Castelo e o futuro

Da coluna Estado Maior

O anúncio feito pelo prefeito João Castelo (PSDB) de que se aposentará da política a partir de janeiro, para se dedicar à família e à tarefa de escrever um livro de memórias, se foi feito realmente como uma despedida consciente e determinada, está produzindo efeito contrário ao almejado.

Dentro e fora do PSDB, quase ninguém parece estar de acordo com o prefeito e seus partidários tucanos e eleitores fiéis não aceitam tal decisão.

Vários são os motivos: 1 – O PSDB não admite a aposentadoria do seu principal filiado no Maranhão. Avalia que mesmo derrotado na tentativa de se reeleger, Castelo responde por boa parte do prestígio político e eleitoral do partido no estado. Os chefes tucanos avaliam que sem ele a agremiação tende a afundar de vez. 2 – O ninho dos tucanos no Maranhão está enfraquecido e abandonado pela cúpula nacional do partido. Durante a campanha, a direção nacional não deu a mínima para a candidatura de Castelo – o único líder do PSDB que esteve em São Luís foi o senador Aécio Neves, mesmo assim às pressas, porque estava a caminho de Manaus, onde fez festa para o candidato Arthur Virgílio. 3 – Castelo e seus interlocutores mais íntimos avaliam que ele não deve disputar mais nenhum cargo executivo – prefeitura e governo – nem majoritário – de senador, por exemplo -, devendo se manter na política exercendo mandato de deputado federal. O problema agora é convencer o prefeito a encarar novamente a roda-viva da batalha pelo voto proporcional e as idas e vindas a Brasília. 4 – Aos poucos, com quem tratou do assunto, ele admitiu rever as declarações de despedida da política, argumentando que elas foram feitas em momento de desabafo provocado pela decepção de não ter conseguido se reeleger prefeito de São Luís.

Assim, admite rever sua posição, examinando inclusive a possibilidade de mudar de partido – decisão que tem de tomar até outubro de 2013. Vale aguardar os movimentos futuros do prefeito de São Luís.

7 pensou em “Castelo e o futuro

  1. MARCOS CASTELO ACABOU, FOI ULTRAPASSADO PELO TEMPO, ESPERO QUE ELE NÃO ESCREVA ESSE LIVRO E SE ESCREVER PROVAVELMENTE SÓ A FAMÍLIA DELE VAI LER, LIVRO DE POLÍTICO NÃO VENDE, SÓ RESTA UM BOM PIJAMA, TELEVISÃO, UM BOM LIVRO PRA LER E MANTER A CONTA DO PLANO FUNERÁRIO EM DIA.

  2. Esse livro so vai ter tres capitulos: 1) CAMPEAO MUNDIAL de DERROTAS POLITICAS. 2) INGRATIDAO com os AMIGOS e Com as PESSOAS QUE O AJUDARAM NA EPOCA DAS “VACAS MAGRAS”. 3) QUE ELE SE LEMBRE DA PAGAR AS PESSOAS QUE LE DEVE (e como deve).

    ISSO NAO PASSA DE UM […]…

  3. ESSE VAI MORRER DE FOME POIS E UM FRACASSADO COMO EMPRESARIO E SO CONSEGUE VIVER COM AS BENECES DOS COFRES PUBLICOS…[…]!

  4. Tudo poderia ser diferente se sua gestão tivessse sido gerida com a competência que o povo esperava, não, cercou-se de incompetentes e o pior não os fiscalizou.Se no tempo que ele nomeou Clodomir Paz para a SMTT tivesse nomeado Canindé para esta Repartição poderia ter sido salvo, na verdade ele foi um prefeito dos extremos ou seja ; área nobre e a periferia, esquecendo do centro e meio centro no caso o eixo Cohatrac à João Lisboa passando pelo João Paulo etc.

  5. Só dando a dica para o prefeito não esqueçer de incluir nesse seu grandioso lívro, aquela chibata a qual fez passar os estudantes no ano de 1979, a qual os estudantes lutaram pelo direito da meia passagem.

  6. Não Castelo, não abandone a política, pq a senhora do “buchinho cheio” ainda vai votar em voce se ainda não tiver morrido de fome, claro!

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