O prefeito de Timon, Luciano Leitoa, presidente estadual do PSB, reagiu ontem (27), nas redes sociais, aos recentes movimentos do senador Roberto Rocha que, dizem nos bastidores, tenta tomar para si, via direção nacional, o controle do partido, de olho nas eleições deste ano principalmente em São Luís.
Num longo comunicado, Leitoa diz que Rocha tem o direito de discordar, mas insinua que ele aje por um projeto pessoal.
“Tenho procurado, ao longo do nosso mandato à frente do PSB, alimentar a democracia interna do partido ouvindo nossas bases, dando espaço aos movimentos organizados e, principalmente, buscando a construção coletiva de um partido que esteja a serviço do nosso povo e de nossa sociedade, e jamais a reboque de um projeto político pessoal”, escreveu.
Conta ainda que ajudou na eleição do senador – ao garantir as condições para que o ex-governador José Reinaldo abdicasse da disputa – e reclama que isso custou ao seu grupo político a não eleição direta de Rafael Leitoa (PDT), seu primo, que acabou como primeiro suplente na Assembleia Legislativa.
“Ganharam as eleições em Timon os nossos candidatos a governador, Flávio Dino, com 46.359 (64,98%), e, para senador, Roberto Rocha, com 37.370 (54,68%), o que lhe deu uma margem de mais de 10% acima de seu oponente direto. Como não há vitórias sem custos, coube ao nosso grupo político arcar com o ônus de sacrificar a candidatura de nosso grupo a deputado estadual que não obteve êxito por menos de três mil votos. Como ficamos impossibilitados de trocar apoio com quaisquer outros candidatos diante do compromisso com Roberto Rocha e Zé Reinaldo, amargamos a primeira suplência”, comlpetou Leitoa, que finaliza o texto fazendo uma espécie de convocação a Roberto Rocha.
“Convido-o a participar da reunião do diretório estadual do partido no próximo sábado (30) e, diante de dirigentes, militantes e movimentos organizados, exponha sua posição e faça valer seu direito de discordar”, concluiu.
Leia aqui a íntegra da carta.
Efetivamente uma agremiação partidária é composta por aglutinar pessoas com o mesmo interesse. É um verdadeiro paradoxo se pensar o contrário. Lógico que discussões e opiniões opostas fazem parte do cotidiano do partido, entretanto, no sentido de se convergir a uma posição única.
Essa discórdia não deve ser publicizada, impõe primeiro aos componentes dissuadi-la no âmbito interno e a partir do senso comum encontrado noticiar.
Existem assuntos muito mais importantes em pauta, inclusive no momento de crise, por exemplo, novas alternativas para superá-las.
Prefeito e Senador quem vos legitimou suas representações espera muito mais dos senhores.