O diretor do Hospital do Câncer Tarquínio Lopes, José Maria, confirmou no fim de semana, em conversa com médicos da unidade, uma informação que já vinha sendo investigada pelo Blog do Gilberto Léda há uma semana: pacientes da rede estadual de Saúde podem morrer por deficiência das usinas de oxigênio dos hospitais públicos estaduais.
A denúncia inicial fazia referência a problemas em unidades do interior do estado. Mas uma pane no Hospital do Câncer, no fim de semana, comprova que o caso é ainda mais grave.
No sábado (9), José Maria disparou um comunicado aos médicos do Tarquínio Lopes relatando “sério problema” na usina de oxigênio do hospital, que “não será de breve resolução!”.
Foi um desespero.
Pacientes precisaram ser transferidos às pressas, em ventilação mecânica. Aqueles que tinham necessidade imediata precisaram esperar a chegada de cilindros de oxigênio.
O hospital parou de receber pacientes no Serviço de Pronto Atendimento – outra recomendação da direção – e as cirurgias eletivas foram suspensas “até segunda ordem”.
No interior, por enquanto, apesar dos problemas os hospitais que dispõem do mesmo sistema de usinas seguem funcionando.
Um risco.
Críticas
O uso de usinas de oxigênio ainda não é uma unanimidade entre a classe médica e tem recebido críticas.
Normalmente, quando um hospital é abastecido por cilindros de oxigênio, consegue-se 100% de pureza.
No caso das usinas – que captam o ar do ambiente e filtram o oxigênio – garante-se até 95%.
A verdade é que tudo que Ricardo Murad deixou era pra ter continuidade e ate melhorar, mas por perseguição política esse governador esquece que quem sofre com tudo isso é a população. Vamos dar o troco agora na eleição para prefeito de São Luís e em 2018 vamos tirar esse comunista do palácio dos leões.
Quando a usina da upa do aracagy pegou fogo, a época de Roseana e Murad, nem um de vcs relatou algo. Agora por muito menos gritam, reclamam
Dois pesos e duas medidas
se o diretor do hospital mostra-se preocupado com a situação, determinando a transferência de pacientes, isso não é um caso relevante a se relatado?
Vale ressaltar que desde o final do ano de 2015, por decreto do governo do estado as manutenções preventivas e corretivas das usinas ocorrem por conta e risco do próprio estado. Este por sua vez, não possui corpo técnico especializado, material e equipamentos para tal feito. Colocando em risco a vida de diversos pacientes!