A prisão de Antônio Lima Campos Júnior, analista ambiental do Ibama, pela Polícia Federal, no bojo da Operação Ferro e Fogo, pode ser o fim da carreira política do servidor federal.
Júnior Campos, como é mais conhecido no meio político, tinha planos audaciosos para os próximos dois anos.
Candidato a deputado estadual pelo PEN na eleição de 2014, ele saiu da disputa com 2.571 votos.
Pouco para eleger-se deputado, mas muito para o seu projeto pessoal.
O objetivo de Campos era eleger-se prefeito de Paraibano, no interior do Maranhão, em 2016. Dos mais de 2,5 mil votos que obteve, o candidato conseguiu 1.627 na cidade que pretendia administrar.
Isso é pouco mais de 10% do eleitorado local total. Mas mais de 20% do chamado eleitorado útil – mais conhecido como voto válido.
Veja abaixo documento oficial da Justiça (publicado com exclusividade pelo blog do jornalista Jorge Aragão) confirmando a decretação de Júnior Campos e outros 16 acusados de integrar uma quadrilha que auxiliava na tramitação de processos administrativos e repassava informações privilegiadas a particulares acerca de fiscalizações e fraudes em processos ambientais, no Ibama e na Sema.
Meu patrão, essa tua publicacao está deixando Júnior mais forte, pois o povo da sua cidade conhece sua índole. O movimento pra ele lá está mais positivo depois desse ataque que estão fazendo contra pessoa dele. A PF tem que fazer é uma visita em Paraibano, porque lá o desmantelo é grande! Estamos fazendo do limão uma limonada! Kkk