Documentos apreendidos pela Polícia Federal listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos políticos. É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela descoberta e revelada ontem (22.mar.2016) pela força-tarefa da Operação Lava Jato.
As planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ”. Foram apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”, realizada no dia 22.fev.2016.
Como eram de uma operação de 1 mês atrás e só foram divulgados públicos ontem (22.mar) pelo juiz federal Sérgio Moro, os documentos acabaram não sendo mencionados no noticiário sobre a Lava Jato.
As planilhas são riquíssimas em detalhes –embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente ser considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato.
Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo: são mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.
A apuração é dos repórteres do UOL André Shalders e Mateus Netzel. Eis exemplos de planilhas apreendidas (clique nas imagens para ampliar):
A maior parte do material é formada por tabelas com menções a políticos e a partidos.
Várias dessas planilhas trazem nomes, cargos, partidos, valores recebidos e até apelidos atribuídos aos políticos.
Algumas tabelas parecem fazer menção a doações de campanha registradas no TSE. Há CNPJs e números de contas usadas pelos partidos em 2010, por exemplo.
Parte significativa da contabilidade se refere à campanha eleitoral de 2012, quando foram eleitos prefeitos e vereadores. As informações declaradas no SPCE (Sistema de Prestação de Contas Eleitorais, do TSE) desse ano não correspondem às dispostas nas tabelas. Na planilha acima, por exemplo, as siglas OTP e FOZ aparecem assinaladas ao lado de diversos candidatos, mas nem Odebrecht TransPort nem Odebrecht Ambiental (Foz do Brasil) realizaram doações registradas naquela eleição.
RAPAZ ATÉ SARNEY O ESCRITOR RECEBEU PROPINA POLICIA FEDERAL […]
Esqueceu de citar na sua lista, JOSÉ SARNEY.
esqueci de citar? a lista está toda no blog do fernando rodrigues, para onde direcionei um link, já que o texto é muito grande. está tudo lá: Sarney, Manuela Dávila… resta sbaer apenas quem recebeu doação lícita e quem não…
José Sarney na lista…éguas doido! O que tem de pmdebista é brincadeira e a maioria são a favor do impeachment da presidente. Quanta coerência.
Bela “mesada” hein Escritor?
E agora Gilberto leda até o teu chefe Sarney, tá envolvido até o pescoço..Sarney e a família nunca pensaram no Maranhão e sim em interesse próprio. ..É uma vergonha para o Maranhã.
e agora, daniel?
A grande verdade é que estas “doações” são feitas a pretexto de ter destinações pra campanhas políticas, só que, no entanto a grande maioria dos políticos fazem é embolsar mesmo toda a grana e/ou são incorporadas aos seus patrimônios e de suas empresas.
Agora me digam como é que essas obras poderiam prestar ou ter durabilidade??? Tinha político por aqui que achava isso uma grande banalidade!!!!