O juiz João Francisco Gonçalves Rocha , titular da 5ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, será denunciado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo jornal O Estado após conceder liminar determinando a publicação de direito de resposta do Governo do Estado contestando reportagem sobre a morte de quatro pessoas no Hospital Macrorregional de Coroatá. O caso foi revelado no fim do mês de abril.
Na ação, o Executivo pediu que fosse publicada nota, alegando que o jornal não lhe havia dado direito a manifestação na matéria, mesmo com a publicação da íntegra de uma manifestação formal da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
A denúncia contra o magistrado foi motivada pelas estreitas relações entre ele e o governador Flávio Dino (PCdoB), por meio de um irmão. São várias as ligações.
João Francisco Rocha é irmão do ex-juiz do Trabalho Amilcar Gonçalves Rocha. Filiado ao PCdoB, ele disputou pelo mesmo partido do governador o cargo de deputado estadual na eleição do ano passado, e obteve 10.830 votos.
Militante da região de Barreirinhas, após a posse de Flávio Dino Amilcar foi nomeado assessor da Secretaria de Estado de Assuntos Políticos e Federativos (Seap), comandada por Márcio Jerry.
No dia 18 de março foi publicado o ato de nomeação do irmão do juiz, como Superintendente de Articulação Regional de Barreirinhas.
Detran
A filiação ao partido do governador e o fato de ser assessor do Governo do Estado, no entanto, não são as únicas ligações entre o irmão do juiz João Francisco Gonçalves Rocha e o governador Flavio Dino.
Amilcar Rocha é casado com a professora Lourdes Leitão Nunes Rocha, que vem a ser irmã do diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran-MA), advogado Antonio Nunes, também amigo pessoal do governador.
Na denúncia ao CNJ, serão anexadas todas as comprovações das relações entre o juiz João Francisco Rocha, Amilcar Gonçalves Rocha e o Governo do Estado, e se questionará o fato de que o magistrado deveria ter-se considerado suspeito para julgar o pedido de direito der resposta do Executivo.
O Estado tentou ouvir o juiz, mas foi informado, por meio da assessoria de imprensa da Corregedoria de Justiça do TJ, que ele não autorizou o fornecimento dos seus contatos telefônicos, e dispôs-se a receber hoje a reportagem na sede da 5º Vara da Fazenda Pública da capital.
Em tempo: na campanha eleitoral de 2014, Amilcar Gonçalves Rocha foi destaque em reportagem de O Estado por ser comunista, mas declarar mais de R$ 2,6 milhões em bens e previsão de gastos de R$ 2 milhões.
Pareceu com o seu chefe, que mandou censurar o Jornal de SP, que vinha descobrindo tudo sobre suas maracutaias. Agora é manchete exclusiva para você e esquece que Fernandinho Sarney fez o mesmo.
Ou seja: para vc, Flávio Dino e o grupo Sarney são iguaizinhos. Mas ele não era diferente?
O “Professor de Deus! dá aula de como mentir à Justiça. Ele pode. Já foi juiz e deve ter feito isso várias vezes.
chuuuuuuuupa rosena e sarneyzada!!!
Em qualquer sociedade decente, repito, decente, esse magistrado seria expulso pela porta dos fundos da magistratura.
Coisa de […].
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O Jornal deve denunciar esse juiz ao CNJ e eles que resolvam.
Flavio Dino é um estelionato eleitoral maior que a Refinaria em Bacabeira.
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e isso mesmo, ta certo governador, eles pensam q vao falar as merdas e ficar por isso mesno, estao se lascando com vc q conhece bem as leis.
QUANDO ESSE MESMO TRIBUNAL VIROU AS COSTAS PARA O POVO NO GOVERNO DA PROPINEIRA roseana, PARA NÃO PAGAR A URV DOS FUNCIONARIOS, TU NÃO FALOU NADA, CAUSA JULGADA PELO STF.
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