“Emperra mesmo”, diz juiz sobre manobras de “granados” em julgamento

O juiz Gilberto de Moura Lima, do 2º Tribunal do Júri de São Luís, reclamou hoje (14) das manobras que acusados com alto poder executivo conseguem perpetrar para protelar seus julgamentos.

“Basta ter um poder aquisitivo que emperra. Emperra mesmo”, declarou nesta terça-feira, antes de decretar a prisão de Máximo Moura, último pronunciado a ir a júri popular pela participação na trama que culminou com a morte do delegado de Polícia Civil Stênio Mendonça.

Ele foi condenado a 29 anos e 9 meses de reclusão, por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima (emboscada). A pena será cumprida em regime fechado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Mas Máximo sequer compareceu ao julgamento.

O desabafo do magistrado ocorreu após três adiamentos do juri. A última sessão estava marcada para o dia 25 de março de 2013, não ocorrendo porque o advogado do réu alegou não ter tido tempo de analisar o processo. Na ocasião, o juiz marcou nova data para esta terça-feira (14) e designou um defensor público para atuar na defesa, caso houvesse o não comparecimento do advogado do réu.

3 pensou em ““Emperra mesmo”, diz juiz sobre manobras de “granados” em julgamento

  1. O que emperra ñ é só réu com alto poder aquisitivo.
    É juiz inoperante, despreparado e desequilibrado que julga sem saber o que sequer está fazendo.
    Outro dia um juiz condenou determinado réu mesmo tendo sido absolvido pelos jurados. Isso é culpa de quem ter alto poder aquisitivo? Não, é culpa de juiz despreparado.

  2. e almir macedo, zé geraldo e Luis Moura, que eram os supostos mandantes, pegaram quantos anos?

    • Se não me engano, Zé Gerardo já cumpriu a pena. Luís Moura foi absolvido e ainda ganhou uma indenização milionária do Estado… Almir Macedo acho que tb não foi condenado, mas aí é melhor perguntar pro Edivaldo Holanda Júnior

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