Condenação do dono da Franere reacende debate sobre “Escândalo do Babaçu”

stenioFoi praticamente instantâneo: bastou o Blog do Gilberto Léda anunciar a condenação do empresário Marcos Regadas (leia-se Franere) – pela derrubada de palmeiras de Babaçu para construção de um condomínio (reveja) – para que leitores relembrassem o nebuloso caso que ficou conhecido como “Escândalo do Babaçu”.

O caso remonta a 2011.

Naquele ano, a Assembleia Legislativa aprovou a Lei Anti-Babaçu – que flexibilizava a derrubada de palmeiras no estado mediante compensação ambiental.

Polêmica, a lei aprovada pelos deputados maranhenses acabou sob suspeita depois que surgiram especulações de que empreiteiros da construção civil teriam pago R$ 1,5 milhão para ela passasse em plenário sem problemas.

O dinheiro teria sido repassado ao deputado Stênio Rezende (PMDB), para que este o dividisse entre 30 parlamentares. Mas a propina não chegou ao destino, e o caso acabou estourando (relembre).

Uma sindicância foi aberta. Rezende chegou a prestar depoimento (leia mais). O Ministério Público entrou nas investigações, que, no entanto, não deram em nada.

Sem punição a ninguém, restou aos mesmos deputados que aprovaram a Lei Anti-Babaçu, aprovar um projeto do deputado César Pires (DEM), revogado o dispositivo (reveja).

E encerrou-se a história…

Um comentário em “Condenação do dono da Franere reacende debate sobre “Escândalo do Babaçu”

  1. Rapá. Realmente a derrubada das palmeiras deixou o Maranhão mais pobre. Muito mais pobre. Um verdadeiro desastre ambiental. A temperatura do globo terrestre aumentou bastante.É O FIM.

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