Leio numa pesquisa feita sobre novelas uma revelação que surpreende e não honra muito o gênero humano, mas ao mesmo tempo mostra como a sociedade moderna, em vez de transformar e melhorar o homem, está criando uma sociedade em que a violência vence o bem. Diz a pesquisa que o público admira mais os vilões, os malvados e os anti-heróis do que os heróis. Gosta mais dos indiferentes à bondade do que daqueles que são bons e fazem as coisas certas.
Acredito que a violência que extrapola o sentimento individual e se derrama por toda sociedade nasce nessa exaltação aos que são super-homens, capazes de destruir tudo e de matar sempre com uma exibição de força e crueldade. Essa educação começa nos jogos infantis, nas batalhas em que ganham os que matam mais e em que o triunfo está ligado aos mais cruéis. Vejam-se os bonecos que os meninos mais desejam: são monstros que exibem um corpo de exacerbação da força e, ao mesmo tempo, usam armas capazes de destruir em massa.
Já não causam admiração – afirma a pesquisa – aqueles que são movidos por sentimentos bons, que fazem o bem e que compõem uma personalidade de bons sentimentos, altruísmo, gestos de grandeza e amor. Mais admiráveis os valentes, indiferentes à bondade e prontos a cometer atrocidades para derrotar seus contendores. Freud dividia a psique humana em ID, que é a base da individualidade, o instinto, sem barreiras morais. Aí ficam todos os desejos, os impulsos, a base da violência. Depois vem o SUPEREGO, que é a antítese do ID, que contém os valores morais que moldam a consciência de cada um. E por fim o EGO, que serve de juiz entre o ID e SUPEREGO.
Os vilões, os bandidos, os cruéis são aqueles que desprezam tudo, sem limites para dar vazão ao instinto. Aí estão os hediondos, capazes de fazer qualquer barbaridade. Estes últimos dias estamos vendo o matador coletivo, em uma escola no Oregon, nos Estados Unidos, onde esse crime está se repetindo cada vez mais, e o matador em série, aqui no Brasil, que matava por matar, enterrando dentro de sua casa.
As novelas já encontraram uma fórmula de colocar um mau caráter com jeito de bonzinho, para atrair simpatia e depois se revelar o que verdadeiramente é. Mas deixa uma certa admiração e estimula, algumas vezes, uma torcida para que vença. O Coringa, inimigo do Batman, tem seu público admirador, apesar de sua malvadez.
Desapareceram os filmes do bom mocinho, do amor puro, da exaltação da bondade. Da violência das pessoas, vamos para a violência das gangues, do crime organizado, das máfias, das ruas, do banditismo; e chegamos às guerrilhas espalhadas no mundo inteiro e até à violência entre as nações, como se assiste diariamente há muitos anos no Oriente Médio, na Síria, na Líbia, no Iraque. Há coisa mais cruel do que esse Exercito Islâmico, degolando, colocando crianças para cometer atrocidades e gerando essas cenas horríveis de multidões e multidões fugindo de suas casas. Li outro dia uma declaração de um emigrante que ia da África para a Itália: “Se vou morrer, tanto faz morrer afogados no Mediterrâneo ou degolado na Líbia.”
O que dizer de tudo isso? Recitar Drummond: “Mundo, mundo vasto mundo/ se eu me chamasse Raimundo/ seria uma rima, não seria uma solução”.
perdi meu tempo para lê essa idiotice. realmente, esse texto mostra uma falsa conjectura, fruto de uma inépcia intelectual acerca da realidade
Nenhuma surpresa Presidente Sarney, afinal o que vemos no Maranhão e no Brasil são os “vilões” terem vez, voz e comando na política, a sociedade é permissiva com todas as mazelas que ocorrem no dia a dia.
Dois exemplos foram dados recentemente nos posts do BLOG, o desrespeito ao consumidor por uma empresa quando intencionalmente retarda o horário de um show, e o caso dos assaltos no RENASCENÇA, na região do CEUMA, a inação do poder público gerando insegurança…
Sabe me dizer quem realmente é culpado pelo atrazo do Maranhão?
Uns imbecís que têm liberdade de vilipendiar,o SARNEY.