“Que Deus faça de 2016 um ano de paz”, pede José Sarney

sarney1Esperança e Fraternidade

Da Coluna do Sarney

Já estamos em 2016. Há vários calendários e várias maneiras de contar o tempo, mas o nosso, que acabou sendo adotado na maior parte do mundo, é o calendário romano, reformado por Júlio César em 46 AC, e corrigido pelo Papa Gregório XIII em 1582. A aceitação da passagem do juliano para o gregoriano foi demorada mesmo nos países cristãos — os protestantes levaram até 170 anos, os ortodoxos até 330 — e na China foi iniciativa dos comunistas.

Mas além do calendário gregoriano existem outros calendários, que são celebrados e mantém a tradição de cada povo, como o muçulmano, o judaico, o hindu (atualmente unificado no calendário saka), o chinês, o budista, os iranianos (persa e bahá’i) e muitos outros. A verdade é que a o tempo foi uma criação do homem, e queríamos contá-lo quando ele é incontável, porque é eterno, sem começo nem fim. Hoje há um marco aceitável por um grupo de astrólogos de que o mundo começou com a explosão do Big-Bang.

Meu pai tinha por tradição passar o Natal e a noite de Ano Novo rezando — ele dizia que era mais para agradecer o Ano Velho, que todos costumam caricaturar, do que o ano que chegava. O Ano Velho já era a graça da vida e o Ano Novo era a esperança, o nosso desejo de que fosse bom, de paz e de união. Agradecer a Deus o ano que passou e pedir a Ele que o Novo Ano traga felicidade, transformando a sua chegada numa grande festa universal de confraternização entre os homens, pedindo a paz, as duas: a paz entre os homens, os povos e as nações, as pessoas e os povos; e a paz interior, esta que é tranquilidade, a ausência de males, a minha paz, eu com eu mesmo.

É esta paz a paz que pregava o Cristo, saudando a todos com a expressão “a paz esteja contigo”. Outra maneira de dizer “amai-vos uns aos outros” e “paz na Terra aos homens de boa vontade”.

É portanto o Ano Novo um momento de gratidão, de fraternidade e de esperança. Gratidão pela vida vivida no ano que passou, fraternidade na confraternização dos homens e esperança de melhores dias, onde a maior graça é a paz. Ela significa consolo aos que sofrem, paciência aos que estão atormentados.

João Paulo II lembrou e deu vida nova à expressão do Cristo na tempestade: “Não temais.” Era o vento que ameaçava, e ele quis mostrar que, se não devemos temer o vento, não devemos temer os desafios da vida.

O princípio do ano, janeiro, tem o nome inspirado pelo deus romano Janus, com suas duas faces, uma voltada para o passado, outra para o futuro. Era o primeiro deus a quem se rezava nas preces públicas, e, assim, o deus da travessia, dos caminhos, das portas para serem atravessadas e vencidas.

Que Deus faça de 2016 um ano de paz, entre os homens e em nós mesmos, dando às nossas famílias esperança, união, prosperidade e amor.

4 pensou em ““Que Deus faça de 2016 um ano de paz”, pede José Sarney

  1. Acho q se deve deixar de lado o politico e enxerga o ser humano sábio que escreveu o artigo, devemos deixa de lado sua ideologia e focarmos na sua sabedoria o Sarney so isso que faz falam pq ele gasta seu tempo estudando e não falando de a b c então parem de fazer propaganda e aprendam com quem Sab

  2. bela mensagem de paz e isto que as pessoas precisam desejar A PAZ. NOS ESTAMOS NO MUNDO MAS NAO PERTENCEMOS AO MUNDO SOMOS DO CEU

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