O titular do blog mais uma vez pede licença aos leitores para publicar um texto maior do que o usual por aqui. Trata-se do relato (um desabafo, seria a palavra mais correta) de uma médica, após seu primeiros plantão no Socorrão I, em São Luís.
Na narrativa, ela conta tudo o que passou (ou pelo menos o que lembrou que passou), durante seis horas na unidade, no domingo (4).
É estarrecedor saber que numa capital ainda se está tão distante de um tratamento digno de saúde aos cidadãos.
Fiquem com o relato.
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São 12:55. Estou apreensiva. É meu primeiro plantão no Socorrão I. São só 6h, digo para mim mesma. Só 6h. É uma espécie de mantra que repito a cada instante como se isso fizesse o tempo passar mais rápido e tornar seis horas menos do que parece ser. Na entrada encontro um colega de outro hospital; ele me ensina um caminho por dentro da parte administrativa para chegar ao centro cirúrgico. Fico aliviada, não vou ter que passar pelos corredores abarrotados de gente. O que os olhos não vêem…
Subo alguns lances de escada que vão dar exatamente nos corredores que tanto quero evitar. E lá me deparo com um paciente deitado em uma maca encostada na parede onde há um papel escrito com letras maiúsculas MACA 12. Olho para o lado e existe uma fileira delas; macas que viraram leitos fixos. Mas não há gritos, nem choro, nem reclamações. Todos estão resignados com a situação. Eu não.
Enfim chego ao meu setor, o centro cirúrgico(CC). Uma amiga me recebe e me leva até o repouso médico onde, enquanto troco de roupa, ouço o relato detalhado da atual situação. Ela está lá desde as 7h. Só uma cirurgia até agora; uma neuro, grave. Todas as outras 04 salas estão ocupadas com pacientes graves que foram operados na noite anterior. Todos entubados, respirando por aparelhos, pacientes de UTI, mas não tem vaga.
Lá fora, um jovem com apendicite aguda espera para ser operado. Faz-se então uma seleção e o paciente menos grave é retirado da sala de cirurgia e levado para o que seria a sala de recuperação pós anestésica (SRPA). Hoje é um misto de SRPA e enfermaria pois, como não há leitos no hospital, os pacientes ficam por lá até receberem alta ou morrerem. E a SRPA, que segundo o regulamento da ANVISA deveria ser uma área de acesso restrito com uso de roupas próprias, gorro e máscara, é aberta ao público no horário de visitas às enfermarias.
A sala cirúrgica desocupada é rapidamente arrumada para a apendicectomia. O paciente é colocado na mesa mas ainda não será agora que vamos tratar seu problema. Na hora da anestesia uma colega entra na sala e diz: “Não faz! Tem que tirar da sala porque tá subindo uma paciente grave! Parece que tá rebaixada, vai precisar entubar!” Respiro. OK. Mas não temos como retirar o paciente da sala porque a única maca que tinha foi levada às pressas para trazer a paciente grave. E o paciente da apendicite, apesar de ter entrado andando, agora mal consegue sentar porque está sedado. É preciso reverter o efeito do sedativo e ele é levado de cadeira de rodas para um leito improvisado na SRPA/enfermaria.
A paciente chega junto com um dos cirurgiões que está fazendo massagem cardíaca porque ela está sem pulso. Ela é prontamente entubada, monitorizada e ressuscitada mas seu estado é grave. Ela foi operada há dois dias. Parece-me que tinha um ferimento por arma branca na perna. Foi encaminhada para a UTI do Hospital Universitário (Dutra) após a cirurgia mas 48h depois ainda não haviam feito sua transferência e ela estava entre a vida e a morte. Precisa de infusão contínua de drogas vasoativas para manter a pressão em níveis mínimos necessários à vida mas sou avisada de que temos bombas de infusão mas não temos equipos para as mesmas. OK. Não tem problema. Vamos colocar no soro mesmo. A paciente se mantém grave. Alguém grita: “Entrou um esfaqueado!” e outro responde:”Mas como? Não tem sala para operar!”
Corro para ver o paciente. Ele tem um curatico no peito à esquerda e aparentemente não respira. Pego no seu pescoço e punho, não tem pulso. Tiro o curativo e vejo um corte de mais ou menos 3cm bem em cima do coração. “Chama o cirurgião! Rápido! Oxigênio! Material de entubação! Monitor! Rápido!” O paciente está tamponado. A facada foi no coração e o sangue que “vazou” impede o coração de bater e o pulmão de respirar. Não tem sala. Tudo é improvisado ali mesmo. No corredor. Tudo muito rápido. Ninguém está ali para brincadeiras. Em segundos o paciente é entubado, anestesiado e seu tórax é aberto expondo o coração que tem duas lesões e já voltou a bater.
O sangue jorra do seu peito e tudo se tinge de vermelho vivo. Ele já está sendo transfundido. Me impressiona o fato de que em meio ao caos, tudo funcione perfeitamente. Muita gente está ajudando. São 5 médicos, 2 enfermeiras, várias técnicas de enfermagem, maqueiros e até o pessoal da limpeza. Tivemos que tirar o monitor de um dos pacientes operados à noite que estava na sala próxima e trocá-lo por um incompleto porque não havia mais nenhum. Não tem foco nem aspirador, mas ninguém reclama. Estão todos empenhados em fazer o possível para salvá-lo. O sangramento diminuiu consideravelmente mas seu ferimento foi gravíssimo. Ele perdeu muito sangue. Estou ventilando o paciente à mão com um ambu e um cilindro de oxigênio porque estamos no corredor e não temos respiradores disponíveis. Meu braço dói mas não posso parar, o coração está sendo suturado.
Me sinto em um filme de guerra. Na verdade, em um hospital de campanha, em plena guerra. Só que não. Não estamos em guerra. Não existe nenhuma justificativa para essa situação. A população de São Luís já chegou a 1 milhão de habitantes mas ninguém, nenhum dos nossos governantes, se importou em aumentar o número de hospitais públicos. São os mesmos hospitais de 10 anos atrás. A única coisa que aumentou em todos foi o número de macas. São dezenas delas espalhadas por todos os corredores e salas. Todas lotadas, o tempo todo.
Conseguiram um leito com respirador na SRPA e a paciente que havia parado há pouco e continuava bem ruim foi levada para lá enquanto esperava sua transferência para o Dutra. A sala é rapidamente preparada, desta vez para receber o “esfaqueado” que ainda tem o tórax aberto e o coração exposto. Na sala, enquanto o tórax é fechado ele para e é ressuscitado mais duas vezes. A cirurgia termina e seu estado é crítico. Está fazendo arritmia cardíaca. Vai ficar na sala porque não tem vaga na UTI. Mas é bem provável que ele não resista.
Um paciente é deixado na porta do centro cirúrgico. Ele está inconsciente e respirando muito mal. Ninguém sabe dizer do que se trata. NÃO TEM SALA. Não vejo nenhum ferimento aparente e ele usa fralda, o que pode significar que já está há algum tempo no hospital. Preciso de oxigênio, monitor, material de entubação, sala. Ausculto seu pulmão, está em edema agudo. Estamos no corredor. Ouço alguém falar “Por que trouxeram para cá? Não é cirúrgico! Não tem sala!”. Algumas pessoas não se importam. Já se acostumaram com isso. Eu não. É meu primeiro dia e eu me sinto na guerra. Entro na primeira sala que vejo. O paciente que está na mesa é um jovem que sofreu um acidente e fez uma neurocirurgia pela manhã. Está grave mas estável. Não tem vaga na UTI p ele que respira por aparelho e está sedado. Coloco o outro paciente no canto da sala e enquanto não arranjam um monitor, divido o do jovem acidentado com ele. Começo a tratar seu edema de pulmão na esperança de que não seja preciso entubá-lo porque ainda não temos respirador para ele. Mas ele não melhora.
A essa altura, a equipe do SAMU já chegou para transportar a paciente até a UTI do Dutra mas já não há mais esperanças. Ela não resiste e morre ali mesmo. Tinha 35 anos.
Seu leito, após ser desocupado, é preparado para receber o paciente dispnéico. Acabo de descobrir que ele tem um tumor cerebral que está causando hipertensão intracraniana. Precisa ser operado mas não tem a vávula necessária para a cirurgia. Nem sala. Ele é entubado ali mesmo, ao lado do paciente da neuro. Uma colega comenta, com um riso nervoso, que em 20 anos de medicina nunca tinha visto dois pacientes ocuparem a mesma sala de cirurgia. Eu entendo. É porque ela nunca esteve na guerra. Nem eu.
Na outra sala, o paciente da facada acaba de fazer mais uma parada cardíaca. Dessa vez, sem volta. Acho que tem 40 anos. Os outros pacientes resistem bravamente. São 4. Todos precisam de UTI. Três deles fizeram neurocirurgia, um está com tétano. Todos em respiradores, sem ter para onde ir.
Lá fora, além do “rapaz da apendicite”, um eviscerado espera uma sala para ser operado. Meu mantra virou fumaça. Em menos de 6h muita coisa aconteceu. Minha cabeça está a mil. Penso tanto que não consigo nem falar. Penso nos políticos que governam nossa cidade e uma revolta sobe das minhas entranhas e fica entalada na garganta. Eles deviam estar aqui. Eles deviam ver isso. Mas eles não se importam. Simples assim. Nunca nenhum deles se importou. Só se interessam por supostas obras e melhorias quando é para desviar o dinheiro para encher seus bolsos. Me disseram que foram comprados vários aparelhos e monitores de última geração mas que, por algum motivo burocrático, não foram entregues. Ninguém se importa. Precisamos de mais leitos(não macas!), mais UTIs, mais dignidade para a população. São Luís não tem hospitais públicos. Tem depósitos de doentes. Eles são jogados lá, feito lixo e nenhum desses bandidos de colarinho branco se importa com isso.
No meio de todo esse descaso, porém, ainda florescem espíritos nobres. Nessas 6h que ali passei, pude ver o empenho e a dedicação de profissionais que não medem esforços para ajudar o próximo. Técnicos, enfermeiras, médicos, maqueiros, funcionários. Bravos soldados no campo de batalha, lutando uma guerra que nunca tem fim.
São 18:50, está terminando meu turno. Ainda estou atordoada. Preocupo-me com o paciente do edema de pulmão. Será que vão cuidar dele? Mas ele está estável. Tento me acalmar. O colega chega às 19h para o turno da noite. Faço um resumo da situação e desejo-lhe um bom plantão. Na porta do CC algumas pessoas conversam com uma técnica de enfermagem: _A barriga dele tá aberta! Ele não vai aguentar! Vai morrer! Tem que operar!
_ Estamos arrumando sala para ele, senhora.
Acho que estão falando do eviscerado. Meu coração se aperta. Peço para agilizarem e vejo o maqueiro sair com uma maca. Na antessala do CC vejo um paciente sentado em cadeira com um curativo no abdômen que ele segura com as duas mãos enquanto geme baixinho. Será que é ele?, penso. Mas está sentado! Nesse estado! Não pode ser… Não tem maca, lembrei. Faço uma oração silenciosa para que tudo fique bem com ele.
Vou para casa com meu tênis sujo de sangue e meus ombros caídos com o peso da luta. Não sou a mesma que entrou seis horas antes. Ninguém é, depois de voltar de uma guerra.
Meus Deus do céu sem palavras pro relato dessa médica tiro o meu chapéu pelo esfoço dela e pelo de outros profissionais que la se encontravam , sou acadêmica em Enfermagem e fiquei horrorizada com esse relato , fica aqui minha indiguinação com esses governantes que só olham pra eles , queria ver eles em qualquer hospital como o socorrão ou no proprio socorrão…
INDIGUINADA….
ô INDIGUINADA….
ou Melhor
INDIGNADA
Ainda bem que você é só uma acadêmica e pode se corrigir em muita coisa a começar pelo português
Quem és José Filho?
Recomento fortemente que vejas o vídeo “Você sabe com quem está falando?” do filósofo Mario Sergio Cortella!
Antes de reclamar que alguém não sabe Português, procura mais informações sobre o significado de “falar&escrever corretamente uma língua”.
Muito provavelmente, se não fores Phd na área, em qualquer texto que escrevas, com mais de dez linhas, haverá erros.
Estou muito curiosa! Gostaria de saber se conheces a localização de todos os teus próprios órgãos. Só a localização, nem estou falando em suas funções.
Não sou médica nem sequer da área de humanas. Sou engenheira eletrônica (UFRGS) com pós em Física. Decidi postar este comentário porque acredito que enquanto houver pessoas que se preocupam mais com um erro de português do que com o conteúdo de um texto, o Brasil não tem muitas chances de mudar.
Foi exatamente o que eu pensei quando lí a crítica à acadêmica de enfermagem.
Como uma pessoa depois de ler um relato tão importante desses pode se preocupar em erros de português???
Provavelmente é dos eleitores desses políticos inescrupulosos que estão promovendo o que o Brasil inteiro está passando.
meu DEUS estou muito triste com esse relato mas aliviada com a sua providencia o senhor colocou uma pessoa com o dom de fazer o bem e isso e maravilhoso . doutora que seja sempre assim olhe pro aqueles q simples e DEUS já mais te abandonara e pra você tiro meu chapeu já pros governantes fica minhas criticas e minha revolta por que o jose sarnei nao ficou internado no Socorrão a Raseana falou que iria fazer um hospital de primeiro mundo que ia acabar com essa desigualdade ta tão desigual que o sarnei foi pro hospital serio libaneis ta ou não ta desigual valeu Roseana você cumpri o que promete e igual ao ta chegado ta chegado lembra O VLT
idiota,em meio a uma desgraça dessa tem alguém preocupado com o português dessa médica,parabéns pra ele,pateta.
Por isso que digo que os funcionários do Socorrão I e II, são guerreiros e todos com boa vontade!!!
ENQUANTO NÓS ESTAMOS PREOCUPADOS SE A MERDA DO “PORQUÊ” É COM ACENTO OU SEM ACENTO. OS AMERICANOS DESENVOLVEM MEDICAMENTOS NOVOS, ROBÔS QUE VÃO A LUA E AO SOL, MONITORAM OUTROS PAÍSES, ETC.. E AGENTE PREOCUPADA COM ESSA PORRA DE PORTUGUÊS. FICA AI ACADÊMICA INDIGNADA OU “INDIGUINADA ” MESMO
“IDIGUINADA” foi o fim! Pessoal da enfermagem… Ow Céus!! Errar é humano, mas tentar melhorar é mais ainda. INDIGNADO fico eu, com esse tipo de analfabeto funcional.
Indignada ou indiguinada, o importante é que essa academica ficou infeliz com o que ouviu da doutora.Agora o que voces que estão preocupado com o portugues, estão ou vão fazer por seres humanos como nós da aréa da saúde fazemos.No lugar de criticas que não ajuda vão pros Hospitais fazer o bem como voluntários!Sou tecnica de enfermagem há 28 anos conheço tudo de ruim que acontece nos hospitais.E pouca gente pra fazer caridade como voluntário! pra voces que não tem o que fazer só cirticar vai ai meus erros de portgues se ocupem me criticando enquanto nós vamos fazendo o bem até chegar sua vez!Beijos!
Pensei que a nobre médica iria concluir seu relato informando que não retornaria mais para o segundo plantão. Mas felizmente ela parece disposta a entrar na galeria dos herois que vivem essa guerra mergulhados, literalmente, no sangue que poderia ser evitado não fosse a terrivel corrupção.
Segundo me consta, está disposta a não mais voltar por lá
Péra… melhor seria então não ir?! e se todos não fossem!? Seria correto deixar o povo nos corredores de um hosítal esperando ter um médico e morrendo ali mesmo?! Pois é… a situação quando envolve saúde é bem complicada de resolver, pois no caso dessa médica, voltando a dar plantões heróicos como este, estaria ajudando ao povo já tão sofrido; deixando o plantão de lado, estaria colaborando com a dona morte… Correto seria que todos os médicos, do lado de cá, continuassem agindo bravamente, pelo bem das pessoas e os governantes, do lado de lá, criando projetos decentes para a saúde, em vez de ficar criando ceninha de que o país não tem médicos e que precisam trazer de Cuba (ou do inferno). O pior é que o povo engole essa ceninha como verdade e nem pára pra pensar que TODOS os hospitais públicos são sucateados… Meu desejo é que todos assistam a jornais, leiam revistas, leiam artigos sérios na internet, procurem os conselhos de medicina, todas as entidades médicas e formem opinião baseada em fatos… Existem milhares de fotos de postos de saúde, hospitais, pacientes em condições subumanas, relatos como este acima de médicos revoltados pq sozinhos não conseguem fazer nada…
Lembrem-se, as eleições de 2014 está ai. A solução de um Brasil melhor está em nossas mãos.
A situação da saúde no Brasil é gravíssima, e não é essa corja que ai está que vai mudar alguma coisa, já estão todos milionários. Não precisam do SUS.
O que a médica viveu e descreveu, realmente é uma situação típica de guerra.
Estarrecedor esse relato,deviam transferir o Sr. Sarney para este hospital pois só assim ele veria com os próprios olhos o estado de pobreza em que a dinastia Sarney deixou o Maranhão . Parabéns jovem médica,pois nesse plantão você fez a diferença.
O últim médico que escrevia coisas do tipo se candidatou e …. se tornou direto do hospital
Lamentável…seria bom que cada ludoviscense olhasse com seu próprios olhos a situação da saúde publica do estado, e deixasse de tanta especulação.. Socorrão é isso e aquilo..seria melhor que fosse realmente ver a situação..poderá se surpreender terrivelmente para pior.
Confesso que lágrimas caíram dos meus olhos ao ler esse texto. Parabéns aos médicos que realmente AMAM a profissão que escolheram, que tratam os seus pacientes HUMANAMENTE independente de ser na REDE PÙBLICA ou PARTICULAR. PARABÉNS a essa MÉDICA, a população clama por profissionais da área de saúde que tratam pacientes como SERES HUMANOS, é o que espero sinceramente!!!
O problema Alana é que ela descreveu 1 dia de trabalho ou melhor, 6 horas de trabalho. Imagina você passar por situações assim durante anos. É por isso que muitos bons médicos abandonam o SUS. Eu aguentei exatos 8 anos. 8 anos. parece pouco não é? mas nesse período tive depressão, fui processado porque não consegui um leito de UTI para um paciente e quase perdi minha esposa. O relato dessa colega é a regra pelo Brasil a fora e não a exceção; e enquanto o isso continuarão se perdendo pacientes e bons profissionais.
Não clamem por funcionários da saúde! Clamem aos governantes que não se tratam por aí, mas por aqui, em São Paulo, no Hospital Sírio Libanês!!! Afffffffffffffffff
Este é o cenário do dia-a-dia dos “Socorrões” desta cidade. E ainda querem nos convencer que o que falta é medico??? O que falta é leito, é respirador, é equipo, é estrutura para conseguirmos tratar nossa população com dignidade. Parabéns à doutora pelo relato. Quem sabe as pessoas lendo isso possam avaliar que os médicos, enfermeiros, técnicos, maqueiros, são todos vitimas de uma política de saude em que a prioridade menor é o cidadão.
Sim.. mas cade a identificação da tal médica? Sabemos que os hospitais públicos estão em situação crítica, mas qualquer pessoa pode escrever um texto desses aumentando em muito a situação..
O próprio diretor do Socorrão I já entrou em contato, confirmou que o relato é verídico e fiel aos fatos e que continua trabalhando para melhorar o atendimento. Mais alguma coisa?
Gilberto, permita dirigir um comentário explícito ao sujeito acima, que pede nomes, mas não escreveu o próprio inteiro. É muito fácil atirar pedras, fazer gráficos lindos e discursos técnicos. Difícil, é simplesmente fazer alguma coisa. Não precisa projetos. Simples resultados são muito mais fáceis do que toda esta parafernalha que só serve para tentar acobertar uma situação absurda.
Olha, realmente.. essa pessoa nunca entrou nem na porta de algum socorrão da vida, pq fazer questionamentos desse tipo.. Basta entrar e ver os corredores pra ver o que é “Guerra”, sem mais questionamentos.. Avalie se como esta médica ver de perto e analisar como profissional da saúde o estado deste hospital, a carência em tudo.. Macas, Leitos, Equipamentos, Remédios, até de papel toalha para enxugar as mãos.. Uma pessoa dessa é um completo SEM NOÇÃO do que é REALIDADE.
e quem é o diretor do hospital?ou quem são os diretores dos hospitais?algum passou por concurso público?fez algum tipo de seleção?há sim fez sim,a de quem puxa melhor o saco da família Sarney,que nem o cão quer no inferno pra não ter competição.
PRezada Francisca,
Antes de comentar, procure se informar…Cargos de direção são cargos de confiança e não são cargos sujeitos a concurso publico….O Socorrao é vinculado ao Municipio, logo ninguém ali puxou o saco do Sarney´…O que temos que concluir desse relato é que em todos esses anos não houve vontade politica de criar novos estabelecimentos de saúde ou melhorar a estrutura física dos já existentes….Não é culpa dos médicos, das enfermeiras, dos técnicos, mas sim dosPoliticos, chefes do Executivo, Deputados, que no lugar de destinarem suas emendas para hospitais, usam os valores para alimentar seus acordos políticos….
É a velha mania de querer culpar os Sarneys de tudo.. Vamos procurar se informar das coisas, antes de falar bobagem! A culpa da saúde está o CAOS que se encontra atualmente, é nossa! Quando elegemos políticos corruptos, por interesses próprios. A sujeira na política não se restringe a uma única família aqui no maranhão. PAREM DE BOTAR CULPA SÓ NOS SARNEYS PQ ENTRA E SAI POLITICO E NADA MUDA, INDEPENDENTEMENTE SE É SARNEY OU NÃO. Nosso prefeito, até agora fez alguma coisa? Não queriam tanto a mudança? CADÊ? Pelo amor de Deus, acordem..
Vê-se que o sr. não é da área. Abstenha-se. Fique calado. O relatado é a mais pura verdade. É o que acontece diuturnamente nas emergências dos hospitais do nosso Brasil. Ou será que precisará estar presente (como paciente) para crer ?
Fábio, me desculpe. Mas você quer identificação da médica para quê? Tu é advogado ou assessor de um destes responsáveis por este caos todo? Quer fazer pressão porque alguém ficou ofendido e processar a médica por difamação? Olha, se tu quer saber o nome, faz o seguinte: Tira sua bunda da cadeira e vai no hospital. E aproveite para fazer discurso. E prometer obra. E falar que vai encaminhar um “projeto”. Tem muitos hospitais pelo país todo na mesma situação. Pegue quantos nomes tu quiser. E na próxima vez, coloque teu nome inteiro, seja homem.
Amigos não se preocupem com o português da médica e sim de nunca cair DOENTE vc e sua família, para ficar num SOCORRÃO da vida, faça como Sarney, trabalhem ou não talvez, para ter um bom plano de saúde para serem transferidos fretados e se tratar em outro estado, menos aqui.Pergunte a família sarney ou lobão como se faz. DOENÇA não tem termo padrão.
vc não sabe nem o que esta falando meu caro um relato desse com todos os detalhes vividos não precisa de identificação.vc precisa ser mais humano.
Para ela ser demitida igual ao colega que postou a foto da cirurgia com luz do celular?
O Brasil esta desse jeito por que existe pessoas como TU!
Desculpa Gilberto, esse comentário era pra Fabio.
ok
Meu querido, EU JÁ ESTIVE LÄ. Já passei uma NOITE INTEIRA como visitante e vi coisas HORRÍVEIS. Vi uma mulher chegando em uma cadeira de rodas com por que tinha levado uma facada na cabeça toda cheira de sangue. Vi um homem derramando pus, todo infeccionado junto de outros pacientes. Tem filme de terror que perde de feio. Se não ACREDITA, faça uma visita e olhe com seus próprios olhos.
Discordo!
Não é “qualquer um” que poderia escrever um texto como este. Esta pessoa, que não sabemos quem é, escreve muito bem. A maioria das pessoas que conheço, os quais tem curso superior com pós graduação, não são capazes de escrever um texto como o em questão.
Não sou médica, mas tenho amigos e parentes, de várias idades, que exercem esta profissão. Sei que esta é a realidade brasileira. Só para dar um exemplo entre centena que poderia narrar, o doutor Flávio Costa, urologista, residente na cidade de Pelotas, RGS, já salvou um paciente de uma parada cardíaca usando colheres de sopa e fios, porque não havia desfibrilador na sala de cirurgia.
Educação é a palavra mágica que muda tudo, assim penso eu. E ter educação é o que faz a diferença entre pesquisar, conhecer, antes de criticar.
Em tempo: há, pelo menos, um erro de português no meu comentário. Na quarta linha, onde está ” os quais”, leia-se “as quais”.
Bom, o sr Fábio não vai voltar para a conversa porque seu comentário foi completamente sem noção. Os políticos também não acreditam que isso ocorra todos os dias, assim como o sr. Também, se ocorrer, não importa. Não é com eles. O governador do estado o de esse hospital está está internado em São Paulo, não é mesmo? Gente que não se importa, como sr Fábio, geralmente tem condições de ter um bom plano de saúde, e busca atendimento em hospitais onde existe uma poltrona para cada paciente e acompanhante, café e capuccino, tv de Led com tv a cabo na sala, lindas atendentes com voz suave com todo tipo de paparico e etiqueta social. Não faz idéia do que acontece num hospital público. Nunca acordou de madrugada para pegar senha para entrar na fila e aguardar meses um exame ou consulta com especialista enquanto sua saúde deteriora. Aí, realmente, esse relato fica parecendo ficção. Só que não é. Infelizmente.
Não existe Estágio Probatório para concursados?
Deveria haver estágio probatório também para nosso políticos, e uma das fases deveria consistir em ter atendimento médico igual ao oferecido à população da nossa cidade.
Certeza que muita coisa ia melhorar.
Chorei lendo este relato. Coloquei-me na posição de paciente, médico, enfermeiro e familiares. É pesado, é dolorido. É inacreditável que ainda brinquem assim (os políticos) com a dignidade do ser humano.
Meu caro Gilberto,
Não considero que a médica esteja desabafando, como ela mesmo relata, que São 5 médicos, 2 enfermeiras, várias técnicas de enfermagem, maqueiros e até o pessoal da limpeza para poder atender os pacientes. Ela está contando uma verdadeira guerra, pois só temos os socorrões I e II, para atender muitos que procuram essas unidades de saúde, se o estado tivesse pelo menos um hospital de emergência e urgência, talvez não seria essa guerra que travam os médicos no socorrão I e II.
Pelas diretrizes do SUS, o atendimento de urgência e emergência é obrigação da esfera municipal. As atribuições do estado na atenção a saúde está incluída em níveis de atenção a saúde(que também não funcionam). Isso é relato de anos, digo, ANOS de ingerência das secretárias de saúdes… Mas a que mais sucateou os nossos socorrões foi a gestão do prefeito Castelo…
Trabalho com IMPRENSA a pelo menos 30 anos aqui em São Luis e esse cenário de guerra sempre existiu, já deparei com todo tipo de reclamações. Parabenizo a médica pelo desabafo. Valeu companheira, vc provou que tem a medicina na alma. Valeu tbem polo post Gilberto. Só resta-nos ORAR
Estou emocionado e profundamente triste, tanto dinheiro que entra
nessa Prefeitura e esse descaso, infelizmente esse Edivaldo foi
uma grande decepção para mim, nunca mais, Governadora faço
um apelo para SENHORA, construa um HOSPITAL de primeiro mundo,
com equipamentos de última geração, profissionais de alto gabarito,
vc ficará na história, pegue uma área enorme mais enorme com muito
verde igual o SARA, claro um espaço bem maior que o SARA, e vamos
chamar esse HOSPITAL DE SÃO LUIS/MARANHÃO, IGUAL SÍRIO LIBANES,
tenho certeza que o muito que faz pelas UPAS, nós somos agradecidos imagina
um hospital desse, um sonho para todos nós, mais não impossíve para minha Governadora.
A construção das UPAS e de diversos hospitais no interior do estado não reduziu a superlotação dos Socorrões. Será que estas unidades recém-construídas estão resolvendo as urgências e emergências?
Acreditar que a Governadora Roseana depois de mais de 12 anos de governo e faltando 2 para terminar, irá resolver o problema de saúde deste estado, é o mesmo que acreditar em Papai Noel, Saci Pererê e etc.
Acorde e lute para tirar este grupo do poder que em 40 anos não conseguiu resolver um problema tão serio como o da saúde.
Hum… essa médica é brasileira???? ou não assiste a noticiários de tv, ou acabou de sair da faculdade, ou só trabalhava em hospital particular. Todos sabemos que este é um retrato da saúde pública do Brasil… Nada de extraordinário no relado da médica….
Relato de Médicas com 15 e 18 anos de carreira em hospitais públicos, privados e filantrópicos do país. BRASILEIRAS e bem informadas. Sinônimo de extraordinário: excepcional, fabuloso, fenomenal, imprevisto, inacreditável, incrível, inesperado, inédito, inimaginável, inopinado, insólito e sensacional. Por favor, não precisamos continuar assim… PRECISAMOS MUDAR!
Nada de mais? Puxa vida, você acha isto algo então “aceitável”?
No dia que eu aceitar algo assim então, mudo de planeta, porque deixei de ser humano.
minha querida infelizmente essa situação é verdadeira, e esse seu comentário é exemplo de uma pessoa conformada, sem se importar muito com a vida de outros me desculpe mas esse seu comentário me provoca indignação e imagino ainda que é dessa mesma maneira que os nossos governantes pensam tb,é por isso que a saúde não muda por pessoa atípicas como vc que não esta nem aí para a esta situação. com certeza vc nunca precisou usar os socorões da vida né.
É exatamente esse o problema.. Voce achar que isso é normal, que o certo é as coisas estarem desse jeito.. Nao, meu amigo.. Isso NÃO é o normal, nem em Sao Luis nem em nenhum lugar do mundo..
Se o próprio colega não é capaz de se solidarizar com a dor do outro, fica difícil… Todos passamos por situações difíceis e inimagináveis e, se este foi o primeiro plantão da vida dela numa emergência, ela vai se assustar mais, sim! Agora, eu procuro viver cada plantão meu como se fosse o primeiro, sem perder minha capacidade de me indignar com o sofrimento do outro, pois foi para amenizá-lo que eu estudei tanto!
Uma coisa é voce ver… a outra é o seu estar na reta junto com a vida do paciente e a bomba estourar na sua mão! ah, todas as faculdades tem sua formação no atendimento do SUS
Realmente, a única coisa que tem de extraordinário é eu mandando tu […]
leka, és médica/o ou política/o?
Não me ocorre nenhuma outra profissão para uma pessoa que faz um comentário como o teu.
Se fores médica/o, rezo para nunca precisar de teus serviços.
Se fores política/o, rezo para que algo te impeça de continuar a sê-lo.
Realmente, esta médica não fez estagio??? para que tanta surpresa,é assim no Brasil inteiro e os medicos ainda fazem dobradinhas de plantão nos socorrões.. Nada de novo! Ela estudou onde? nunca entrou numa emergencia ou ta com medo??
Mais um que acha que isso é normal… Ou não paga imposto ou não precisa do serviço para o qual o imposto serviria. Virou pedra.
Sou cirurgião e fico triste com alguns comentários acima. Acredito, sinceramente, que o caos na saúde pública de nosso país é culpa de nosso governo e de todos nós que não fazemos nada pra mudar a atual situação.
Imagino o que tenha passado a colega anestesista no dia de seu plantão. E a todos que questionam sobre a surpresa da mesma em ter visto o que viu, digo o seguinte: Essa profissional é uma guerreira, com uma excelente formação e, acima de tudo, uma pessoa sensível. Espero que tais comentários e o mundo a sua volta não a façam mudar jamais.
Entendo a Dilma pisando na classe médica. Entendo o Padilha ter vendido o seu diploma e fazer o que faz. Entendo os planos de saúde que exploram os segurados e os médicos e enriquecem a cada dia…
O que não dá pra entender é como as pessoas ainda criticam a colega acima, perguntando onde ela fez seu estágio; se foi no Brasil mesmo que se formou; se foi só em hospital particular que trabalhou. É esse tipo de comentário, do próprio povo brasileiro que dói na alma. Dói demais ouvir isso.
Nenhum médico merece ouvir isso.
Dr. Rodrigo, também fico muito triste em saber que existem pessoas como essa tal “leka” que vivem em um mundinho fantasioso, em que o que menos importa é a saúde ou a vida do próximo. Graças a Deus que muitos de nós, médicos, ainda pensamos e agimos como a Drª Anestesista (que também conheço e sei o tamanho de sua competência e de seu coração). Infelizmente a maioria de nossa população ignorante e sem educação vota de acordo com seus próprios interesses (talvez seja o caso do infeliz que fez tão absurdo comentário) e por isso estamos com uma saúde tão precária, principalmente na esfera municipal. Mas não percamos a fé, não é mesmo?
Deus tenha misericórdia de nós, maranhenses!! Quanta insensibilidade, ignorância, falta de humanidade…quando nos deparamos com comentários como esse e outros semelhantes acima, fica mais fácil entender por que o nosso estado se encontra nessa condição!! Que espécie de criaturas são essas?!?
Precisamos lutar contra essa situação, sim, mas parabéns à médica e a toda a equipe de servidores que, graças a Deus, são gente como a gente!
precisamos de mais pessoas corajosas que mostrem o que realmente acontece nos nossos hospitais pois outros tambem sofrem com os descasos
Minha cara colega, se na capital esta assim imagina como deve ser no restante de todo estado.
Vergonha maranhão!
MUDA BRASIL!
Já falei isso há tempos, todo paciente grave do interior é mandado pra capital. Como o Dr Jackson dizia, é a intensa procissão de ambulâncias que nunca para. De fato a demanda de pacientes é grandiosa, sempre o Socorrão l e ll estarão lotados…Quando começarem a descentralizar os hospitais de alta complexidade, construindo em regiões geograficamente planejadas no interior, vai diminuir de forma drástica esses relatos de guerra na capital. É óbvio que prefeitura, estado e o gov.federal todos tem sua parcela de culpa.
O que jackson não dizia é que a Prefeitura de São Luís recebe por esse atendimento
PRAA QUEM NÃO ENTENDE A SITUAÇÃO DA SAÚDE NO BRASIL. O PROBLEMA É CUSTO. O POLÍTICO NÃO QUER GASTAR COM O QUE NÃO DÁ VOTO PRA ELE. MEDICAMENTOS, PROCEDIMENTOS E PRINCIPALMENTE MANUTENÇÃO DE UM BOM HOSPITAL PÚBLICO EXIGE RECURSOS ROBUSTOS E MESMO ASSIM BEM APLICADOS. QUEM FALA QUE O SOCORRÃO RECEBE DINHEIRO PELO ATENDIMENTO NÃO SABE DE NADA, SE O CUSTO PARA O HOSPITAL É 4X, O SUS PAGA X – SE PAGASSE CORRETAMENTE NÃO HAVERIAM ESSES PROBLEMAS. A SAÚDE ESTÁ NA UTI – DE LESTE A OESTE DO BRASIL, EM QUALQUER LUGAR. O GOVERNO NÃO INVESTE NEM A METADE DO SUFICIENTE E O POUCO QUE INVESTE AINDA PARA NO RALO DA CORRUPÇÃO. BRASIL, PAÍS DA HIPOCRISIA.
E o que o governo faz com a verba que recebe?
Constrói hospitais de baixa complexidade, nos interiores como se isso fosse remediar a situação, preferia 1000vezes que Roseana construisse pelo menos 3 hospitais de alta complexidade do que esses 72 prometidos, vai ver se tem pelo menos uma analises clínicas? se tem um centro cirúrgico decente ou pelo menos 6 especialidades nesses hospitais? O descaso é geral!
Nunca vi um relato tão intenso e cheio de verdade. Há 4 anos vivo essa guerra e cada plantão uma nova luta. Não consigo me acostumar e nem quero!
Consigo enxergar algumas mudanças positivas com essa nova gestão, como por exemplo, a questão de agora ter um médico fixo no eixo vermelho. Infelizmente nada que fazemos neste local é uma medida resolutiva simplesmente pelo fato do maior problema ser a demanda e a falta de espaço físico.
Nos últimos dois meses os plantões tem sido bem mais difíceis, 9 pacientes em um espaço físico onde foi programado para ter 5 leitos e no entanto tem 9 macas, pacientes graves que necessitam de monitorização contínua mas como se o setor dispõem apenas de 4 monitores duvidosos.
Apesar dos entraves, a esperança, o amor nos levam a este lugar….e sinceramente, no mais profundo do meu ser, ACREDITO que tudo mudará!!
O texto escrito pela Médica Anestesista é de uma realidade inquestionável. Haja vista a confirmação dos colegas de profissão que convivem diariamente com o mesmo drama. Achar que tudo isso é muito normal, é no mínimo falta de solidariedade, sensibilidade e de humanidade. Procuremos ser mais fraternos com a dor do outro e nunca pensar que nós também estejamos livres de ficarmos doentes e nunca precisar. Nada de ficar jogando pedras em quer que seja e façamos a nossa parte, pois como cidadãos, vivemos num Estado Democrático de Direito e podemos mudar as regras do jogo.
Apesar de ser ludovicense e morar em São Luís há mais de 30 anos nunca tinha entrado nos Socorrões.Até que me deparei com o dia de entrar no Socorrão 2.FIQUEI ABISMADO no que presenciei e a partir daquele dia minha visão do que é ser médico mudou radicalmente.Pois quem trabalha em um lugar desses ama mais sua profissão do que qualquer outra coisa.Parabéns aos guerreiros da medicina(médicos,enfermeiros.tecnicos,auxiliares,maqueiros,etc.)que trabalham nesses Socorrões.
Essas situações dos hospitais públicos,assim como das escolas só irá mudar quando houver uma lei que obrigue os políticos e seus familiares a serem tratados na rede pública.As campanhas de vacinação só FUNCIONAM porque OBRIGAM os filhos de ricos , pobres, político ,ladrão a irem a um posto PÚBLICO de vacinação.Aí a coisa funciona.Vê que a vacina NÃO ACABA.Pois a mesma vacina para o filho do politico rico é a mesma pro filho do trabalhador pobre.
Uma pessoa pra fazer esse comentário desconhece as palavras humanidade e dignidade. Não é porque o profissional de saúde convive com esse caos, é que ele tem que se conformar. Precisamos enxergar que a saúde deste município clama por melhoras….
qual pessoa?
quem fez que comentário?
A pessoa que disse que não viu nada de extraordinário no comentário da médica. Tentei responder no próprio comentário dela, mas acho que algo saiu errado.
E os Direitos Humanos? cadê uma hora dessa?
Direitos Humanos só defendem bandidos.
Infelizmente como medica sei que tudo isso é verdadeiro. TRISTE a situação da saude nesta cidade, no estado , na grande maioria do pais. Parabens a todos que, como esta medica, nao cruzam os braços diante do caos. Me desculpe à leitora que nao viu nada de extraordinário, mas se tivesse um amigo ou parente no lugar desses pacientes sua avaliacao seria outra.
Apoio completamente o seu comentário, pimenta no olho do próximo é refresco.
Enquanto os principais prejudicados (os usuários), continuarem calados e aceitando tudo isso mansamente, NADA VAI MUDAR…
O comentário do senhor Armando diz tudo,enquanto o povo continuar calado nada irá melhorar,vamos M A N I F E S T A R A NOSSA NDIGNAÇÃO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Não me impressiona o relato da colega em seu texto. Todos sabemos da situação do Socorrão 1, uma situação que se perdura ao longo de tantos anos, apesar da visível melhora com a administração atual. O problema é muito mais complexo do que falta de leitos ou pacientes no corredor. A saúde do estado do Maranhão beira o ridículo, falta hospitais macrorregionais, hospitais são criados nos municípios aliados do governo sem nenhum critério, infelizmente enquanto houver procissões de ambulâncias chegando de todos os cantos do interior, mesmo com uma boa gestão, relatos como este continuarão a existir.
fico triste em ter q aceitar q isso acontece ainda no maranhao…fiquei com olhos cheios de lagrimas.Se o relato é verdadeiro ou nao, nao importa, o q impota é q tudo q foi dito é verdade,pq ja presenciei algumas vezes esses fatos qdo tiver o despraser de procurar atendimento no socarrao II….o mas triste é q a muitos ludavicente ignorantes, so sabem criticar ,pq na realidade nao se importam pelo o q acontece em sao luis….com pessoas assim vamos ter um grande progresso
Prezado Gilberto,
Conheço muito bem o Socorrão II, e o que está médica está relatando é o retrato real do que acontece, e isso é uma realidade antiga.
Com certeza, esta médica é marinheira de primeira viagem, pois, infelizmente, a maioria dos Hospitais públicos de urgência e emergência, não só de São Luis, mas de outros estados tambem, são do mesmo jeito.
No Maranhão, o Governo teria que descentralizar esse atendimento. Logicamente que esses Socorrões de São Luis não são suficiente para atender o estado inteiro, como acontece. Considero que o Plano do ex-governador Jackson Lago, de construir 5 hospitais de emergência no interior do estado ajudaria muito a melhorar essa situação. Infelismente, só construiu o de Presidente Dutra, que o atual governo não manteve e deixou ficar sucateado. Esse Hospitais consultórios, que estão sendo construidos pelo Governo do Estado não irão resolver esses problemas.
E mesmo esses Socorrões de São Luis, devem ser melhorados. Os recursos da saúde devem ser devidamente aplicados para que a população possa ter um atendimento digno e eficiente.
Ainda bem que ainda existe comentários sensatos….
Parabéns a essa médica pela luta e pelo relato humano, sensível e assombroso. parabéns principalmente porque ela reconheceu a luta de TODOS, até do maqueiro!!! Alguns médicos acham que somente eles sao os heróis. Mas essa é uma guerra de muitos heróis e esse relato deixou bem claro isso!!! Parabens e espero que um dia alcancem a dignididade merecida: pacientes e profissionais de saúde em geral
O pior de tudo é que é verídico…já estagiei lá há 10 anos e já era assim,hoje deve ta mil x pior….aqui no Ceará é igualzinho…triste…o pior é culparem os médicos por tudo isso…
Chorei e chorei copiosamente ao ler o relato.Chorei por tantos pacientes que, humildemente, sentem- se gratos por uma MACA 12 no corredor do hospital. Chorei pelo descaso dos nossos governantes. Chorei pela angústia da corajosa médica. Chorei pela minha covardia e de tantos médicos que, ao longo dos anos,vivencia situações parecidas sem gritar ao mundo a indignação que sentimos. Chorei também, por imaginar que aquelas pobres criaturas, acabaram de perder mais um “anjo”, da legião que anda a socorrê-los nos tantos “campos de guerra” espalhados por nosso estado e por nosso pais.
Amigos! Lendo o texto me vi..se posso sentir na pele o que foi descrito. Saúde no Maranhão está o caos. Aqui no Socorrão de Presidente Dutra é a mesma coisa..há falta de materiais básicos como seringas, remédios, fraudas descartáveis, antibióticos..enfim.. descreverei uma imensa lista caso detalhe tudo. Estávamos sem Tomografia há 7 meses voltou e agora já encontra-se quebrada novamente! Houve dias (recentes) que nem Rx tínhamos. Quem conhece sabe que é meio complicado conduzir um Hospital de Emergência sem esses exames básicos. O laboratório trabalha precariamente. Os profissionais não são treinados! Há um gigantesco número de funcionários sem preparação nenhuma para atuar no hospital. Trabalha-se com um déficit de recursos humanos em todos os setores! Vejo todos os dias pessoas morrendo..e essa cena nos entristece muito em saber que esse sistema político trata a saúde com um descaso total..
Os profissionais de saúde deveriam se recusar a trabalhar nessas situações. Se trabalham, estão sendo lenientes.
Pois é, concordo. Só que se o medico não quiser ir, aí a Dilma, o Padilha e afins falam exatamente o que estão falando: que o médico não tem interesse em trabalhar nos empregos que o governo oferece, que precisa trazer médicos de fora e que a culpa dessa situação é mesmo do médico. Não é? E a população toda contra uma classe que não sabe mais o que fazer para sair disso tudo… É retaliação em cima de retaliação, e a população parece não se interessar pelo assunto…
Meu Deus. Relato impressionante. Merece ampla divulgação. Não pode haver denuncia mais grave. Todos devemos refletir, esta acontecendo agora de novo, todos os dias, todos os instantes. Que Deus nos proteja!
Gilberto, o diretor do socorrão I nunca escondeu as dificuldades que tem esta casa de saúde, esta medica deve ser recém formada e fantasiou o seu mundo medico, talvez não de ter feito estagio em hospital publico, pensou que fosse encontrar no hospital A ilha encantada”. Um hospital que recebe tantos pacientes todos os dias oriundo do interior do estado em situações de risco, tem que ter superlotação, mas o diretor dentro das limitações tem feito algumas melhorias para minimizar a situação. Logico que as criticas são pertinentes o certo era ter um hospital de urgência e emergência com atendimento em alta complexidade em cada região do estado do Maranhão, talvez a nobre medica não pensasse tanto em guerra. O dinheiro enterrado na reforma do hospital HCM, que foi tomado do servidor publico de forma abrupta pelo Secretario Tratorzão, no qual é objeto de investigação do ministério publico, poderia construir uns dois hospitais nessas regiões, o que diminuiria a procissão de ambulância oriundas do interior do estado, mas o governo não tem interesse. Por outro lado, a nobre medica deveria ter no seu consciente que no hospital trabalha-se com vidas, é para salvar vidas, não importando se esta superlotado ou não, o que o hospital não deve é voltar pacientes, porque se ali vão, porquê precisão dos serviços médicos. È bom que ela repense na profissão que escolheu
É bom que ELA repense a profissão?
É pra fazer rir ou chorar a sua estupidez?
Senhor Gilberto, a profissão dela é trabalhar com vidas e com isso foi que ela trabalhou. A profissão dela NÃO É trabalhar sem reclamar do que está errado. A profissão dela NÃO É trabalhar conformada com vidas desperdiçadas por incompetência de políticos. A profissão dela NÃO É trabalhar sem humanidade, compaixão, indignação.
O senhor deveria repensar se tem o direito moral de se chamar de ser HUMANO depois desse seu posicionamento.
Ridículo teu discurso.
Pq é emergência tem que ser um “mamãe mandou”?
Escolher quem vai morrer primeiro?
Lamentável que tem gente que ainda pense que TEM QUE SER ASSIM.
A médica nova em nenhum momento deixou de atender alguém…só não atendeu mais e salvou vidas porque NÃO TINHA COMO.
Absurdos os teus argumentos. Pensamento pequeno, pensamento medíocre. O bonzinho do diretor tenta fazer o possível. A “nobre” mêdica, ironizada, não faz mais do que a obrigação. O servidor publico é o coitadinho, único roubado nessa história. E o paciente, onde fica? E o seu, o meu imposto, para onde vai? Quando conformismo! Chega a ser conivência!
Por favor meu caro, o relato não tem a ver com o tempo de serviço do medico, e sim com o descaso com a saúde publica, com o ser humano, muita ignorância da sua parte dizer q ela não tem q se importar com a super lotação, não so ela como todos nos devemos nos importar e nos indignar, mais infelizmente o mundo tem pessoas mediocres assim como vc, q so sabe apontar e julgar e não sabe levantar p fazer diferente ou fazer a diferença como essa medica fez…essa medica e os outros funcionários do socorrão, eles sim deveriam ter nosso respeito e admiração
Boa noite além de expressar minha indignação contra certos comentários quero expressar também a minha tristeza e revolta por esse descaso na saúde. admiro pessoas destemidas e corajosas que não deixam que as situações cotidianas sofridas pelos plantão em nossos hospitais afetem as emoções e humanização. Parabéns doutora gabe pela coragem, não temos que nos conformar e sim tornar públicos os acontecimentos para a população conhecer os políticos (bandidos de colarinho branco) que colocamos no poder de nossa cidade, não merecemos isso precisamos de um olhar mais humano do nosso atual prefeito e de nossa governadora, deixem de brigas politicas pois enquanto vcs brigam tentando ter mais dinheiro e poder pessoas estão largadas nos corredores dos socorrões sofrendo e muitas estão morrendo.
Parabenizo meus colegas de profissão e pelos médicos como a DRª Gabe pelo empreendimento em salvar vidas.
Caro Rogério Klein, você realmente desconhece como funciona o “Sistema” de saúde. Ele deve ser integrado. Os socorrões estão lotados porque o Estado e sua governadora não faz o dever de casa que é assumir a sua responsabilidade na saúde da população. E pra seu governo as Upa’s são apenas de enfeites pois encaminham até uma retirada de unha para os socorrões. Como foi dito a demanda destes hospitais vêm de todo o Estado. Em Presidente Dutra tem um Socorrão que sua governadora e seu secretario de saúde estão sucateando apesar de atender mais de 30 municípios, isso pelo simples fato de ter sido construído pelo Dr Jackson Lago.
Eu já estive nesse Hospital. Visitei uma noite inteira uma irmã da igreja e vi coisas que até Deus duvida. O que posso dizer que é um filme de terror ao vivo. Um conselho que dou para a sociedade, trabalhem o máximo para nunca precisarem de hospitais públicos e vamos todos para rua dia 7/9/2013 no maior manifesto da história do Brasil. Rumo a revolução!
Lindinha , infelizmente essa é a realidade dos hospitais publicos de todas as capitais brasileiras infelizmente…se quer evitar corredor sujo de sangue vá trabalhar no Sírio Libanes ou repense se vc está na profissão certa.
É DE GENTE COMO ESSE VITAL QUE EU QUERO DISTÂNCIA!
INSENSÍVEL, A MÉDICA RECLAMOU DO POVO SENDO SUBMETIDO A ISSO, NÃO RECLAMOU DELA TER QUE TRABALHAR ASSIM! ÓBVIO QUE TODOS QUEREM TRABALHAR EM BOAS CONDIÇÕES, MAS O CENTRO DO TEXTO FOI A SITUAÇÃO QUE ESTÁ A SAÚDE PÚBLICA DO MARANHÃO! PROCURA ESTUDAR INTERPRETAÇÃO DE TEXTO E TAMBÉM RESPEITAR AS PESSOAS SEM FAZER USO DESSA IRONIA BAIXA E NOJENTA.
Eu realmente não entendo gente com esse tipo de pensamento. Só pode ser parente de político do nível desse que mantém hospitais como o do relato. Não se comove com a situação de ninguém. É por isso que a sociedade está cada vez mais decadente.
Vital, Deus queira que você jamais precise dos serviços de uma unidade de saúde como a do relato. Mas é um risco que todos nós corremos todos os dias: violência, bala perdida, estradas assassinas… imagina só ser socorrido pelo SAMU em uma dessas situações, sem identificação, sem o “seu cartão de atendimento prioritário do Sírio Libanês” e ser encaminhado como indigente para esse lugar…pense bem nisso Ass: profissional que tem orgulho da profissão e que busca melhores condições de trabalho e qualidade no atendimento.
é uma verdade que todos sabem, inclusive um paciente ludovicense que que várias vezes tem saído de São Luis(MA) para fazer tratamento em São Paulo(SP). Deveria ter ido para o SOCORRÃO I O que a senhora Doutora está a dizer são coisas que toda gente sabe desde há muito tempo. Mas o povo quer assim. O povo tem os administradores que escolhe. Deus abençoe o Maranhão e os maranhenses!
O meu comentário foi cortado, será por quê?
Imagina aí.
A RÁDIO AM SÃO LUIS, DE PROPRIEDADE DO VICE-PREFEITO ROBERTO ROCHA, NO PROGRAMA DE MONICA MOREIRA LIMA E IVISSO LIMA RELATAM PARA A POPULAÇÃO QUE NOS HOSPITAIS DO MUNICÍPIO ESTÁ TUDO ÀS MIL MARAVILHAS. ESSAS MENSAGENS MENTIROSAS É QUE O FLÁVIO DINO QUER PASSAR PARA A POPULAÇÃO.
fiz um comentario e foi retirado. porque? porque falei sobre a governadora???
ainda não li todos… não é proibido falar da governadora aqui. nem bem, nem mal. desde que com respeito
Então… PRECISAMOS DE MAIS MÉDICOS?
PRECISAMOS DE MÉDICOS ESTRANGEIROS?
Infelizmente esse não é o problema, quando falam de estrutura e condições de trabalho, é disso que os médicos se queixam. Parabéns a doutora que falou, e lembrar que isso é dito em cada passeata feita pelos médicos nesses últimos meses…
Lamentável situação. E lembrar que temos os impostos Pis, Cofins, Contribuição Social Sobre o lucro das empresas entre outros que foram criados para promover a saúde de nossa população. Lamentável, lamentável. Por que tanta omissão?
Meu Deus…. Ao final estava com o peso nos ombros relatado pela medica….onde esta,os? Que pais é este o nosso???
Cadê os representantes do povo que não tomam uma providência??? Não formam uma comissão de deputados ou de vereadores para tomarem providências. Isso é desumano, é um descaso total. É uma palhaçada. Não tem adjetivo. Sem falar na segurança pública, cada vez mais São Luís vem batendo recordes, mas de tudo que não presta, violência, homicídios e de assaltos. Existe aproximadamente 250 cargos vagos de Delegado de Polícia no Maranhão e o Governo do Estado só convocou 70 para o curso de formação, os demais entraram com Mandado de Segurança e obtiveram o direito de participar do curso através de decisões liminares, não chegando a 130 candidatos. O que o Estado faz? entra com o pedido de suspensão de liminar e, segundo informações, se a liminar for cassada, o curso vai ser só com os 70, se não for cassada, será adiado, alegam que não possuem orçamento. Isso porque existe 250 cargos vagos. Isso porque eu digo só em relação ao cargo de delegado, imaginem a defasagem nos demais cargos, escrivão, investigador e policial militar. As eleições se aproximam e, nós, patrões e empregadores dos políticos eleitos (Todo o poder emana do povo), tomaremos providências nas urnas, vamos demitir aqueles políticos que não fizeram nada, rescindir o contrato dos ausentes e contratar novos candidatos, por prazo determinado, até as próximas eleições.
Esta é a realidade dos profissionais da saúde no país. Houve um caso no Socorrão I que o médico vou socorrido pelo paciente.
Triste essa Dura realidades ….
enquanto isso a mumia velha do sarney repousando no sirio libanes, com diarias de R$ 10.000,00, pago por quem adivinhem.
Sugiro montar uma petição comunitária no avaaz.org.br para tentar buscar uma solução para a questão da infraestrutura de saúde pública em São Luis. Realmente, isso tudo que a médica relatou é uma aberração!
Meu amigo, sou Enfermeiro em uma cidade do interior do estado localizada a 200 km de Sao Luis, na ultima quinta feira tive que fazer a transferencia de 2 pacientes gravissimos com fratura multipla na coluna vertebral em regiao lombar, ao chegar no socorrao 2 nem se quer me permitiram adentrar ma unidade me informando nao ter maca para retitada dos meus pacientes e o pior nao foi isso nem se quer viram o estado deles apenas me informaram q eu teria q ir para o Matadouro 1 (socorrao 1) chuegando la tambem nao tinha maca, ademais tive q implorar q o maqueiro me arranjasse uma nem q eu mesmo fizesse a remossao deles das 22 hrs ate as 4 da manha de sexta feira aguardei uma maca. Enfim apareceu 2 depois de passar a noite toda implorando. Quando vi q os 2 entraram enfim orei para Deus os abençoa- los pois somente a ajuda dele dali por diante…
Pois é, Leandro. O SUS não funciona sem referência e contra-referência.
O PSF tem que ter condição de trabalhar em prevenção. As unidades básicas de saúde tem que ter condição de tratar as “pequenas mazelas”, pro paciente não piorar, pra emergência não ter que ficar lotada de gente com gripe adiando o atendimento da verdadeira emergência.
Os hospitais tem que ter não só espaço físico e profissionais, mas estrutura – leitos e equipamentos.
Hoje nada disso funciona.
E ainda existem alguns (aqui mesmo nos comentários) que querem impor mordaça a quem trabalha e denuncia. Tentaram desqualifica-la como se fosse uma lunática que não conhece o que eles chamam de “a realidade da própria profissão”. Teve um que a chamou de “lindinha”…
Essas pessoas tornam a “realidade” uma verdadeira visão do inferno onde demônios alimentam o fogo com as próprias línguas.
Rodolfo e o pior não foi nada, mesmo eu com as fichas de contra- referencia dos pacientes em minhas mãos, o encaminhamento médico e com a titulação de ENFERMEIRO não quiseram me ouvir apenas me viraram as costas dizendo: aqui tá lotado vai pro socorrão 1, achei um absurdo uma falta de humanidade, não somente para o paciente quanto para mim que vim em uma ambulância modelo fiat uno sem ar condicionada, um calor infernal e 2 paciente no mesmo ambiente ambos gravíssimos, deu pra perceber mesmo que cada vez mais a saúde está piorando.
Quem é esse tal de Gilberto??? deonde surgiu esse alienado . ou é algum babao q vive chupando o ovo do sarney ,do jacksom? seja la quem for !!!
Cala tua boca , pq se vc nunca precisou de serviços prestados por uma unidade de saude publica , nao venha meter seu fucinho ja q vc desconhece os fatos. A medica pode ser residente , aluna , estagiaria , nao importa , isso é FATO!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PONTO. E assim aqui no Ma e no resto do pais, todos nos sabemos. O q mostra é sua sensibilidade e indignação ,coisa q vc mesmo nao deve ter. ENTAO FIQUE COM SEUS COMENTARIOS SO PRA VC. TENHA VERGONHA N SUA CARA . Parabens a medica guerreira , q graças a Deus ainda existem medicos que pensam dessa forma e assim vao arregaçando as mangas e ajudando os outros com honra e dignidade e amor.
Família Sarney é a doença do Maranhão!!!!
Cade as UTI do estado, porque medico e enfermeiro tem não tem e UTI, isso acontece por quer o município e o estado vivem numa briga eterna e quem sofre é o povo ou melhor massa….
Esta é a realidade nua e crua do Maranhão, mais precisamente dos hospitais públicos de São Luis – capital maranhense.
Tudo isto devemos aos políticos corruptos que só pensam em si próprio e estes continuam no poder graças aos eleitores que no período de refletirem e escolher quem deve ser nossos representantes, trocam suas armas mais poderosa contra esta falta de vergonha e de respeito ao próximo, por um valor irrisório de 50,00 ou até menos e tapinha nas costas.
Fica aqui minha indignação.
Atualmente eu nem voto, apenas justifico, pois não tenho voto para jogar no lixo.
Infelizmente essa é uma realidade de todo o Brasil, enquanto uns protestam contra o aumento de 20 centavos no preço da passagem de onibus, outros aproveitam o protesto para roubar, saquear, assaltar etc. Mas ninguém vai protestar em frente ao Ministério público, em frente ao Tribunal de Justiça, em frente da Procuradoria Geral da União pedindo punição para os ladrões já condenados do Mensalão e a devolução do dinheiro roubado, enquanto os protestos não forem feitos na porta certa, esse situação caótica não mudará e continuaremos a dizer: Isso é Brasil.
remossao ( Escrever deste jeito é demais!!!!)
Já vi muito essa situação em hospitais pelo Brasil, sobretudo no Pará. Sou médico e já passei por coisas piores. Hoje trabalho em São Paulo e vi cenários semelhantes em Guarulhos, mas não passaram nem perto do que existe lá no norte e nordeste. Porém, no geral, tudo é ruim para péssimo. Agora eu pergunto : o problema é falta de médicos? A presidente com essa MP dos médicos cubanos é puramente eleitoreira. Ela e seus comparsas riem de nós- povo brasileiro.
Não consegui ler até o fim. Terrível! Até quando?
Também já vivenciei esse cenário de terror há anos…já trabalhei neste hospital e foram inúmeras situações vivenciadas de descaso por parte de seus gestores desta “autarquia” perante aos pacientes e para os profissionais, que chegavam a trabalhar pro improviso para salvar vidas por não haver leito disponível, respiradores(chegando ao ponto de Ambuzar por vários minutos pacientes em estado grave quando ocorria falta de energia), medicamentos básicos, seringas para diluir medicamentos e até a ausência de médicos plantonistas. Diante de tal situação as vezes nos pegamos de mãos atadas ao ver uma estrutura “maquiada” a e carente de equipamentos.
Eu fico triste em ver tal situação, sou acadêmico de enfermagem e quero trabalhar na área cirúrgica, espero ajudar. Tenho muita compaixão pelos outros e espero fazer tal diferença porque nada melhor que ajudar ao próximo e saber que fizemos nosso trabalho corretamente. Esta guerra nunca irá acabar e seremos nós que possamos um dia fazer com que um dia acabe tal tormento, com nossas opiniões. Se queremos diferença, vamos atrás de mudanças por nós mesmos, assim como a doutora. Parabéns, o profissional deve amar sua profissão e não esperar seu turno acabar ansiosamente.
Boa noite Gilberto,
Hoje pela manhã fiz alguns comentários os quais, verifico agora à noite, não foram publicados.
Gostaria de saber o porquê, pois se não houver interesse em meus pontos de vista, não mais participarei.
Obrigada.
Odette, nesse momento há mais de 100 comentários a serem lidos e liberados. Às vezes demora mesmo. Só um pouco de calma.
Parabéns aos profissionais médicos que estão tendo coragem de postar fotos, depoimentos, relatos… a sociedade precisa saber a verdade. Difícil assumir publicamente as condições de trabalho que estes profissionais estão enfrentando: o estresse, a decepção, a fragilidade, o sentimento de impotência diante de situações críticas como vimos neste relato. Estamos em guerra sim, e temos a melhor arma: A INFORMAÇÃO! Compartilhem e perpetuem.
Vital, Deus queira que você jamais precise dos serviços de uma unidade de saúde como a do relato. Mas é um risco que todos nós corremos todos os dias: violência, bala perdida, estradas assassinas… imagina só ser socorrido pelo SAMU em uma dessas situações, sem identificação, sem o “seu cartão de atendimento prioritário do Sírio Libanês” e ser encaminhado como indigente para esse lugar…pense bem nisso Ass: profissional que tem orgulho da profissão e que busca melhores condições de trabalho e qualidade no atendimento.
Esse é um relato verdadeiro, só me admiro que somente agora tudo vem à tona. Sou médica e sempre fui considerada polêmica porque sempre reclamei de péssimas condições de trabalho por onde passei, mas sempre fui considerada pelos meus próprios colegas médicos de polêmica. Polêmica porque reivindico os meus direitos, direitos como cidadã, direitos trabalhistas e direito a condições de trabalho.
Jamais ocupei um cargo público porque não tenho o perfil de conivencia com coisas erradas. O único cargo que ocupei de chefia ao me revoltar com a situação de insalubridade e periculosidade fui afastada e hoje litigo na justiça contra essas próprias condições. Mas é preciso coragem, coragem para lutar contra o sistema corrupto. Quem reclama essas situações são execradas. O relato dessa colega é a realidade que existe há anos e que ninguém se incomoda em mudar.
Aqui foi um caso no socorrão e de quem é a culpa? Do prefeito, do secretário de saúde, do diretor do hospital e dos multiprofissionais que laboram naquele lugar. Todos tem culpa solidaria. Há solução para o problema? Sim, há. Denunciar publicamente. O MP não atua só, pois sofre pressão de políticos corruptos, a justiça pode atuar? sim, mas se deixa corromper pelos poderosos. Os conselhos de classe podem agir? sim, mas são coniventes, são corrompidos e são corruptos. A sociedade pode atuar? sim, basta que sejam orientados para que promovam uma petição pública e ingressem em juizo com uma ação de improbidade administrativa contra a administração quer municipal ou estadual dependendo do caso. Essa é a maior força, a força do povo. Mas não é só ingressar em juízo e esquecer, mas principalmente acompanhar, cobrar, sair às ruas promovendo uma verdadeira manifestação popular. Tem jeito para tudo isso, depende agora somente do povo se revoltar e cobrar publicamente. Os órgãos que deveriam atuar estão todos corrompidos, basta olhar ao redor e ver os interesses que estão em jogo.
Bom Dia!
Não sei como tem gente que vem aqui só para criticar o que tá acontecendo de verdade no Maranhão, não adianta a atual governadora levar o nome do estado para mostrar (ilusão) nos outros estados, o que de fato tá acontecendo esse caos nos hospitais de São Luís! Que orgulho sentir dessa médica, os hospitais se encontram não só uma guerra mais sim um matadouro humano e as partes interessadas não enxergam isso, ou melhor fingem que não veem e alegam que o estado não tem dinheiro aaff…. se não tem dinheiro da onde ela tira tanto para estar todos os dias em São Paulo para ver o pai? Fica a agonia dos maranhenses com esse governo.
eu aqui em prantos cm os olhos e o rosto cheio de lágrimas imponho minha revolta por tudo q passei durante dois dias cm acompanhante na aquele inferno e ñ tenho palavras pra identificar o tamanho da minha revolta pois vi de tudo pessoas se debatendo sobre a maca em pleno corredor diante de todos nos q ali estava, porem sorte de qm entra vivo e sai vivo, pois o paciente q cm migo estava ñ teve a mesma sorte entrou viva e saiu morta,pessoas de todo jeito e lugar, ate preso misturado cm os outros pacientes,pessoa baliadas, esfaqueadas,cm doenças gravíssimas,jovens,adolescentes,adultos e idosos, nos corredores na UTI,na enfermaria e II somente um banheiro pra praticamente todos aqueles pacientes e acompanhantes q ali se encontravam e cm se ñ basta-se ainda tive a má sorte de vivenciar um ser humano em pleno chão só em cima de um coberto, é mais q triste,revoltante e mas q sofrimento é mta indignação por saber q pagamos tanto imposto e ñ temos um hospital de emergência digno, adequado de boa qualidade
…sem palavras… e muito indignada… VAMOS NÓS REUNIR?! FAZER ALGUMA COISA POR NÓS?! VAMOS SER UM POR TODOS E TODO POR UM?! SEM POLÍTICOS, SEM PARTIDOS, SEM LADRÕES??????????!!!!!!!!!!!
Conheço essa realidade, já estagiei nesse hospital, as pessoas no corredor mendigam por saúde, estendem as mãos implorando pela atenção dos profissionais, guerreiros que até tentam ajudar mais não tem local, nem equipamentos e muito menos numero suficiente pra quantidade de pacientes! Gostaria de contribuir atentando que a culpa não é do socorrao, nem de um diretor, nem de ninguém de lá, a culpa é do estado e do município, que assistiram o crescimento da nossa população mais não buscaram novos hospitais, do simples até o complexo tudo sobra pro Socorrao que não é suficiente nem pra capital imagina pras carradas de paciente que a todo momento chegam dos interiores!!! é triste precisamos de hospitais e não mais de promessas eleitorais!!!
e ainda tem pessoas se preocupando com escala da enfermagem como se fosse resolver o problema da saude em sao luis diga nao a escala quebrada que so prejudica a enfermagem
Passei um dia de centro cirúrgico do socorrao e presenciei quase essa mesma rotina,como meu caso era simples ia entrando os mais graves…
Parabéns à médica que teve a coragem de denunciar tão grave problema, que não é nenhuma novidade, também concordo, porém quando tal denuncia vem de quem conhece e está vivenciando o problema a denúncia torna-se mais legítima. Já tive a oportunidade de presenciar o caos dos socorrões e o que a médica relata é realmente um verdadeiro estado de guerra. E quando a população vai para as ruas protestar e denunciar os verdadeiros culpados por esse descaso dizem que somos vândalos e violentos. Violento é esse Estado burguês que atinge o cidadão naquilo que lhe mais é indispensável, que é a garantia da sua saúde e do seu bem-estar. Está mais do que provado que o problema da saúde não é falta de médicos e sim falta de estrutura. Enquanto se desvia recursos da saúde para políticos pilantras, enquanto somas gigantescas de dinheiros são alocadas para obras faraônicas e para o capital privado, inclusive o da saúde, pessoas morrem nos hospitais ou ficam à mercê da sorte de encontrarem médicos e profissionais comprometidos com o seu problema, como foi o caso dessa médica que mostrou um espírito profissional e humano, acima de tudo, dignos do nosso apreço. Fora Edvaldo! Fora Roseana! Que fingem responder ao problema da saúde pública, mas que aumentam o martírio da população maranhense e de S. Luís, por serem representantes apenas dos interesses de uma minoria da sociedade, daqueles que lhes cercam e lhes bajulam, em detrimento da maioria da população.
José Filho, A NOBRE DOUTORA, DE PLANTÃO EM UM CAMPO DE BATALHA CONSEGUIU ALÉM DE SALVAR VIDAS ESCREVER UM TEXTO EXTRAORDINÁRIO, COM UM ERRO, TALVEZ ATÉ DE DIGITAÇÃO. ATÉ EM APRESENTAÇÕES ENSAIADAS E REVISADAS DE DOUTORADO PODEM CONTER ERROS DEVIDO A DELONGAS DO TRABALHO, VOCÊ SABIA JOSÉ FILHO? TALVEZ NÃO, POIS SE JA TIVESSE PARTICIPADO DE UMA NÃO COMETERIA TAL GAFE! PARABENS DOUTORA, VOCÊ MOSTRA QUE MEDICINA É PARA QUEM TEM VOCAÇÃO E QUE É A PROFISSÃO MAIS ÁRDUA E BONITA !! MEUS PARABÉNS!!!
e o que é um erro – de digitação, gramatical, ou o que quer que seja – perto da triste realidade do fato narrado?
trabalho também neste hospital e tudo que disse é a mais pura verdade. Esse relato é simplesmente o que acontece todos os dias…uma guerra sem fim. Graças a Deus estamos la pra tentar mudar alguma coisa, mesmo sem material e sem o suporte adequado para trabalhar. Já vi muitas pessoas que tinham chance de recuperação morrerem na minha frente e eu não pude fazer muita coisa…o que fica é a lamentação e a esperança de que um dia tudo mude. Boa sorte pra você que inicia agora…Deus seja conosco!