rocha (PSB), três são indicações expressas de Holanda Jr.
Delcio Rodrigues e Silva Neto, formado em Ciências Contábeis e auditor concursado do município; Rodrigo dos Santos Marques , professor e formado em Relações Internacionais pela London School of Economics, em Londres; e Felipe Camarão, procurador federal, ex-dirigente do Procon-Ma e professor universitário fazem parte da cota pessoal dele.
As outras quatro indicações dividem-se entre o próprio Rocha e Flávio Dino, o que denota a força que o próprio Edivaldo avocou para si no processo de construção da nova gestão.
Além disso, pelas poucas credenciais citadas acima, percebe-se o caráter técnico da comissão e, acima de tudo, a sua qualificação.
Mas há que se destacar, ainda, que os três indicados de Edivaldo Holanda Júnior são amigos de infância do prefeito eleito, o que eleva à máxima potência o significado de “cargo de confiança”.
Partindo-se dessas três premissas, pode-se projetar o que ocorrerá na formação do secretariado de Holandinha: os indicados dele serão maioria, nomeados por critérios técnicos – onde valerá muito a qualificação – e de extrema confiança do prefeito.
Os demais postos serão divididos entre os aliados, com prioridade para as indicações de Dino e Rocha. E não haverá loteamento por partidos – que terão direito a sugerir secretários, mas sem garantia de que qualquer nome indicado será nomeado.
Um bom começo…
Caro Gilberto!Quero ver é CONCURSO PÚBLICO na Prefeitura de SÃO LUÍS
já,será se sai ou será o Prefeito MIGUÉ?
esse sera o prefeito q so faz falar , castelo 45 esse sim era pra ganhar
Ah então ta….
JÁ PODEMOS OBSERVAR QUE O NOVO PREFEITO ESTÁ BEM INTENCIONADO EM QUERER MUDAR, LIVRANDO-SE DE VELHOS POLÍTICOS VICIADOS EM CARGOS PÚBLICOS, QUE POUCO FAZEM PELO BEM PÚBLICO E OCUPAM CARGOS IMPORTANTES APENAS PRA FAZER POLÍTICA.
Como professora de história já li muitos artigos da London School onde Rodrigo foi formado..Inclusive o Anthony Giddens (autor da 3a. via) foi por muito tempo reitor dessa Universidade de renome na Europa. Parabens ao Edvaldo por ter profissionais com tal formação em sua equipe de transição.Realmentes são outros tempos….Só espero que façam um bom trabalho por nossa cidade e que essa geração não nos decepcione.
Christiane
Realmente São Luis mudou, porque vieram muitos de fora, indepentes do vício de curraleiros dos velhos políticos locais. O jovem Edivaldo é a esperança do povo e se souber dirigir.terá futuro. Não deve acontecer com o Senadoer Sarney, que assumiu a Presidência por força do destino, não estando preparado e seus assessores foram escolhidos por outros, inclusive o velho Ulysses. Deu no quem. Edivaldo deve ter isso como exemplo.
Com uma singela comparação a equipe de transição de Castelo em 2008, podemos ver que pela equipe de transição temos algumas projeções de como será a gestão. Lembrando que a equipe de Castelo era composta pelo Advogado Francisco de Assis, a ex-vice prefeita, Helena Duailibe, o ex-secretário Moacir Feitosa, o Afonso Salgado do PSDB e o Arlindo Simão que é economista. Vemos que pelo menos na ‘parte técnica’ Edivaldo Holanda sai na frente e mostra menos comprometimento político e mais comprometimento com a gestão.
Prefeito, isso mesmo… e o mais importante… conquiste a consciência do povo, não o estômago. Acho que aprendemos a votar nessa eleição, e temos que aprender a acompanhar e cobrar. Convoque a população, discuta com os grupos que já labutam a anos para melhorar a vida da nossa população. Deixe tudo as claras… promova a educação dessa nova geração… em 8 anos… sim 8 anos…e essa nova geração não será movida a leite, não será tocada como gado.