“Copista de um país que vende sua cidadania”, diz JB sobre The Economist

Do Jornal do Brasil

economistEspecialistas em copismo na imprensa analisaram a reportagem publicada por The Economist no dia 2 de janeiro, e destacaram que, ao colocar o Brasil em sua capa, vê-se claramente que esse jornal dá a importância que nós merecemos.

Afinal, é mais fácil falar do Brasil do que falar sobre quem matou Lady Di, ou falar por que o Palácio de Buckingham está com goteiras. É mais fácil falar do Brasil do que falar de um país que vende sua cidadania por 2 milhões de libras. País que vende sua cidadania é um país que deveria se envergonhar, não do mundo, mas dos seus cidadãos.

Um cidadão que nasce, trabalha, dá o seu suor, presta serviço militar, e tem gerações que sofreram com guerras possui, em sua pátria, o mesmo direito de estrangeiros que, com quantias miseráveis do butim de seus pais – muitas vezes ditadores assassinos ou empreiteiros que quebraram a nação – pagam pela cidadania. Aliás, pagam para ter a mesma cidadania do país que tem uma revista como esta, que se dá ao luxo de, sem olhar no espelho, agredir e fomentar a desestabilização social de países que não vendem cidadanias, nem permitem que marginais de outros países vivam aqui.

Quando um marginal estrangeiro viveu aqui, como foi o caso de Ronald Biggs, só não foi repatriado por falta de documentos internacionais. Vivia fiscalizado pela lei e pela polícia, mas não comprou a cidadania brasileira com o produto do roubo do trem pagador.

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A ‘The Economist’ e o umbigo inglês

2 pensou em ““Copista de um país que vende sua cidadania”, diz JB sobre The Economist

  1. Parabéns pela postagem! Como diz mamãe, só quem pode bater no meu filho sou eu, porque fui eu que pari!

  2. Em nenhum momento Mauro Santayana desmente o colapso o qual o Brasil está, tenta inutilmente desqualificar a revista inglesa. Esquece que enfrentamos uma perigosa volatilidade cambial e monetária e uma brutal crise fiscal. No que diz respeito da revista ser vendida para capital não inglês, qual o problema disso? Bem-vindo a uma economia de mercado dinâmica. O próprio JB teve que mudar sua plataforma para fechar a conta no final do mês…

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