A Polícia Federal encaminhou à Justiça Federal no Maranhão, nesta terça-feira (11), o relatório final do inquérito que apurou os crimes descobertos a partir da deflagração da Operação Allien, em Paço do Lumiar, Igarapé Grande, São José de Ribamar e São Luís.

A ação policial ocorreu em setembro deste ano, quando a ex-prefeita de Paço do Lumiar, Bia Venâncio, e seu filho, o vereador Thiago Aroso, ambos do PSD, foram obrigados, por decisão judicial, a usar uma tornozeleira eletrônica para monitoramento policial 24 horas por dia. Outras 18 pessoas foram indiciadas.

Como conseqüência da investigação, 20 pessoas foram indiciadas, 06 veículos apreendidos e, aproximadamente, R$ 350.000 reais foram apreendidos e depositados judicialmente.

_______________Leia mais

Bia e Thiago Aroso serão monitorados com tornozeleiras

“Não sou ordenadora de despesa”, defende-se Bia

PF apreendeu R$ 262 mil em dinheiro e 13 cheques

Os envolvidos responderão pelos crimes de desvio de recurso públicos, uso de documento falso e formação de quadrilha, fraude em licitações e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem chegar a 35 anos de reclusão para cada um.

Segundo a polícia federal, o nome da operação foi escolhido em alusão ao filme “Allien”, “baseado em um parasita, que se utiliza dos recursos do hospedeiro consumindo e parasitando inteiramente o organismo”.